domingo, 9 de dezembro de 2012

Ônibus é incendiado na zona norte de SP e duas pessoas morrem carbonizadas.

09.Dez.2012. Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil.

São Paulo – Duas pessoas morreram carbonizadas em um ônibus incendiado no Parque Edu Chaves, na zona norte de São Paulo, na madrugada de hoje (9). Eles não conseguiram descer do veículo antes que os desconhecidos colocassem fogo no coletivo.

Segundo informações da Polícia Militar, o motorista estava chegando ao ponto final, por volta das 4h da manhã, quando criminosos, com os rostos cobertos, começaram a quebrar o veículo com paus e pedras. Momentos depois, jogaram material inflamável no veículo e atearam fogo.

O motorista do veículo disse à Polícia Militar que um dos criminosos fugiu com a roupa em chamas. O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. O caso foi encaminhado para o 73º Distrito Policial.

A economia cantada por Luiz Gonzaga.


Às vésperas do centenário de nascimento do Rei do Baião, a realidade econômica de muitos locais imortalizados nas suas canções mudou para melhor. No interior do Nordeste, porém, a seca ainda é um cruel flagelo para a população Paulo Henrique Lobato (textos) e Alexandre Guzanshe (foto) Enviados especiais a Pernambuco, Bahia e Ceará.
Em Exu (PE), terra de Luiz Gonzaga, a falta d'água ainda castiga o gado e a plantação, trazendo prejuízo para quem persiste no campo
09.Dez.2012. Correio Braziliense - Nascido no Dia de Santa Luzia (13 de dezembro), Luizinho herdou do pai, Januário, a paixão pelo fole. A agilidade com que bulinava sanfonas de oito baixos, ainda na adolescência, animava os arrasta-pés em sua terra natal, Exu (PE), no sopé da Serra do Araripe. Já adulto, depois de servir ao Exército em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ouro Fino e noutros quartéis Brasil afora, o seu vozeirão, o vasto repertório e a facilidade com que tirava o som do instrumento musical — agora um fole de 120 baixos — conquistaram uma legião de fãs nos quatro cantos do país. Luizinho, então, passou a ser conhecido como Luiz Gonzaga (1912-1989), o rei do baião.


O ritmo musical criado pelo filho de Januário é um marco na cultura nacional. Suas músicas lideraram paradas de sucesso, tal qual o Xote das Meninas. Mas Gonzaga usou o acordeão apenas para divertir o público. Ele aproveitou o sucesso do baião para revelar, como nenhum outro artista da época, um Brasil até então desconhecido de boa parte da população. Em Asa Branca, seu maior sucesso, mostrou o drama da migração forçada pela seca.


Na canção Paulo Afonso, nome da hidrelétrica homônima à cidade baiana, ele ressaltou o desenvolvimento econômico por meio da chegada de energia elétrica em áreas carentes. Em Minas Gerais, o mesmo ocorreu, há 50 anos, com a construção da represa de Três Marias, transformando o então povoado de Barreiro Grande na atual cidade batizada em homenagem à hidrelétrica. