quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Carlinhos Cachoeira deixa o presídio da Papuda, em Brasília.

Agência O Globo. Carlinhos Cachoeira está Solto.


Após julgamento, Cachoeira deixa o presídio da Papuda, em Brasília.

Decisão do TJ-DF condena bicheiro a cinco anos de prisão, mas pena deverá ser cumprida em regime semiaberto. Bicheiro foi liberado na madrugada desta quarta-feira.

O  bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, deixou, no início da madrugada desta quarta-feira, 21, o presídio da Papuda, em Brasília. 

Ele foi condenado nesta terça-feira a cinco anos de prisão mais multa, pelos crimes de formação de quadrilha, exploração de jogos e tráfico de influência. Cachoeira estava preso havia nove meses.

A decisão, tomada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF), é resultado das investigações da Operação Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte público. Como a pena imposta ao bicheiro é inferior a oito anos, o regime inicial da prisão deve ser semiaberto com 50 dias multa (cerca de R$ 3 mil). 

A decisão foi tomada pela juíza Ana Cláudia Barreto e ocorre um dia antes da leitura do relatório final da CPI criada para investigar a relação entre políticos e o esquema operado pelo bicheiro.

 

A mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, chegou por volta das 23h à Papuda e disse que reiterava "seu amor" pelo bicheiro. Da prisão, ele deveria voltar para Goiânia.

Pai de Cachoeira, Sebastião de Almeida Ramos comemorou a decisão: "Graças a Deus! Essa prisão estava acabando com todos nós. Ele não merecia isso", afirmou. "Como não estou bem de saúde, vou hoje cedo para Goiânia encontrá-lo. A Justiça está sendo feita", completou o pai.

"Nenhuma prova se produziu. A montanha pariu um rato. Ele tem direito a recorrer em liberdade e essa pena será extinta", resumiu seu advogado Nabor Bulhões.
 
Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou corrupção e exploração ilegal de jogos na esfera federal. Desde então, o empresário ficou preso preventivamente no Distrito Federal e em Goiás. Vários pedidos de liberdade foram formulados nos dois processos, mas sempre esbarravam em decisões que alegavam o alto poder de influência de Cachoeira para mantê-lo preso.

Na Justiça Federal, a última decisão liminar do caso, do dia 15 de outubro , garantia a liberdade do empresário em relação à Operação Monte Carlo. No entanto, ele não pôde ser solto devido aos desdobramentos da Operação Saint-Michel.

 
De acordo com o advogado do empresário, Nabor Bulhões, a decisão da juíza Ana Cláudia Barreto veio no momento em que o TJ estava próximo de conceder liberdade a Cachoeira. “A juíza que decretou a prisão, duríssima, ao receber as razões da defesa e os documentos provando que não tinha motivo para manutenção da prisão porque os crimes imputados de tráfico de influência não ocorreram, permitiu a liberdade. 

Pode ter havido, eventualmente, formação de quadrilha, mas isso não justificava a manutenção da prisão”. De acordo com Bulhões, seu cliente pode ser solto porque os impeditivos relativos à operação Monte Carlo “não prevalecem mais, não tem nada a ver com a situação”.

*Com Agência Brasil e Agência Estado

 

 

Luis Nassif: O caso Fantástico–UFRJ e o papel do CNJLuis Nassif: O caso Fantástico–UFRJ e o papel do CNJ.

 

Luis Nassif em seu Advivo

20.Nov.2012 - O produto notícia sempre explorou a escandalização como um de seus maiores fatores de venda. Não se trata propriamente de serviço público, mas de uma operação comercial que visa vender mais, atrair mais leitores/espectadores e, em alguns casos, pressionar anunciantes ou tomar partido em disputas empresariais ou políticas.

Em algumas oportunidades, o escândalo é um fator de aprimoramento público, forçando a uma maior transparência dos poderes públicos e privados. Mas, mesmo nesses casos, trata-se de um subproduto. O foco do escândalo noticioso é fundamentalmente de caráter comercial.

Como um produto jornalístico, o escândalo é tratado como marketing, da mesma forma que qualquer produto de consumo. E os ingredientes centrais desse marketing são a ampliação de verdadeira dimensão do escândalo, o “esquentamento” da denúncia, como se diz no jargão jornalístico.

Em geral, tende-se a analisar a imprensa apenas como contraponto ao Estado, como representante da opinião pública.

