sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Procuradoria manda arquivar ação do PSDB contra “blogs sujos”.

publicado em 1 de agosto de 2012 às 10:26
Erich Decat, de Brasília, na Folha de S. Paulo, dica de Stanley Burburinho
Em parecer apresentado nesta terça-feira (31), a Procuradoria Geral Eleitoral pede o arquivamento da representação apresentada pelo PSDB na qual o partido levanta a suspeita sobre o financiamento com dinheiro público de sites e blogs políticos.

Segundo a representação tucana, a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o Ministério da Saúde estariam entre os patrocinadores de páginas na internet caracterizadas “por elogios excessivos ao PT e ao governo federal e por ataques à oposição”.

O pedido para que a Procuradoria Eleitoral avaliasse suposta ilegalidade foi apresentado pela cúpula tucana na última segunda-feira (23). O parecer de hoje é de autoria do procurador regional da República Adjunto, José Jairo Gomes.

“A representação também não se fez acompanhar de começo de prova hábil a ensejar qualquer investigação de que houve desvio de recursos públicos em prol de blogueiros ou titulares de páginas na internet para que estes atuassem em prol ou contra candidaturas”, diz Gomes em trecho do parecer.

Segundo Gomes, o PSDB fundamentou o pedido de investigação apenas em notícias vinculadas em jornais e revistas que não chegaram nem a ser anexadas junto ao requerimento encaminhado à PGE.

“Sequer se fez acompanhar de cópia das citadas notícias ou mesmo de informações completas de suas fontes”, diz o procurador.

PS do Viomundo: Embora a matéria da Folha não mencione, a representação do PSDB cita os blogs do Luis Nassif e o de Paulo Henrique Amorim.

Fonte:http://www.viomundo.com.br/politica/procuradoria-eleitoral-manda-arquivar-acao-do-psdb-contra-blogueiros.html

Policial assassina Candidato a vereador em São Vicente Ferrer, MA

Valdener Costa Leite teria levado um tiro após resistir a ordem de prisão. O Corpo do candidato será transferido para ser periciado em São Luís.

Clarissa Carramilo Do G1 MA
Candidato a vereador é assassinado em São Vicente Férrer

Um policial é suspeito de assassinar o candidato a vereador de São Vicente Ferrer, Valdener Costa Leite (PMN), de 22 anos, conhecido como “Bio Roots”. 

O crime aconteceu na tarde desta quinta-feira (2), naquela cidade, localizada a 285 quilômetros de São Luís.

Por telefone, o G1 entrou em contato com o superintendente de Polícia Civil do Interior, Jair Paiva, que informou que a vítima teria sido atingida com um tiro na perna e que o disparo teria acertado a veia femural do candidato.

O corpo de Valdener está sendo transferido para São Luís, onde será examinado pela perícia criminal. Jair Paiva disse ainda que a população de São Vicente Ferrer estaria revoltada e chegou a atear fogo no carro de um agente policial.

Agora, os populares ameaçam invadir e destruir a delegacia da cidade. “São atitudes que não vão ajudar a resolver a situação”, completou o superintendente, que disse ainda que apenas após a perícia é que a polícia terá certeza do que realmente aconteceu.

A Secretaria de Segurança do Estado (SSP) confirmou que já tomou providências para reforçar a segurança na cidade. Segundo os assessores do órgão, uma equipe policial já estaria a caminho do município.

Fonte:http://www.dabysantos.com.br/2012/08/03/candidato-a-vereador-e-assassinado-em-sao-vicente-ferrer-ma/

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

UFMA - Greve das Universidades. Planalto encerra negociação


UFMA. Greve dos Professores eu Apoio. 

Paula Filizola -  Sindicato que representa professores de seis universidades aceita proposta salarial. Outras entidades resistem.

O governo federal vai assinar hoje acordo de reajuste salarial com a Federação de Sindicatos dos Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa somente seis das 57 universidades federais que estão paralisadas há 78 dias.

Com o acerto, que prevê correções entre 25% e 45%, o Executivo deu por encerrada a mesa de negociações com os docentes universitários. No entanto, o fim da greve ainda é incerto.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o Sindicato Nacional de Educação Básica, Ciência e Tecnologia (Sinacefe) e a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) mantiveram a rejeição à proposta do Executivo e continuam em greve.

A presidente do Andes-SN, que representa a maioria das instituições, Marinalva Oliveira, afirmou que, no encontro com as entidades, ontem à noite, no Ministério do Planejamento, o governo foi intransigente e manteve, em essência, a desestruturação da carreira docente nas duas propostas apresentadas. “Não houve avanço. Vamos intensificar a greve e mostrar quem tem força política”, ameaçou. Participaram da reunião o secretário de Relações do Trabalho do ministério, Sérgio Mendonça, e representantes do Ministério da Educação.

Mesmo nas instituições aliadas ao Proifes, o fim do movimento precisa ser referendado pelas bases nas assembleias. A expectativa do governo é de que algumas instituições normalizem as atividades a partir da semana que vem. A Universidade Federal de São Carlos (UFScar) já sinalizou que aceita a proposta e deve encerrar a greve.

