terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Declaração conjunta dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do Irã, da Rússia e da Turquia sobre as medidas acordadas para revitalizar o processo político para pôr fim ao conflito sírio.

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Os Ministros dos Negócios Estrangeiros da República Islâmica do Irã, da Federação da Rússia e da República da Turquia, reunidos em Moscou em 20 de Dezembro de 2016, acordaram no seguinte:

1. O Irã, a Rússia e a Turquia reiteram o seu pleno respeito pela soberania, independência, unidade e integridade territorial da República Árabe Síria enquanto Estado multiétnico, multirreligioso, não sectário, democrático e secular.

2. O Irã, a Rússia e a Turquia estão convencidos de que não existe uma solução militar para o conflito sírio. Reconhecem o papel essencial das Nações Unidas nos esforços para resolver esta crise, em conformidade com a resolução 2254 do Conselho de Segurança das Nações Unidas - CSNU. Os Ministros tomam igualmente nota das decisões do Grupo Internacional de Apoio à Síria (ISSG). Exortam todos os membros da comunidade internacional a cooperarem de boa fé, a fim de eliminar os obstáculos à implementação dos acordos contidos nesses documentos.

3. O Irã, a Rússia e a Turquia acolhem favoravelmente os esforços conjuntos em Aleppo Oriental, permitindo a evacuação voluntária de civis e a partida organizada da oposição armada. Os Ministros também saúdam a evacuação parcial de civis de Fuaa, Kafraia, Zabadani e Madaya. Eles se comprometem a garantir a conclusão do processo sem interrupção e de forma segura. Os Ministros expressam sua gratidão aos representantes do CICV e da OMS por sua ajuda na condução da evacuação.

4. Os Ministros concordam com a importância de expandir o cessar-fogo, a assistência humanitária sem entraves e a livre circulação de civis em todo o país.

5. O Irã, a Rússia e a Turquia exprimem a sua disponibilidade para facilitar e tornar-se os garantes do futuro acordo, em negociação, entre o Governo sírio e a oposição. Convidam todos os outros países com influência sobre a situação no terreno a fazerem o mesmo.

6. Eles acreditam firmemente que este Acordo será instrumental para criar o impulso necessário para a retomada do processo político na Síria de acordo com a resolução 2254 do CSNU.

7. Os Ministros tomam nota da generosa oferta do Presidente do Cazaquistão de acolher as reuniões pertinentes em Astana.

8. O Irã, a Rússia e a Turquia reiteram a sua determinação de lutarem em conjunto contra o ISIL / DAESH e Al-Nusra e de separarem deles grupos armados de oposição.

Link original desta matéria:http://www.voltairenet.org/article194669.html

Conselho de Segurança reúne-se à porta fechada após a prisão de oficiais da OTAN em Allepo.


Rede Voltaire — O Conselho de Segurança da OTAN se reuniu à portas fechadas, na ultima sexta-feira 16 de Dezembro de 2016, quando oficiais da Otan foram presos pela manhã por Forças Especiais Sírias num bunker em Allepo-Leste.

DAMASCO – De acordo com dois relatórios que circularam em Aleppo no mesmo dia, pelo menos 14 oficiais militares da Coalizão liderada pelos Estados unidos foram capturados em um bunker no centro de Aleppo por Forças Especiais sírias.

Fares Shehabi, é parlamentar sírio e chefe da Câmara de Comércio de Aleppo, ele publicou os nomes dos oficiais de aliança na sua página do Facebook no dia 15 de Dezembro (ênfase adicionada):

Mutaz Kanoğlu – Turquia

David Scott Winer – EUA

David Shlomo Aram – Israel

Muhamad Tamimi – Qatar

Muhamad Ahmad Assabian – Arábia

Abd-el-Menham Fahd al Harij – Arábia

Islam Salam Ezzahran Al Hajlan – Arábia

Ahmed Ben Naoufel Al Darij – Arábia

Muhamad Hassan Al Sabihi – Arábia

Hamad Al Fahad Dousri – Arábia

Amjad Qassem Al Tiraoui – Jordan

Qassem Saad Al Shamry – Arábia

Ayman Qassem Al Thahalbi – Arábia

Mohamed Ech-Chafihi El Idrissi – Marroquino

Ouça a entrevista Fares da Shehabi no programa de rádio domingo fio:
http://21stcenturywire.com/2016/12/11/episode-164-sunday-wire-liberation-aleppo-with-guests-fares-shehabi-mp-vanessa-beeley Libertação Aleppo ‘