Ora, no universo da opinião pública há um sem-número de personagens: o Estado, os grandes interesses econômicos, os partidos políticos, os demais poderes da República e, principalmente, o cidadão, o indivíduo, frágil, vulnerável em relação aos poderes maiores.

É para este cidadão que deveria se voltar a olhar da Justiça. No entanto, sua única forma de defesa, hoje em dia, são as redes sociais, jamais o Judiciário.

Na semana retrasada, o programa Fantástico anunciou uma matéria bombástica contra a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Falava-se em desvio de dinheiro, lançavam-se suspeitas de enriquecimento ilícito e por aí afora.

Das redes sociais veio o alerta de que estariam cometendo um “assassinato de reputação”. A matéria foi suspensa e transferida para domingo passado, agora com um cuidado jornalístico maior.

E aí se entra em um dos muitos recursos de manipulação de escândalos utilizados atemporalmente pela mídia: a confusão intencional entre problemas administrativos e desvio de recursos. Ou o superdimensionamento de pequenas infrações, tratadas como se fossem grandes crimes contra a ordem pública.

De acordo com o site do Fantástico, há quatro anos a UFRJ começou a ser investigada pelo Ministério Público Federal (MPF) – que provavelmente encaminhou ao programa o inquérito – e pela Advocacia Geral da União (AGU).

Tirando toda a retórica, o caso fica resumido a isto:

1. A UFRJ firmou convênio com o Banco do Brasil que, em troca da administração das contas, pagaria uma quantia anual à instituição. De 2005 a 2009. Segundo o MPF, deveria ter havido licitação. Mas era um banco público e uma instituição pública.

2. O dinheiro foi repassado para uma fundação e não para o orçamento da universidade, e não foi incluído no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Aí se tem uma irregularidade administrativa, sim. 

Mas, na própria matéria, especialistas atestam que quase todas as universidades procedem assim, para não cair no emaranhado burocrático da administração pública. De dois anos para cá mudou a legislação. A matéria reconhece que o contrato com o BB é anterior. Sem escândalo.

O contrato com o BB envolveu a quantia de R$43.520.000 em cinco anos. Não se discute o trabalho do MPF, mas o tratamento jornalístico dado ao episódio.

Os “escândalos” - Identificaram-se, concretamente, as seguintes irregularidades:

1. Um professor utilizou notas frias para justificar despesas (R$10.083,00).

2. Outro professor recebeu por meio de uma empresa dele a quantia de R$27 mil.

3. Contratação de uma empresa para fornecer agendas para a UFRJ (R$27 mil).

4. A concessão de dois restaurantes.

5. O pagamento de R$264 mil a uma empresa que fornecia coquetéis e lanches.

“Esquentando” o escândalo - A nota da UFRJ mostra que a empresa que emitiu a nota não havia desaparecido, mas apenas mudando de endereço. O reitor recebeu o Fantástico e apresentou um balanço do que foi feito com o dinheiro do BB: seminários, congressos e recepções, na manutenção e reformas de prédios, na construção de restaurantes. Em vez de focar nas obras que foram realizadas com os recursos, deu-se destaque para as que não foram.

O vazamento do MPF - O Fantástico recebeu o inquérito antes dos indiciados. Com isso, ficou com o poder de julgar e condenar sete pessoas perante dezenas de milhões de telespectadores. As ressalvas às denúncias só foram entendidas por um diminuto número de espectadores, que sabem diferenciar problemas administrativos de malversação graúda de dinheiro. Mesmo com os cuidados da reportagem, perante a opinião pública estão todos condenados.

O papel do CNJ – 1 - E aí se entra nessa escandalosa iniciativa do ministro Ayres Britto, de criar uma comissão permanente, no âmbito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para garantir a grande mídia contra as ações propostas pelas vítimas. A comissão será composta por integrantes do poder judiciário e por representantes de órgãos de mídia. Não se cogitou sequer de defensores das vítimas de pequenos e grandes crimes.

O papel do CNJ – 2 - Quando ministro do STF, Ayres Britto, a pretexto de acabar com a Lei de Imprensa, deixou um vácuo jurídico que prejudicou fundamentalmente o direito de resposta. Agiu exclusivamente com o propósito de agradar a mídia, principalmente depois que espocaram denúncias sobre o uso do seu nome por seu próprio genro, em ações que passavam pelo STF e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Coincidentemente, as denúncias sumiram do noticiário.