Pesquisa
De acordo com o presidente do Proifes, Eduardo Rolim, a decisão de aceitar a proposta do governo federal foi baseada no resultado de uma pesquisa on-line com mais de cinco mil docentes de 43 universidades e institutos federais. Segundo ele, individualmente, 74% dos profissionais responderam de maneira favorável ao acordo com o governo.

O resultado contrasta com os números apresentados pelas entidades sindicais. Em 56 das 59 bases das universitárias houve rejeição à propostas do governo.

As 34 assembleias do Sinacefe também se mostraram contrárias. O Planalto, agora, vai formular um projeto de lei de reajuste dos docentes para enviar ao Congresso Nacional até 31 de agosto. De acordo com Executivo, não haverá mais modificações na proposta.

Fonte: http://www2.correiobraziliense.com.br/euestudante/noticias.php?id=31430

São Paulo - Pai manda para a cadeia cinco Policiais Militares que mataram seu filho.


Na segunda-feira, cinco policiais militares do 14.º Batalhão (Osasco) tiveram prisão temporária decretada por suspeita de executar César Dias de Oliveira e Ricardo Tavares da Silva, ambos de 20 anos, na madrugada de 1.º de julho na zona oeste. 
 Agência Estado

O pai de César, Daniel Eustáquio de Oliveira, de 50, não acreditou na versão de "resistência seguida de morte". Pediu licença no trabalho e passou a investigar o caso, dando subsídios para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pedir a prisão dos PMs. Oliveira contou sua história ao jornal O Estado de S.Paulo.

"Trabalhei (na noite do crime) até 1 hora. Sou eletricista da prefeitura de Vargem Grande Paulista. Havia uma festa junina. Pedi para ir embora porque estava com mau pressentimento. Cheguei em casa à 1h30. Naquele sábado, o César e o Ricardo tinham sessões de tatuagem na casa do primo. Precisava ser à noite, porque os dois trabalhavam. O César operava tear em uma indústria têxtil, o Ricardo era repositor em supermercado. Chegariam depois das 3h. Fui dormir.

Às 8h30, o vizinho chega desesperado. ‘Ligaram do Hospital Regional de Osasco, o César sofreu acidente.’ Chego ao hospital e me apresento. O atendente fala: ‘A notícia é a pior possível’. Falei: ‘Meu filho morreu’. E comecei a chorar. Perguntei como. ‘Com cinco tiros.’ Além de tentarem roubar meu filho, deram cinco tiros nele. O atendente fala: ‘Peraí, não foi bandido que matou seu filho, foi a polícia’. Olhei para ele, parei de chorar na hora. ‘Como assim a polícia matou?’ Ele disse: ‘Houve perseguição, ele resistiu à prisão, teve troca de tiro e seu filho morreu. Chegou morto e o rapazinho está em coma’. Eu falei: ‘Não, houve um engano muito feio e grave. Vou provar que meu filho não fez isso’.

Confio no César. Tinha coração bom, nunca gostou de violência. Saí do hospital indignado e fui para a cena do crime. Como trabalhava com informática, tenho a mente muito analítica. Vi erros grotescos logo de cara. Cheguei perto do policial, na calma, sem acusar ninguém. Perguntei: ‘O que houve aqui? Sou pai do dono da moto’. 

O PM responde: ‘Segundo os policiais, dois meliantes viram a viatura e empreenderam fuga. O garoto pegou a arma e atirou. Seu filho caiu da moto e levantou atirando’. Olhei para o rapaz e para a cena e falei: ‘Não sou perito. Mas você não acha que tem coisa errada aqui?’

Segundo PMs, meu filho empreendeu fuga. Estranho: se ele tivesse fugido numa CB 300, você acha que a viatura o alcançaria? Segundo: de acordo com a PM, meu filho estava fugindo com o garupa atirando na viatura. A viatura estaria atrás e a moto, na frente. Por que meu filho está com dois tiros no peito, um na lateral do tórax, um na virilha e outro na perna esquerda? E por que o Ricardo estava com três tiros na perna pela lateral e não por trás?

Terceiro erro: se eles fugiam, estavam velozes ao perderem o controle quando caíram da moto. Me mostra um arranhão nessa moto. Ela está intacta.

Quarto: se meu filho estava fugindo, para perder o controle tem de ter marca da freagem da moto e da polícia. Não tem.

Quinto: se os meninos tivessem caído com a moto, estariam machucados. Eles não tinham hematomas.

Sexto: os meninos foram supostamente socorridos na hora. Não foram. Pela quantidade de sangue, eles ficaram muito tempo no chão.

Sétimo: se ele estivesse fugindo, as marcas de tiros na moto seriam em paralelo ou diagonal. Foram transversais. O PM analisou a cena, olhou para mim e falou: ‘Os policiais fizeram m...’.

Chegando ao DHPP, peguei o BO. A cena do crime era incompatível. Os policiais foram burros, nem montar uma cena eles conseguiram. Fui mostrando as divergências. Um investigador veio gritar comigo. ‘P..., você está tirando a polícia? Tem uma testemunha. Um rapaz que mora em Carapicuíba, na Cohab I’. Questionei: o que esse morador de Carapicuíba estava fazendo às 3h no Rio Pequeno?