Além Voltaire.net, o outro relatório original foi fornecida por um jornalista sírio residente em Damasco, Hilal Alcharifihttps://www.facebook.com/ said. h. alcharifi?fref=ts

De acordo com Alcharifi, oficiais capturados “da NATO” eram de uma série de Estados-Membros, incluindo os EUA, França, Alemanha e Turquia, assim como Israel. Aqui está <https://www.facebook.com/said.h.alcharifi/posts/ 1401107103274526> sua declaração (traduzido do francês): “Graças as informações recebidas, as autoridades sírias descobriram a sede do alto escalão dos oficiais ocidentais /OTAN homisiados no porão de uma casa no leste de Aleppo e capturaram eles vivos. Alguns nomes foram dados aos jornalistas sírios, eu incluído. As nacionalidades são Estados Unidos, França, Inglaterra, Alemanha, Israel, Turquia, Arábia, Marrocos, Catar etc. À luz das suas nacionalidades e sua posição, eu lhe asseguro que o governo sírio realizou uma captura muito importante, que deve permitir-lhe conduzir as negociações com os países que tentaram destruí-los.”


LEIA MAIS:

1 - 14 Oficiais Militares da Coalização Internacional foram presos em um Bunker em Aleppo. http://maranauta.blogspot.com.br/2016/12/14-oficiais-militares-da-coalizacao.html



Maranhão. Conselheiros do TCE-MA recebem remunerações superiores ao teto constitucional.

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Esta matéria foi copiada do blog do Marcelo Vieira.
Todos os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão receberam remunerações acima do teto constitucional – em valores líquidos, revela levantamento feito pelo ATUAL7 analisando as folhas salariais de janeiro a novembro deste ano do órgão. São autoridades que têm por missão fiscalizar os gastos públicos, mas que tiveram vencimentos maiores do que os R$ 33.762 pagos aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), maior valor a ser pago aos servidores, de acordo com a Constituição.
Para driblar o teto, o tribunal paga aos conselheiros recursos a títulos variados de “representação de cargo de direção”, “abono de permanência”, “auxílio alimentação”, “auxílio moradia” e “outras indenizações”. Procurado pelo ATUAL7 desde a quinta-feira 15, o TCE-MA não respondeu ao questionamento feito sobre os valores acima do teto recebidos por conselheiros.
O atual presidente da corte de contas, João Jorge Jinkings Pavão, por exemplo, recebeu em outubro o supersalário, líquido, de R$ 64.091,40. O valor é R$ 33.620,30 a mais que o subsídio do próprio conselheiro, fixado em R$ 30.471,10.
Já o presidente eleito do TCE-MA para o biênio 2017–2018 com a ajuda do Palácio dos Leões, José de Ribamar Cardas Furtado, teve os vencimentos super elevados, por pelo menos duas vezes ao longo de 2016, em que responde como vice-presidente da corte. O primeiro supersalário caiu em junho, no valor de R$ 40.714,25. O segundo em outubro, no valor de R$ 57.595,75.
Até mesmo o corregedor do tribunal, conselheiro Raimundo Nonato de Carvalho Lago Júnior, que tem por função a fiscalização e disciplina do órgão — e que por coincidência é tio do secretário estadual de Transparência e Controle, Rodrigo Lago —, foi beneficiado com salários acima do teto constitucional. Em setembro, Lago recebeu vencimentos de R$ 43.279,35.
Da composição do Pleno, o conselheiro-substituto Antônio Blecaute Costa Barbosa foi o único que já começou o ano furando o teto. Blecaute é, na verdade, o campeão dos campeões em supersalários no TCE-MA. Em janeiro, ele recebeu R$ 43.877,59. Um mês depois, em fevereiro, um novo supersalário, desta vez de R$ 44.686,20. Em março, mais um, no mesmo valor percebido em janeiro. Após um rápido intervalo recebendo o valor normal de seus vencimentos, o conselheiro voltou a pegar mais R$ 43.877,59 de supersalário, em junho, e depois em setembro, no valor de R$ 41.373,58. Em outubro, foi o maior supersalário recebido por Blecaute, R$ 62.541,51.
Apenas em questão de vencimentos percebidos num único mês Blecaute fica para trás. Neste quesito, o campeão é o conselheiro Álvaro César de França Ferreira, que somente no mês de novembro recebeu R$ 75.488,53. O valor é mais que o dobro do teto constitucional.
Para barrar esses penduricalhos extrateto que inflam os contracheques e vencimentos, o Senado aprovou semana passada proposta que define quais benefícios podem ser considerados no cálculo do teto constitucional. Falta ainda a votação na Câmara, o que só deverá ocorrer ano que vem.