O cidadão desprotegido - Tem-se, agora, o ensaio de uma briga de gigantes. De um lado, Congresso Nacional, partidos políticos; de outro, o Executivo; na terceira ponta, MPF, STF e mídia. E onde fica o cidadão comum? Em nenhum momento, Ayres Britto – ou o próprio STF – pensou no cidadão comum. Este continua à mercê de um Judiciário que entende a mídia com olhos do governante norte-americano do século 18. Muitos assassinatos ainda serão cometidos.

Repórter Brasil: Apenas uma comunidade quilombola foi reconhecida em 2012.

Do Vi o mundo - Repórter Brasil: Apenas uma comunidade quilombola foi reconhecida em 2012. publicado em 20 de novembro de 2012 às 15:40.

Mulheres de comunidade quilombola na Ilha do Marajó, no Pará. Foto: Daniel Santini/Repórter Brasil

Maioria dos descendentes de negros explorados na escravidão continua sem direito de acesso à terra garantido, segundo levantamento da Comissão Pró-Índio de São Paulo por Bianca Pyl e Daniel Santini, em Repórter Brasil.

A maioria dos descentes de negros explorados como escravos no Brasil segue sem direito de acesso à terra garantido. 

Este ano, apenas uma comunidade quilombola, a do Quilombo Chácara de Buriti, de Campo Grande (MS), conseguiu título de posse definitiva por parte do Governo Federal.

Mesmo assim, foram reconhecidos somente 12 hectares dos 44 hectares identificados no Relatório de Identificação de Territórios Quilombolas (RTID) e reinvindicados pelos moradores. Até hoje, 193 terras quilombolas receberam títulos. 

Estima-se que existam 3.000 comunidades no Brasil e há mais de mil processos abertos aguardando conclusão no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). As informações fazem parte de levantamento feito pela Comissão Pró-Índio de São Paulo (CPI-SP) divulgado nesta semana.

Além do Quilombo Chácara do Buriti, mais duas comunidades tiveram acesso à terra garantido, apesar de ainda não terem títulos definitivos. São elas a Cafundó (SP) e a Invernada dos Negros, também conhecida como Fazenda Conquista, em Campos Novos (SC). 

Ambos foram beneficiadas pela Concessão Real de Uso Coletivo para Terras Quilombolas, medida prevista no artigo 24 da Instrução Normativa do Incra número 57 de 2009. A concessão não é o título definitivo, mas permite que os quilombolas ocupem e utilizem economicamente as terras, antes que o processo de titulação chegue ao fim. Antes de 2012, tal mecanismo ainda não havia sido utilizado pelo Incra.

No ano passado, também apenas uma comunidade conquistou a posse definitiva. É difícil acompanhar o andamento dos pedidos de reconhecimento. A este respeito, em reunião com representantes de comunidades quilombolas, em 29 de outubro, o presidente do Incra, Carlos Guedes, prometeu mudanças. 

“Vamos tornar público o acesso aos processos, etapa por etapa, área por área”, afirmou, argumentando que nem sempre é simples fazer o reconhecimento. “Isto [a abertura dos dados] vai externar a complexidade, pois alguns contam com processos envolvendo terras públicas, sobretudo no Norte e Nordeste e outras com áreas particulares, principalmente no Centro-Sul Brasileiro”.

O representante do Governo Federal anunciou no encontro que o Incra vai destinar R$ 1,2 milhão para os Relatórios de Identificação de Territórios Quilombolas (RTID). Nenhum título foi reconhecido por governos estaduais este ano, segundo a CPI-SP.

Reconhecimento oficial
Até receber o título, as comunidades enfrentam longo processo (confira aqui como se dá uma titulação, passo a passo). Os procedimentos para a identificação e titulação das terras quilombolas são orientados por legislação federal e por legislações estaduais.

Em 2012, não só poucas titulações foram concluídas, como também houve uma redução no número de decisões que permitem o andamento dos processos. De acordo com o levantamento da CPI-SP, até outubro deste ano foram publicadas quatro Portarias de Reconhecimento pelo Presidente do Incra e sete Relatórios de Identificação de Territórios Quilombolas (RTID). É menos da metade das dez Portarias e 21 RTIDs efetivadas em 2011, quando também foi emitido um Decreto de Desapropriação, da comunidade Brejo dos Crioulos (MG).