Nos dias seguintes, fui ao DHPP prestar depoimento. Falei que meu filho é inocente e policiais me olharam daquele jeito, pensando ‘todos falam a mesma coisa’. Fui mostrando para eles, na calma, na paciência. Passei cinco dias indo todo dia ao DHPP, levando testemunhas. Uma assistiu à cena do começo ao fim. Com 12 anos, a moça havia perdido um irmão assassinado por policial. Por isso me ajudou. Descobri mais quatro testemunhas, mas elas não foram de jeito nenhum.

Fui a uma favela, onde os mesmos PMs estiveram cinco minutos antes. Entrei numa biqueira e colocaram revólver na minha cabeça. Soube que dois traficantes tinham sido feridos. Achei no local um carro que tinha sido atingido pelos disparos. O objetivo era confrontar as cápsulas. Levei tudo ao DHPP. No quinto dia, um investigador falou: ‘Pelo seu depoimento, a gente passou a olhar a perícia e as informações com outros olhos’. 

Na segunda-feira, meu advogado me telefona: ‘Foram executadas cinco ordens de prisão dos policiais que mataram seu filho’.

Meu filho sempre foi tranquilo. Sempre estudou, nunca gostou de bagunça ou farra. Pensava fazer faculdade de Desenho, adiada porque trabalhava em regime de escala há dois anos. Arma, mas nem de brinquedo entrou na minha casa. No videogame, tinha joguinhos bobos, de estratégia, nada de tiros. Quando não estava trabalhando, estava no computador ou vendo desenho. Assistia Bob Esponja, Padrinhos Mágicos. Este era o César que eu criei e eduquei.

Sigo com medo de retaliações. Ouço uma moto, já me preparo. Sei que corro risco. Tatuei o rosto do meu filho no braço. Embaixo, escrevi ‘herói’. Aos 20 anos, ele já era homem. Nunca fez nada de errado.

Quero olhar para o rosto dele todo dia, até o fim da minha vida." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Cientistas negam aquecimento global em carta à Presidente Dilma.