O que diz a lei.

O Artigo 37, inciso XI, da Emenda Constitucional 41, de 19 de dezembro de 2003, estabelece que: “A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos municípios, o subsídio do prefeito, e nos estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos deputados estaduais e distritais no âmbito do Poder Legislativo, e o subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90,25%) do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável esse limite aos membros do Ministério Público, aos procuradores e aos defensores públicos”.

CNJ vai apurar conduta de dembargador após julgamento do massacre do Carandiru


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Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu apurar a conduta do desembargador Ivan Sartori, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), no julgamento de recurso sobre o massacre do Carandiru. Em 27 de setembro, o magistrado pediu a anulação do júri de primeira instância e a absolvição dos 73 policiais militares condenados pelo assassinato de 111 presos da Casa de Detenção em 1992.

Em outubro, mais de 60 juristas, jornalistas e organizações não governamentais – entre elas a Conectas, a Justiça Global, o Instituto Vladimir Herzog, o Instituto Sou da Paz e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública – enviaram uma reclamação disciplinar ao CNJ pedindo o afastamento de Sartori em caráter liminar e a apuração de abusos, quebra de decoro, falta de isonomia e imparcialidade na condução do caso.

Na decisão assinada no último dia 16, o ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, negou o pedido de liminar, mas determinou a apuração dos fatos alegados “a fim de se aferir eventual violação dos deveres funcionais” por parte de Sartori. O desembargador tem 15 dias para se manifestar.

Entre as alegações das entidades no pedido de liminar, estão que Sartori, ao invocar a tese de legítima defesa, agiu com parcialidade em benefício da Polícia Militar do Estado de São Paulo, violando o direito à fundamentação das decisões judiciais; ao se manifestar nas redes sociais e nos meios de comunicação sobre o caso massacre do Carandiru, violou o dever de decoro; entre outros.

Aposentadoria compulsória
De acordo com a ong Conectas, se concluir que houve de fato irregularidade na conduta, o CNJ pode instaurar um processo administrativo disciplinar contra o magistrado, que seria então julgado por todos os conselheiros. Se for considerado culpado, Sartori pode ser condenado à aposentadoria compulsória.
“A decisão do CNJ de investigar o caso é um reconhecimento importante de que o Judiciário está atento às colocações irresponsáveis e fantasiosas de Ivan Sartori”, disse, em nota, Rafael Custódio, coordenador do programa de Justiça da Conectas. “O desembargador ofendeu os familiares das vítimas e ofendeu a história brasileira, que certamente reconhece o massacre do Carandiru como um de seus mais nefastos e vergonhosos capítulos”.

Histórico
No julgamento do recurso da defesa dos policiais, em setembro, os três desembargadores da 4ª Câmara Criminal do Tribunal do Júri entenderam que não havia elementos para mostrar quais foram os crimes cometidos por cada um dos agentes. Com isso, deverão ser feitos novos julgamentos.

Durante o seu voto, o relator, Sartori, classificou o processo que resultou nas condenações de “revoltante”. Na avaliação dele, houve falha ao identificar quais foram a condutas dos policiais ao entrarem no presídio. “Nesse processo não se sabe quem matou quem, quem fez o quê”, disse, exaltado, ao apresentar sua posição na ocasião.