Nem sempre, o andamento dos processos é tranquilo. Um exemplo disso é o caso da comunidade quilombola Rio dos Macacos, localizada em Simões Filho (BA), que teve parte de sua área doada para a Marinha. O Incra abriu processo de titulação em 2011 e chegou a produzir o RTID que identificou as terras, mas o documento não foi publicado devido ao impasse criado. Agora a Marinha tenta conseguir na Justiça a expulsão dos quilombolas enquanto a União propõe que as famílias sejam transferidas para local de 23 hectares, bem menos do que os 300 hectares originais. A comunidade rejeitou a proposta e o impasse permanece.

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil. A data foi escolhida como um marco para reflexão sobre direitos e desigualdades no país trata-se de um momento importante para discussões sobre traumas do passado e pespectivas de superação histórica de violências cometidas ao longo da história do país.

O Brasil que o mundo vê

Autor(es): Lázaro Guimarães - Correio Braziliense - 20/11/2012 - Magistrado e professor.

Pouco a pouco, o Brasil deixa de ser para o resto do mundo um país exótico, onde Pelé, Ronaldo e Romário jogaram futebol, Ari Barroso compôs a sua Aquarela, Villa Lobos as suas Bachianas, e se faz o carnaval mais animado do planeta. A mídia internacional passou a se interessar pela economia, a política e a cultura brasileira e os brasileiros acontecem nas redes mundialmente interconectadas.

No seu Hijos de los Dias, exatamente na anotação do 11 de dezembro, Eduardo Galeano assim reverencia um já internacionalmente reconhecido escritor pernambucano: “O poeta que era uma multidão — segundo se acreditava, Fernando Pessoa, o poeta de Portugal, leva outros cinco a seis poetas dentro. 

Em fins do ano 2010, o escritor brasileiro José Paulo Cavalcanti culminou sua investigação de muitos anos sobre alguém que sonhou ser tantos. Cavalcanti descobriu que Pessoa não continha cinco nem seis: ele levava 127 hóspedes em seu corpo magro, cada um com seu nome, seu estilo, sua história, sua data de nascimento e seu horóscopo. 

Seus 127 habitantes haviam assinado poemas, artigos, cartas, ensaios, livros... Alguns deles haviam publicado críticas venenosas contra ele, mas Pessoa nunca expulsou nenhum, embora tenha sido difícil, suponho, alimentar uma família tão numerosa”.

Na verdade, José Paulo escreveu a mais completa e lúdica biografia do poeta português e se pode dele repetir o que diria Pessoa: é grande por ser inteiro, aliando a sensibilidade literária à atividade profissional, como jurista, integrante da Comissão da Verdade e titular de uma das mais conceituadas bancas de advocacia.


Outros pernambucanos que conquistaram fama mundo afora são Antonio Maria, com a sua Manhã de Carnaval, comumente cantada e tocada nos passeios de barco pelo Rio Sena, em Paris, Paulo Freire e sua luta corajosa e inteligente pela alfabetização, Gilberto Freire e sua construção sociológica multirracial, Luiz Gonzaga e, principalmente, sua Asa Branca, Lula e sua recuperação do poder aquisitivo de grande parte da população brasileira.


Vivemos todos interligados, no que Manuel Castells — The Rise of the Network Society ,West Sussex, 2010 — denomina sociedade em rede, na era da informação, assinalando que as transformações sociais, tecnológicas e culturais vêm juntas para engendrar uma nova forma de sociedade. 

Dentro dela o Brasil tem um papel de relevo, não só pela dimensão geográfica e populacional, mas também pela contribuição intelectual dos seus artistas, literatos, cientistas, que geram as linhas centrais desse processo. Daí a advertência do cientista político:

“A urgência de uma nova maneira de entender o tipo de economia, cultura e sociedade na qual nós vivemos, é aumentada pelas crises e conflitos que caracterizam a primeira década no século 21. A crise financeira global, os choques nos mercados de negócios e do trabalho resultam numa nova divisão internacional do trabalho, o incontido crescimento da economia proveniente do crime globalizado, a exclusão social e cultural de largos segmentos da população do planeta das redes globais que acumulam conhecimento, riqueza e poder, a revolta dos excluídos na forma de fundamentalismo religioso, a rearrumação nacional, étnica e as clivagens territoriais , negando umas às outras, e, mais, a expansão da violência como um meio de protesto e dominação, a crise ambiental epitomizada pelas mudanças climáticas, a crescente incapacidade das instituições políticas das nações-estados, estas são as diversas expressões de um processo multidimensional, estrutural de mudança que toma lugar num meio de agonia e incerteza”.