Aquecimento global ?
Carta aberta à presidente Dilma Rousseff.
Mudanças climáticas: hora de recobrar o bom senso.
24/05/2012
Exma. Sra.
Dilma Vana Rousseff
Presidente da República Federativa do Brasil
Excelentíssima Senhora Presidente:
Em uma recente reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a senhora afirmou que a fantasia não tem lugar nas discussões sobre um novo paradigma de crescimento – do qual a humanidade necessita, com urgência, para proporcionar a extensão dos benefícios do conhecimento a todas as sociedades do planeta. Na mesma ocasião, a senhora assinalou que o debate sobre o desenvolvimento sustentado precisa ser pautado pelo direito dos povos ao progresso, com o devido fundamento científico.
Assim sendo, permita-nos complementar tais formulações, destacando o fato de que as discussões sobre o tema central da agenda ambiental, as mudanças climáticas, têm sido pautadas, predominantemente, por motivações ideológicas, políticas, acadêmicas e econômicas restritas. Isto as têm afastado, não apenas dos princípios basilares da prática científica, como também dos interesses maiores das sociedades de todo o mundo, inclusive a brasileira. Por isso, apresentamos-lhe as considerações a seguir.
1) Não há evidências físicas da influência humana no clima global:
A despeito de todo o sensacionalismo a respeito, não existe qualquer evidência física observada no mundo real que permita demonstrar que as mudanças climáticas globais, ocorridas desde a revolução industrial do século XVIII, sejam anômalas em relação às ocorridas anteriormente, no passado histórico e geológico – anomalias que, se ocorressem, caracterizariam a influência humana.
Todos os prognósticos que indicam elevações exageradas das temperaturas e dos níveis do mar, nas décadas vindouras, além de outros efeitos negativos atribuídos ao lançamento de compostos de carbono de origem humana (antropogênicos) na atmosfera, baseiam-se em projeções de modelos matemáticos, que constituem apenas simplificações limitadas do sistema climático – e, portanto, não deveriam ser usados para fundamentar políticas públicas e estratégias de longo alcance e com grandes impactos socioeconômicos de âmbito global.
A influência humana no clima restringe-se às cidades e seus entornos, em situações específicas de calmarias, sendo estes efeitos bastante conhecidos, mas sem influência em escala planetária.
Para que a ação humana no clima global ficasse demonstrada, seria preciso que, nos últimos dois séculos, estivessem ocorrendo níveis inusitadamente altos de temperaturas e níveis do mar e, principalmente, que as suas taxas de variação (gradientes) fossem superiores às verificadas anteriormente.
O relatório de 2007 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) registra que, no período 1850-2000, as temperaturas aumentaram 0,74°C, e que, entre 1870 e 2000, os níveis do mar subiram 0,2 m.
Ora, ao longo do Holoceno, a época geológica correspondente aos últimos 12.000 anos em que a civilização tem existido, houve diversos períodos com temperaturas mais altas que as atuais. No Holoceno Médio, há 5.000-6.000 anos, as temperaturas médias chegaram a ser 2-3°C superiores às atuais, enquanto os níveis do mar atingiam até 3 metros acima do atual. Igualmente, nos períodos quentes conhecidos como Minoano (1500-1200 a.C.), Romano (séc. VI a.C.-V d.C.) e Medieval (séc. X-XIII d.C.), as temperaturas atingiram mais de 1°C acima das atuais.
Quanto às taxas de variação desses indicadores, não se observa qualquer aceleração anormal delas nos últimos dois séculos. Ao contrário, nos últimos 20.000 anos, desde o início do degelo da última glaciação, houve períodos em que as variações de temperaturas e níveis do mar chegaram a ser uma ordem de grandeza mais rápidas que as verificadas desde o século XIX.
Entre 12.900 e 11.600 anos atrás, no período frio denominado Dryas Recente, as temperaturas caíram cerca de 8°C em menos de 50 anos e, ao término dele, voltaram a subir na mesma proporção, em pouco mais de meio século.
Quanto ao nível do mar, ele subiu cerca de 120 metros, entre 18.000 e 6.000 anos atrás, o que equivale a uma taxa média de 1 metro por século, suficiente para impactar visualmente as gerações sucessivas das populações que habitavam as margens continentais. No período entre 14.650 e 14.300 anos atrás, a elevação foi ainda mais rápida, atingindo cerca de 14 metros em apenas 350 anos – equivalente a 4 m por século.
Por conseguinte, as variações observadas no período da industrialização se enquadram, com muita folga, dentro da faixa de oscilações naturais do clima e, portanto, não podem ser atribuídas ao uso dos combustíveis fósseis ou a qualquer outro tipo de atividade vinculada ao desenvolvimento humano.
Tais dados representam apenas uma ínfima fração das evidências proporcionadas por, literalmente, milhares de estudos realizados em todos os continentes, por cientistas de dezenas de países, devidamente publicados na literatura científica internacional. Desafortunadamente, é raro que algum destes estudos ganhe repercussão na mídia, quase sempre mais inclinada à promoção de um alarmismo sensacionalista e desorientador.
2) A hipótese “antropogênica” é um desserviço à ciência:
A boa prática científica pressupõe a busca permanente de uma convergência entre hipóteses e evidências. Como a hipótese do aquecimento global antropogênico (AGA) não se fundamenta em evidências físicas observadas, a insistência na sua preservação representa um grande desserviço à ciência e à sua necessária colocação a serviço do progresso da humanidade.
A história registra numerosos exemplos dos efeitos nefastos do atrelamento da ciência a ideologias e outros interesses restritos. Nos países da antiga URSS, as ciências biológicas e agrícolas ainda se ressentem das consequências do atraso de décadas provocado pela sua subordinação aos ditames e à truculência de Trofim D. Lysenko, apoiado pelo ditador Josef Stálin e seus sucessores imediatos, que rejeitava a genética, mesmo diante dos avanços obtidos por cientistas de todo o mundo, inclusive na própria URSS, por considerá-la uma ciência “burguesa e antirrevolucionária”.
O empenho na imposição do AGA, sem as devidas evidências, equivale a uma versão atual do”lysenkoísmo”, que tem custado caro à humanidade, em recursos humanos, técnicos e econômicos desperdiçados com um problema inexistente.
Ademais, ao conferir ao dióxido de carbono (CO2) e outros gases produzidos pelas atividades humanas o papel de principais protagonistas da dinâmica climática, a hipótese do AGA simplifica e distorce um processo extremamente complexo, no qual interagem fatores astrofísicos, atmosféricos, geológicos, geomorfológicos, oceânicos e biológicos, que a ciência apenas começa a entender em sua abrangência.
Um exemplo dos riscos dessa simplificação é a possibilidade real de que o período até a década de 2030 experimente um considerável resfriamento, em vez de aquecimento, devido ao efeito combinado de um período de baixa atividade solar e de uma fase de resfriamento do oceano Pacífico (Oscilação Decadal do Pacífico, ODP), em um cenário semelhante ao verificado entre 1947-1976. Vale observar que, naquele intervalo, o Brasil experimentou uma redução de 10-30% nas chuvas, o que acarretou problemas de abastecimento de água e geração elétrica, além de um aumento das geadas fortes, que muito contribuíram para erradicar o café no Paraná. Se tais condições se repetirem, o País poderá ter sérios problemas, inclusive, nas áreas de expansão da fronteira agrícola das regiões Centro-Oeste e Norte e na geração hidrelétrica (particularmente, considerando a proliferação de reservatórios “a fio d’água”,impostos pelas restrições ambientais).