O magistrado também defendeu a tese de que não houve um massacre, mas que os policiais, na maioria, agiram em legítima defesa, obedecendo a ordens hierárquicas. Depois, por meio de redes sociais, falou da repercussão negativa de sua decisão e que esta estaria relacionada ao financiamento da imprensa e de entidades de direitos humanos pelo crime organizado.

Edição: Fábio Massalli

LEIA MAIS: 
1 - TJSP anula condenações de policiais acusados do Massacre do Carandiru.  http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-09/tjsp-anula-condenacoes-de-policiais-acusados-do-massacre-do-carandiru

2 - MP recorre ao STJ e STF contra anulação do júri do Massacre Carandiru. http://ponte.cartacapital.com.br/mp-recorre-ao-stj-e-stf-contra-anulacao-do-juri-do-massacre-carandiru/


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A Medida Provisória n° 746/2016 ou MP do Ensino Médio, é inconstitucional, diz Procurador Geral da República.

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Para Janot, a proposta para reformar o ensino médio não apresenta os requisitos de relevância e urgência para edição de Medidas Provisória, além de ferir diversos princípios constitucionais.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou, nesta segunda-feira, 19 de dezembro, ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer pela inconstitucionalidade da Medida Provisória (MP) 746/2016, que busca a reforma da ensino médio. A manifestação foi dada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5599, proposta pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). Para Janot, medida provisória, por seu próprio rito abreviado, não é instrumento adequado para reformas estruturais em políticas publicas, menos ainda em esfera crucial para o desenvolvimento do país, como é a educação.

Segundo o Psol, a norma viola os pressupostos exigidos pela Constituição para edição de medidas provisórias. O partido sustenta que seria cristalina a ausência do requisito constitucional da urgência, além de desrespeitar o acesso amplo à educação e dificultar a redução de desigualdades, ao promover verdadeiro retrocesso social.

O procurador-geral concordou com os argumentos. Segundo Janot, há flagrante inobservância dos pressupostos de edição de medida provisória como urgência e pressuposto de provisoriedade de seus efeitos jurídicos. “Demonstração concreta de faltar urgência para edição precipitada da norma está no fato de que, se aprovada pelo Congresso Nacional ainda em 2016, a reforma só será adotada nas escolas em 2018”, argumenta Janot.

O PGR destacou que a discussão da Base Nacional Comum Curricular é complexa e vem sendo feita de maneira participativa há anos, como deve ser, pois não se pode admitir que projeto dessa magnitude e relevância seja precipitado. De acordo com ele, o próprio Ministério da Educação (MEC) demonstra em seu site a complexidade do projeto e a necessidade de participação democrática e amadurecimento.

“Não parece aceitável nem compatível com os princípios constitucionais da finalidade, da eficiência e até da razoabilidade que tal matéria, de forma abrupta, passe a ser objeto de normas contidas em medida provisória, que atropelam do dia para a noite esse esforço técnico e gerencial do próprio MEC, em diálogo com numerosos especialistas e com a comunidade, ao longo de anos”, assinala.

O procurador-geral também aponta que a MP 746/2016 não atende ao requisito da provisoriedade. Ele explica que “o desfazimento dos efeitos da concretização da reforma do ensino médio desenhada pela MP 746/2016 conduziria a grave situação de insegurança jurídica e a severos prejuízos pedagógicos e pessoais para toda a comunidade”.

Para Janot, mudanças a serem implantadas em sistema que envolve 28 redes públicas de ensino (União, estados e Distrito Federal) e ampla rede privada precisam de amadurecimento, estabilidade e segurança jurídica, que o instrumento da medida provisória não pode conferir, por estar sujeito a alterações em curto espaço de tempo pelo Congresso Nacional.

Inconstitucionalidade material – O PGR ainda destaca a inconstitucionalidade material da Medida Provisória 746/2016. Para ele, a norma fere o direito fundamental à educação como preparo para a cidadania e para o trabalho, os princípios constitucionais da educação, em especial o da gestão democrática, e as determinações da Constituição quanto à gestão colaborativa dos sistemas de ensino e quanto ao plano nacional de educação. O objetivo fundamental de redução das desigualdades regionais e o princípio da igualdade são igualmente violados. 