Nessa divisão internacional do trabalho, os países que não se destacarem pela produção cultural, pela boa formação educacional, pela organização e aperfeiçoamento nas relações sociais e profissionais, ficarão para trás. Por tudo isso, é muito bom saber que os brasileiros são lidos, ouvidos e respeitados no exterior.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade.



Feliz dia da Consciência Negra, parabéns a Memória de ZUMBI, (PARABÉNS ROSA). Talvez por ser uma data tão especial para nossos irmãos afrodescendentes, amanheci com desejo de celebrar a vida, celebrar a verdadeira amizade, que teima em brotar até entre espécimes diferentes, que sirva de exemplo a nós humanos. 

Num círculo vicíoso de guerras, matanças, vandalismo e uma infinitude abominavel de violência gratuíta que nos leva a um sentimento de impotencia, de falta de perspectivas.

Só mesmo, nos mirando nos animais para reencontrarmos a racionalidade há tanto tempo perdida. Replico abaixo uma verdadeira história de amizade improvável.

Quando ainda era um filhote de cachorro, Bulka fez amizade com o gato Platon. Com o tempo, cresceu e tornou-se muito maior do que Platon, mas a amizade se manteve. Não é uma história nova, mas ficamos sempre comovidos.


Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - I.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - II.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - III.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - IV.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - V.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - VI.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - VII.

Inseparáveis: uma história de verdadeira amizade - VIII.


Os créditos de todas estas fotografias pertencem site. Foto: fototelegraf.ru

Matéria publicada originalmente no Site: http://portuguese.ruvr.ru/photoalbum/95061366/95061385/

Hoje é o Dia Mundial da Criança.

crianças Dia Internacional ONU
© Flickr.com/BriceFR/cc-by-nc-sa 3.0

Em 20 de novembro sob a iniciativa da ONU todos os países do mundo celebram o Dia Mundial da Criança. 

Foi este dia quando em 1959 a Assembleia Geral adotou a Declaração dos Direitos da Criança, e em 1989 – a Convenção sobre os direitos da criança.

Especialistas destacam o fato que diferentes Estados têm seus próprios problemas relacionados com crianças. 

Em particular, em países desenvolvidos entre os problemas há consequências negativas da dependência de televisão e computadores, enquanto nos países de África e Ásia as crianças estão em risco de fome, SIDA, analfabetismo e conflitos militares. 

As crianças constituem em média 20-25% da população do planeta.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tocantins: Delegado da Polícia Federal que investigava juízes é morto na porta de casa.

Luana Fernanda - Direto de Palmas
O chefe do setor de Inteligência da Polícia Federal no Tocantins, o delegado federal Edward Neves Duarte, foi morto na tarde desta segunda-feira quando estava entrando em sua residência, em uma rua localizada no centro de Palmas (TO). Ele levou dois tiros, um na cabeça e outro na perna. 

Duarte chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu. Ele era um dos delegados responsáveis pela Operação Maet, que investiga magistrados do Tocantins. 

De acordo com a Polícia Militar, três suspeitos, que fugiram após o crime, já foram identificados pela polícia. Douglas Costa, Jonathan Almeida e um terceiro acusado, identificado apenas como Fabrício, prestavam depoimento na Polícia Federal por volta das 20h. 

Segundo a assessoria de comunicação do governo, a linha de investigação da polícia está relacionada à tentativa de assalto. Os três confessaram à Polícia Militar terem abordado o delegado. 

Após o crime, a PM encontrou, em um terreno baldio próximo à casa de Duarte, um revolver calibre 38 com o símbolo da Secretaria de Segurança Pública (SSP). A arma foi apreendida pela polícia.

Especial para Terra.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI6315624-EI5030,00-TO+delegado+da+PF+que+investiga+juizes+e+morto+na+porta+de+casa.html 


ATUALIZAÇÃO:

HGPP confirma morte de delegado da PF atingido por dois tiros na cabeça

O delegado foi baleados na quadra 208 Sul, no centro da cidade, quando chegava em sua residência. Suspeita-se que ele tenha tentado reagir a um assalto,

Autor: Antonio da Luz

Delegados da PF estiveram no HGP
Lourenço.Bonifácio


A Assessoria de Comunicação do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP), acaba de informar que o delegado da Polícia Federal Edward Neves Duarte, ferido com dois tiros na cabeça durante uma tentativa de assalto na Quadra 208 Sul, no centro de Palmas, não resistiu aos ferimentos de faleceu por volta das 20h30. De acordo com a assessoria, o delegado teve uma parada cardiorrespiratória após ter passado por uma cirurgia que durou cerca de três horas e meia. O delegado foi atingido por dois tiros na cabeça e outros dois no abdomem.