A propósito, o decantado limite de 2°C para a elevação das temperaturas, que, supostamente, não poderia ser superado e tem justificado todas as restrições propostas para os combustíveis fósseis, também não tem qualquer base científica: trata-se de uma criação “política” do físico Hans-Joachim Schellnhuber, assessor científico do governo alemão, como admitido por ele próprio, em uma entrevista à revista Der Spiegel (17/10/2010).
3) O alarmismo climático é contraproducente:
O alarmismo que tem caracterizado as discussões sobre as mudanças climáticas é extremamente prejudicial à atitude correta necessária frente a elas, que deve ser orientada pelo bom senso e pelo conceito de resiliência, em lugar de submeter as sociedades a restrições tecnológicas e econômicas absolutamente desnecessárias.
No caso, resiliência significa a flexibilidade das condições físicas de sobrevivência e funcionamento das sociedades, além da capacidade de resposta às emergências, permitindo-lhes reduzir a sua vulnerabilidade às oscilações climáticas e outros fenômenos naturais potencialmente perigosos. Tais requisitos incluem, por exemplo, a redundância de fontes alimentícias (inclusive a disponibilidade de sementes geneticamente modificadas para todas as condições climáticas), capacidade de armazenamento de alimentos, infraestrutura de transportes, energia e comunicações e outros fatores.
Portanto, o caminho mais racional e eficiente para aumentar a resiliência da humanidade, diante das mudanças climáticas inevitáveis, é a elevação geral dos seus níveis de desenvolvimento e progresso aos patamares permitidos pela ciência e pela tecnologia modernas. Além disso, o alarmismo desvia as atenções das emergências e prioridades reais. Um exemplo é a indisponibilidade de sistemas de saneamento básico para mais da metade da população mundial, cujas consequências constituem, de longe, o principal problema ambiental do planeta.
Outro é a falta de acesso à eletricidade, que atinge mais de 1,5 bilhão de pessoas, principalmente, na Ásia, África e América Latina.
No Brasil, sem mencionar o déficit de saneamento, grande parte dos recursos que têm sido alocados a programas vinculados às mudanças climáticas, segundo o enfoque da redução das emissões de carbono, teria uma destinação mais útil à sociedade se fossem empregados na correção de deficiências reais, como: a falta de um satélite meteorológico próprio (de que dispõem países como a China e a Índia); a ampliação e melhor distribuição territorial da rede de estações meteorológicas, inferior aos padrões recomendados pela Organização Meteorológica Mundial, para um território com as dimensões do brasileiro; o aumento do número de radares meteorológicos e a sua interligação aos sistemas de defesa civil; a consolidação de uma base nacional de dados climatológicos, agrupando os dados de todas as estações meteorológicas do País, muitos dos quais sequer foram digitalizados.
4) A “descarbonização” da economia é desnecessária e economicamente deletéria:
Uma vez que as emissões antropogênicas de carbono não provocam impactos verificáveis no clima global, toda a agenda da”descarbonização” da economia, ou “economia de baixo carbono”, se torna desnecessária e contraproducente – sendo, na verdade, uma pseudo-solução para um problema inexistente. A insistência na sua preservação, por força da inércia do status quo, não implicará em qualquer efeito sobre o clima, mas tenderá a aprofundar os seus numerosos impactos negativos.
O principal deles é o encarecimento desnecessário das tarifas de energia e de uma série de atividades econômicas, em razão de: 
a) os pesados subsídios concedidos à exploração de fontes energéticas de baixa eficiência, como a eólica e solar – ademais, inaptas para a geração elétrica de base (e já em retração na União Europeia, que investiu fortemente nelas); 
b) a imposição de cotas e taxas vinculadas às emissões de carbono, como fizeram a Austrália, sob grande rejeição popular, e a União Europeia, para viabilizar o seu mercado de créditos de carbono; 
c) a imposição de medidas de captura e sequestro de carbono (CCS) a várias atividades.
Os principais beneficiários de tais medidas têm sido os fornecedores de equipamentos e serviços de CCS e os participantes dos intrinsecamente inúteis mercados de carbono, que não têm qualquer fundamento econômico real e se sustentam tão somente em uma demanda artificial criada sobre uma necessidade inexistente. Vale acrescentar que tais mercados têm se prestado a toda sorte de atividades fraudulentas, inclusive, no Brasil, onde autoridades federais investigam contratos de carbono ilegais envolvendo tribos indígenas, na Amazônia, e a criação irregular de áreas de proteção ambiental para tais finalidades escusas, no estado de São Paulo.
5) É preciso uma guinada para o futuro:
Pela primeira vez na história, a humanidade detém um acervo de conhecimentos e recursos físicos, técnicos e humanos, para prover a virtual totalidade das necessidades materiais de uma população ainda maior que a atual. Esta perspectiva viabiliza a possibilidade de se universalizar – de uma forma inteiramente sustentável – os níveis gerais de bem-estar usufruídos pelos países mais avançados, em termos de infraestrutura de água, saneamento, energia, transportes, comunicações, serviços de saúde e educação e outras conquistas da vida civilizada moderna. A despeito dos falaciosos argumentos contrários a tal perspectiva, os principais obstáculos à sua concretização, em menos de duas gerações, são mentais e políticos, e não físicos e ambientais.
Para tanto, o alarmismo ambientalista, em geral, e climático, em particular, terá que ser apeado do seu atual pedestal de privilégios imerecidos e substituído por uma estratégia que privilegie os princípios científicos, o bem comum e o bom senso.
A conferência Rio+20 poderá ser uma oportuna plataforma para essa necessária reorientação.
Kenitiro Suguio - Geólogo, Doutor em Geologia Professor Emérito do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP). Membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Luiz Carlos Baldicero Molion - Físico, Doutor em Meteorologia e Pós-doutor em Hidrologia de Florestas Pesquisador Sênior (aposentado) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) Professor Associado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
Fernando de Mello Gomide - Físico, Professor Titular (aposentado) do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) Co-autor do livro Philosophy of Science: Brief History (Amazon Books, 2010, com Marcelo Samuel Berman).
José Bueno Conti - Geógrafo, Doutor em Geografia Física e Livre-docente em Climatologia Professor Titular do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP) Autor do livro Clima e Meio Ambiente (Atual, 2011).
José Carlos Parente de Oliveira - Físico, Doutor em Física e Pós-doutor em Física da Atmosfera Professor Associado (aposentado) da Universidade Federal do Ceará (UFC) Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
Francisco Arthur Silva Vecchia - Engenheiro de Produção, Mestre em Arquitetura e Doutor em Geografia Professor Associado do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (USP) Diretor do Centro de Recursos Hídricos e Ecologia Aplicada (CRHEA).
Ricardo Augusto Felicio - Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia Professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP).
Antonio Jaschke Machado - Meteorologista, Mestre e Doutor em Climatologia. Professor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP).