Entre as irregularidades apontadas no parecer, está a supressão indevida do ensino de Artes e Educação Física. Segundo o procurador-geral, artes e cultura são dimensões fundamentais para o pleno desenvolvimento humano, na medida em que aprimoram capacidades importantes como empatia, crítica, pensamento criativo e sensibilidade. “Desse modo, a facultatividade prevista para o ensino da Arte viola, frontalmente, o artigo 206, II, pois, para largas porções de alunos, impedirá o exercício da liberdade de aprender 'o pensamento, a arte e o saber'”, sustenta.

E sobre a Educação Física, o PGR assinala que também é conteúdo essencial aos processos de socialização e formação sadia do indivíduo. Ele explica que a medida provisória, no que se refere  a Educação Física, fere o comando expresso do artigo 217 da Constituição, que torna “dever do Estado fomentar praticas desportivas formais e não-formais”. “Ao dispensar os estabelecimentos de ensino médio de oferecer a disciplina, por torná-la facultativa, a norma atacada segue no sentido exatamente oposto do dever constitucional de fomento da atividade desportiva”, comenta.

O parecer ainda aborda outras irregularidades na proposta como a flexibilização na admissão de profissionais de educação, a supressão do ensino noturno e os itinerários formativos específicos.


Por fim, Janot comenta que, sem debate nem amadurecimento, bons propósitos podem comprometer seriamente todo o arcabouço legislativo relativo a educação. Segundo ele, tudo isso é, obviamente, incompatível com a urgência das medidas provisórias e esse requisito também influencia a tramitação do processo legislativo, que, pela própria concepção dessa espécie legislativa, deve ser expedita e encerrar-se em no máximo 120 dias. “Esse prazo é inibidor de debates sérios, consistentes e aprofundados como os que o tema exige, impede que se convoquem os atores relevantes para apresentar suas perspectivas, experiências e objetivos. Compromete-se inevitavelmente a própria tomada de decisão em assunto absolutamente fundamental para o futuro do pais”, conclui.

Assessoria de Comunicação Estratégica do PGR - Procuradoria-Geral da República - (61) 3105-6400/6405 - pgr-noticias@mpf.mp.br


14 Oficiais Militares da Coalização Internacional foram presos em um Bunker em Aleppo.

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Rede Voltaire informa que de acordo com a preferência dos jihadistas que depuseram suas armas no leste de Aleppo, poderiam escolher pegar os ônibus como destino as cidades de Idlib (Al-Qaeda) ou Rakka (ISIS) estas áreas estão sobre controle dos rebeldes, os guerrilheiros que eram procurados foram entregues à justiça. O translado até os ônibus era garantido pela Síria e pela Rússia, e também de representantes da ONU.

Entre estes guerrilheiros procurados, alguns tentaram escapar se misturando com a população civil. Segundo os serviços de informações, num universo de 120.000 pessoas que passaram pelo processo de registro, sendo determinada a identidade de pouco mais de 1.500 elementos com mandado de captura em aberto, os identificados foram presos.

Segundo o destacado parlamentar Sírio e vice-presidente da Câmara de Comércio de Aleppo, Fares Shehabi, que publicou no Facebook uma lista com os nomes 14 (quatorze) oficiais militares estrangeiros, que foram feitos prisioneiros quando estavam homiziados num bunker subterrâneo da OTAN, capturados pelas Forças do Exercito Sírio.

Veja os nomes constantes nesta lista:

1 - Mumtaz Kanoğlu - Turquia

2 - David Scott Winer – Estados Unidos

3 - Shlomo David Aram - Israel

4 - Mohammed Tamimi - Qatar

5 - Mohammed Ahmed de Assab - Arábia Saudita

6 - Abdül Menham Fahd el Haric - Arábia Saudita

7 - İslam Selam Ezzahran el Haclan - Arábia Saudita

8 - Ahmet Bin Naufel el Daric - Arábia Saudita

9 - Muhammet Hasan el Sabihi - Arábia Saudita

10 - Hamit Fahad el Dusri - Arábia Saudita

11 - Emcet Qasim al Tiravi - Jordania

12 - Kasım Saad el Şamri - Arábia Saudita

13 - Ayman al Tahalb de novembro - Arábia Saudita

14 - Mohammed Salifu mão co-Idrisi - Marrocos

Esta lista contém os nomes dos oficiais que tinham acabado de anunciar a sua identidade. Não há dúvida de que o Exercito Árabe Sírio comunicou aos demais países que envolveram-se nesta guerra contra a Síria que o contato com seus cidadãos prisioneiros também está disponíveis. nenhuma imagem será publicada sobre eles de acordo com a Convenção de Genebra.