A Polícia Federal não informou se o corpo será velado em Palmas ou em outro lugar, nem o local e horário de sepultamento.

Atualizada às 20h39
 
 
O delegado da Polícia Federal, Edward Neves Duarte ainda continua no Centro Cirurgico do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP), onde deu entrada por volta das 16 horas desta segunda-feira, 19, depois de ter sido baleado com dois tiros na cabeça quando chegava em sua residência na quadra 208 Sul, no Centro da Capital.

De acordo com informações repassadas ao Portal T1 Notícias pela Assessoria de Imprensa do HGPP, o boletim médico somente será divulgado depois que o delegado deixar o Centro Cirúrgico, o que deve demorar pelo menos mais duas horas.

A polícia trabalha com a hipótese de que o delegado tenha tentado reagir a uma tentativa de assalto quando chegava em sua residência no meio da tarde. Três pessoas foram presas e estão prestando depoimento neste momento da Polícia Federal.

De acordo com a PF estão sendo investigadas todas as hipóteses: tentativa de assaltou ou mesmo atentado. O delegado fazia parte do Núcleo de Inteligência Policial (NIP), da Polícia Federal e participou das investigações da Operação Maet.

Ataualizada às 20h06
 
Mais cedo
A Polícia Miltar acaba de prender o terceiro acusado de ter praticado uma tentativa de assalto contra o delegado da Polícia Federal Edward Neves Duarte, na tarde desta segunda-feira, na quadra 208 sul, no centro de Palmas.

O subcomandante Barbosa, do Comando de Polícia da Capital informou ao Portal T1 Notícias que um terceiro suspeito foi preso em Taquaralto. Barbosa informou que o mesmo é conhecido como Fabrício e já tem passagem pela polícia.

“Ele quando era menor foi apreendido e levado para o Cras, já tem passagem pela polícia. Chegamos até o Fabrício através do Serviço de Inteligência do 6º Batalhão. Os outros dois presos que o denunciaram”, explicou o subcomandante.

Nesse momento Fabrício está sendo levado para ser reconhecido pelos outros dois homens que já estão presos.

Daqui há pouco o Hospital Geral de Palmas deverá divulgar um boletim médico com o estado de saúde do delegado. Também a Polícia Federal deverá divulgar uma nota a respeito do caso.

Atualizada às 18h56
 
De acordo com o que a Policia Militar acabou de informar, Jhonata Almeida da Silva e Douglas de Sauza, que já tem passagem por latrocínio, estavam tentando assaltar a casa do delegado quando este chegou ao local e tentou uma reação, sendo baleado.
 
A PM faz buscas a um terceiro suspeito que também teria participado da ação. Segundo as informações, as buscas estão sendo realizadas nas proximidades da TO- 050. (Atualizada às 17h58)
 
Neste momento a perícia técnica está no local fazendo levantamentos sobre as circunstâncias do crime. O carro que o delegado dirigia ficou parado no portão de entrada de uma residência localizada na alameda 5 da quadra 208 Sul, informações dão conta que esta seria sua residência.(Atualizada às 17h16)
 
De acordo com o apurado por uma equipe do Portal T1 Noticias que acompanha a situação, dois dos três suspeitos já foram presos e devem ser encaminhados ao primeiro Distrito Policial em instantes. Ainda segundo as informações, o delegado foi alvejado com dois tiros na cabeça. De acordo com PF, Edward Neves faz parte do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) do órgão no Tocantins e participou das investigações da Operação Maet. (Atualizada às 16h49)
 
A assessoria do Hospital Geral de Palmas acaba de confirmar que o Edward Neves Duarte, delegado da Policia Federal, deu entrada no hospital e está sendo atendido pela equipe médica. Segundo informações preliminares, o delegado foi baleado na quadra 208 Sul. (Atualizada às 16h15)
 
Fonte: http://www.t1noticias.com.br/plantao-de-policia/hgpp-confirma-morte-de-delegado-da-pf-atingido-por-dois-tiros-na-cabeca/43624/#.UKrOGGdWpK0