João Wagner Alencar Castro - Geólogo, Mestre em Sedimentologia e Doutor em Geomorfologia Professor Adjunto do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Chefe do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional / UFRJ. 

Helena Polivanov - Geóloga, Mestra em Geologia de Engenharia e Doutora em Geologia de Engenharia e Ambiental Professora Associada do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Gustavo Macedo de Mello Baptista - Geógrafo, Mestre em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos e Doutor em Geologia Professor Adjunto do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília (UnB) Autor do livro Aquecimento Global: ciência ou religião? (Hinterlândia, 2009).
Paulo Cesar Soares - Geólogo,Doutor em Ciências e Livre-docente em Estratigrafia Professor Titular da UniversidadeFederal do Paraná (UFPR).
Gildo Magalhães dos Santos Filho - Engenheiro Eletrônico, Doutor em História Social e Livre-docente em História da Ciência e Tecnologia Professor Associado do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).
Paulo Cesar Martins Pereira de Azevedo Branco - Geólogo, Pesquisador em Geociências (B-Sênior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências.
Daniela de Souza Onça - Geógrafa, Mestra e Doutora em Climatologia Professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).
Marcos José de Oliveira - Engenheiro Ambiental, Mestre em Engenharia Ambiental e Climatologia Aplicada Doutorando em Geociências Aplicadas na Universidade de Brasília (UnB).
Geraldo Luís Saraiva Lino - Geólogo, coeditor do sítio Alerta em Rede Autor do livro A fraude do aquecimento global: como um fenômeno natural foi convertido numa falsa emergência mundial (Capax Dei, 2009).
Maria Angélica Barreto Ramos - Geóloga, Pesquisadora em Geociências (Senior) do Serviço Geológico do Brasil – CPRM Mestre em Geociências – Opção Geoquímica Ambiental e Especialista em Geoprocessamento e Modelagem Espacial de Dados em Geociências.

Com informações do Diário do Vale.
Fonte: Pecuária.com.br

STF Ação Penal 470. Com a palavra Delúbio Soares.

Com a palavra, Delúbio
Foto: Sérgio Lima/ Folhapress

Em primeira mão, 247 publica artigo escrito por Delúbio Soares em que, de maneira até aqui inédita, ele aborda diretamente a Ação Penal 470, o chamado mensalão; hoje, o ex-tesoureiro do PT e mais 37 réus começarão a ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal; "creio em Deus, no povo e na justiça", diz; leia

02 de Agosto de 2012 às 09:37.
247 – Em primeira mão, 247 publica artigo de Delúbio Soares no qual, de maneira inédita até aqui, ele aborda frontamente a Ação Penal 470, o chamado mensalão, do qual é réu. A partir das 14h00, o Supremo Tribunal Federal começa a julgar o caso. A seguir:

CREIO EM DEUS, NO POVO E NA JUSTIÇA.
Delúbio Soares (*)
Nos mais de três anos em que ocupo esse espaço semanal em centenas de sites, blogs, jornais e revistas de todo Brasil, jamais abordei o tema da Ação Penal 470, popularizada (por equívoco de uns e má-fé de outros) como o "mensalão". Discorri sobre os mais variados temas políticos, sociais e econômicos de nossa atualidade, buscando agregar informações, dados e opiniões ao debate político e à discussão civilizada de nossa realidade nacional. Não fugi do assunto, apenas me guardando para a abordagem objetiva, sincera e sem emocionalismo algum na hora em que ela se fizesse oportuna e necessária.

Em maio de 2009, dirigindo-me aos companheiros do PT reafirmei que "não fui, não sou e nem serei vítima", além de recusar e dispensar esse papel menor. Disse mais: "em todos os momentos de minha vida como professor, como sindicalista e, especialmente, como fundador e militante do Partido dos Trabalhadores, soube dos riscos e das dificuldades.

Não fui um alegre, um néscio, um ingênuo. Escolhi os caminhos a serem percorridos e aceitei os riscos da luta. Mas não fui, senão, em todos os instantes, sem exceção, fiel cumpridor das tarefas que me destinou o PT". E afiançava aos meus companheiros petistas ser um homem sem rancor, sem ressentimentos, sem medo e sem ódio.