Existe ainda uma informação não confirmada da prisão de 42 militares do exercito turco, que atuavam em Aleppo subordinados a dois oficiais franceses que ficam baseados nas proximidades da fronteira libanesa, esta informação foi atribuída a Mikhail Fradkov (chefe do serviço de inteligência russo) que repassou a lista nominal dos prisioneiros ao almirante Edouard Guillaud (Comandante de Pessoal Francês).

Tradução - Murat Ozdemir.

Terrorismo. Embaixador da Rússia em Ancara foi morto a tiros.

Embaixador da Rússia na Turquia, Andrei Karlov
Foto - Embaixador da Rússia, Andrei Karlov.

ATUALIZAÇÃO 2:
Segunda a correspondente Inna Garcia do portal almasdarnews.com, O Embaixador russo morreu após um ataque a tiros na Turquia.

"O Embaixador russo na Turquia, Andrei Karlov, morreu após um ataque a tiros em Ancara, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Um homem armado disparou contra o embaixador russo numa Galeria de Arte Moderna, em Ancara, quando da abertura da exposição fotográfica "A Rússia através dos olhos dos turcos" foi realizada. Testemunhas explicaram que vários tiros foram ouvidos e que o atacante gritou "Fora!".

De acordo com relatos de testemunhas, o atirador disparou no embaixador enquanto este fazia um discurso. O embaixador caiu no chão depois de ser baleado. 

De acordo com informações preliminares, o embaixador foi levado para um hospital, onde morreu minutos depois. O ataque foi perpetrado por um Policial Turco, e além de causar a morte de Andrei Karlov, ele deixou outras três pessoas  feridas." - Link:https://www.almasdarnews.com/article/en-estado-critico-el-embajador-ruso-en-turquia-tras-un-atentado/


ATUALIZAÇÃO 1:
Confirmada a morte do Embaixador da Rússia na Turquia, após ataque em Ancara. O ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou a morte do Embaixador da Rússia na Turquia, Andrei Karlov. O diplomata foi baleado em Ancara.[https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa /201612197217615/]


Segundo noticia divulgada pela imprensa turca, o Embaixador da Rússia em Ancara foi atacado e está gravemente ferido. O agressor realizou diversos disparos contra o diplomata.

Segundo o jornal Hurriyet Daily News, um homem armado invadiu uma galeria de belas artes, em Ancara, onde estava sendo realizada a exposição "Rússia com os olhos dos turcos". Segundo as fontes da publicação, o ataque aconteceu durante o discurso do Embaixador da Rússia, Andrei Karlov. 

Segundo a imprensa local, diversos disparos foram realizados. Uma imagem do agressor foi divulgada no twitter. 



A representante oficial do ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, informou que o órgão está preparando um anúncio oficial sobre o incidente.



Por enquanto a imprensa têm divulgado informações contraditórias sobre o Embaixador ferido. CNN Tuquia divulgou que o Karpov ainda está na galeria e que a polícia iniciou uma troca de tiros com o seu agressor. Antes disso, Hurriet havia publicado que o Karpov já teria sido hospitalizado. 

Hurriyet divulgou uma foto do incidente em sua conta no Twitter. TV turca informou que haveria mais três feridos.​

O ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou o ferimento do Embaixador. Segundo o órgão, o diplomata está sendo atendido no local e ainda não foi removido para o hospital. 

O ataque aconteceu um dia antes da visita do ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, a Moscou, onde está agendada uma reunião sobre a Síria com seus colegas russo e iraniano. 

A RT publicou uma foto de Andrei Karlov, momentos antes do ataque.