De lá para cá, mais de três anos depois, continuo absolutamente isento da companhia insalubre de tais sentimentos, que parecem habitar somente os corações e mentes dos que tentam transformar uma Ação Penal num circo midiático, negando-me a presunção da inocência e colocando a "faca no pescoço" dos magistrados da mais alta e respeitável Corte de nosso país.

Não me furtei ao debate e falei a milhares de pessoas e, também, com o mesmo entusiasmo e respeito para platéias escassas. Fui à sindicatos, universidades, escolas, seccionais da OAB, partidos políticos, onde me convidaram. Trago nas solas dos sapatos a geografia do país que amo, percorrido de ponta a ponta, numa luta desigual, mas reconfortante.

Ingênuos são os que não conseguem ver a mais cristalina das verdades, que brilha sob o sol desse país tropical: a manipulação midiática e as mais abjetas pressões, que pensam se esconder sob o manto roto da cobrança por justiça, são apenas o óbvio e felliniano terceiro turno das seguidas eleições presidenciais que vencemos com Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Vencemos nas urnas e realizamos as mais profundas transformações sociais e econômicas de toda nossa história, retirando 40 milhões de brasileiros da pobreza e os levando à classe média, mas isso parece não ter importância para os veículos que tentam transformar em verdade absoluta uma mentira que lhes é providencial. 

Convivemos em pleno século XXI com elementos anacrônicos, paralisados na década de 50, na "Guerra Fria". Ontem era o "mar de lama" contra Getúlio, a "maioria absoluta" contra JK, a "república sindicalista" contra Jango. Hoje, é o "mensalão". No passado, eram "vivandeiras de quartel", sem votos e com teses esdruxúlas tentando evitar a posse dos eleitos através do descarado golpe de estado. 

Nos dias de hoje, são pauteiros de redação, assassinando reputações e rasgando biografias, buscando pelo engodo o poder que o povo lhes nega seguidamente nas eleições que perdem. Se a verdade não os favorece, dane-se a verdade. Se os fatos não corroboram suas versões, os fatos deixam de ter qualquer importância. Tristes tempos, tristes costumes.

No momento em que o Brasil se apresta a acompanhar o julgamento da Ação Penal 470, o pelotão de fuzilamento moral montado pelos adversários que derrotamos não tem a menor importância. Importantes são os autos do processo e a serenidade dos que irão julgar. Os ódios e ressentimentos, expressos na deplorável fase adjetiva de parte da grande imprensa brasileira, todavia, tiveram o condão pedagógico de mostrar aos brasileiros uma face cruel, até então dissimulada e oculta.

Chegamos ao mais esperado momento do processo em curso. E, às vésperas do início do julgamento, reafirmo tanto a verdade de minha defesa - expressa em memorável trabalho de juristas do porte de Arnaldo Malheiros, Celso Vilardi, Flávia Rahal, Camila Austregésilo Vargas do Amaral e toda equipe,   reconhecidos tanto pelo saber jurídico como pelo firme credo democrático que professam – quanto a inabalável confiança na imparcialidade dos magistrados que o julgarão. Aguardo o veredicto com a serenidade que jamais me abandonou, isento de rancores e firme nos ideais maiores que norteiam minha vida.

Fui, por oito anos, representando a CUT, partícipe da gestão do CODEFAT. Em um desses anos exerci a presidência do Codefat e respondi diretamente por astronômicos valores que, atualizados, superam os 10 bilhões de dólares. Era o governo de Fernando Henrique Cardoso. Na única oportunidade em que o dinheiro público esteve ao alcance das minhas mãos, o Tribunal de Contas da União constatou a seriedade com que lidei com ele, aprovando minhas contas sem reparo algum. Informação por demais relevante, mas tenazmente omitida à opinião pública.

Reafirmo, uma vez mais e por ser a absoluta expressão da verdade dos fatos:  não houve dinheiro público, um centavo sequer, envolvido nos fatos que ocasionaram o atual processo.  Não houve a compra de partidos políticos, de senadores ou de deputados para que votassem matérias de interesse  do governo. Não existiu "mensalão" algum. Não existe o enriquecimento de nenhuma das pessoas denunciadas na Ação Penal 470. Em 394 depoimentos ao longo da investigação, sendo 79 senadores e deputados, não há sequer a citação de algo que lembre, mesmo de longe, compra de votos ou corrupção: ZERO.

Há nos tribunais de todo o Brasil, mofando em tranquilas prateleiras ou dormitando em gavetas providenciais e obsequiosas, processos como a Ação Penal 470, tratando de recursos não contabilizados em campanhas eleitorais. Não somos os únicos, nem os primeiros, nem os pioneiros. Mas, no centro do mais conhecido deles, cabe-nos relembrar tanto a ausência de um centavo sequer de dinheiro público quanto a flagrante, evidente e reconhecida indigência probatória da espetaculosa denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal.

Não creio na judicialização da vida institucional. Nem creio na politização do Poder Judiciário. Creio na Justiça de meu país como creio em Deus e no meu povo. E essa crença vem do coração, da alma, do espírito de luta e dos ideais que movem minha vida pública e acalentam a imorredoura confiança na verdade.

(*) Delúbio Soares é professor.
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Fonte: http://brasil247.com/pt/247/brasil/73017/Com-a-palavra-Delubio.htm

Caravana do 13. Washington visita região da Cidade Operária, recebe apoio da Vila Agrícola APACO e a noite realizou uma grande carreata.

São Luís é 13 - Afonso Manoel e Washington.


Em mais uma caminhada pelos bairros de São Luís, Washington Luiz (PT) esteve na tarde desta quarta-feira na região da Cidade Operária. O candidato a prefeito e o vice, Afonso Manoel (PMDB), receberam o carinho de moradores dos bairros da Cidade Operária, Jardim América e Cidade Olímpica, além de receber o apoio oficial da comunidade da Vila Agrícola APACO, a Associação de Produtores Agrícolas da Cidade Operária. Encerrando o dia Washington Luiz participou de uma grande carreata que saiu da Lagoa da Jansen e percorreu várias ruas adjacentes e Avenida Litorânea.
Bandeiração na Cidade Operária.
A caminhada aconteceu na Avenida Principal do Jardim América, via que concentra grande variedade de estabelecimentos comerciais. Durante o percurso, de cerca de um quilômetro, muitos comerciantes convidaram Washington para conhecer suas lojas, numa atitude de boa recepção e apoio ao candidato da Coligação Juntos Por São Luís. 

Candidato do PTB a Vereador - Pedro Lucas Filho n° 14.000
A região, uma das mais populosas da Ilha, sofre com a pouca oferta de transporte público. Segundo Washington, a melhoria da mobilidade urbana é uma das prioridades de seu plano de governo. “O trânsito caótico de nossa cidade só atrapalha a vida dos passageiros que precisam se deslocar dentro da Ilha e também dos trabalhadores do transporte, que sofrem com congestionamentos que duram o dia inteiro”, opinou. 

Afonso, Marcio 13.222, Washington e Domingas 27.227.
“Contamos com grandes obras do PAC em São Luís que vão ajudar a desafogar o tráfego, mas a Prefeitura precisa fazer sua parte, investindo em transporte público de qualidade e pensando em soluções urbanas, como a construção de passarelas para pedestres e ciclovias seguras”, destacou o candidato ressaltando ainda região da Cidade Operária é tão grande que precisa de uma atenção especial do Poder Público Municipal. 

Caminhada na Cidade OPerária

“O que propomos para a cidade é a descentralização da administração municipal, fazendo da Cidade Operária um pólo de administração regionalizada, para atender aos interesses imediatos da população que aqui reside”, declarou. 

Encerramento da Caminhada na Cidade Olimpica.

Apoio da APACO – Antes da caminhada, Washington recebeu o convite da Vila Agrícola APACO para uma breve visita. Durante o compromisso, a comunidade declarou seu apoio ao candidato do PT. 

“O que esperamos de Washington é o mesmo tratamento que ele tem dado às nossas reivindicações enquanto vice-governador do Estado; nos recebendo, nos tratando com respeito e dando encaminhamento às necessidades de nossa comunidade”, declarou Ledilson Leitão, líder comunitário. 

Ele denunciou algumas retaliações políticas por parte da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que teria parado as obras de terraplanagem das ruas do bairro logo depois que os moradores passaram a colar cartazes de Washington em suas casas. “Nada disso vai nos parar. A gente vai é com Washington”, reafirmou. 
A Vila Agrícola APACO é formada por mais de duzentas famílias, que formaram uma comunidade com produção agrícola familiar consistente. 

“Uma das metas de nosso plano de governo é investir no desenvolvimento da agricultura familiar e o que a APACO vem fazendo há anos por aqui é justamente o que procuramos incentivar”, observou Washington. 

A Carava do PT vai de Brasilia amarela, quem não se lembra dos Mamonas...
Carreata* - A concentração foi na Lagoa, de onde sairam mais de mil carros de todos os tipos.

Participação espetacular na Carreata da equipe do Vereador Osmar Filho, parabéns.

percorreu-se vários bairros Renascença, São Francisco, Ponta da Areia, LItorânea, retornando noamente a Ponta da Areia.

Carava do 13 compareceu a Kombi do Vereador Bulcão nº 15.025.

Muita militancia na rua participação ativa das estruturas de campanha dos Candidatos  Vereadores Osmarzinho e Severino Sales do PMDB, e de vários outros candidatos a Vereadores.  

Caravana do 13 - O Romulo Franco também compareceu n° 10.222.

Tinha de tudo na Carreata, da Brasilia Amarela a Kombi cheia de garotas, foi uma festa democrática com certeza. É o treze chegando ai gente.

em nome da Caravana do 13, Ver. Severino Sales e Comitiva nossos agradecimentos...   
É Washington e Afonso Manoel crescendo nas pesquisas, e aguardem a segunda quinzena de agosto, nosso time receberá reforços de peso, no momento o PT com seus candidatos e coligados, está apenas começando a mobilizar sua militância, vamos a vitória.  


Carreata do 13 adentrando a Avenida Litorânea.
Obrigado a militância e a todos os simpatizantes do PT, participantes desta grande carreata, companheiros sua participação é fundamental, em breve teremos outras. 


São Luís. É Washington Luiz 13, é Osmarzinho 15.678.

Fonte:http://jersanaraujo.blogspot.com.br/2012/08/washington-visita-regiao-da-cidade.html 



* Texto de Chico Barros.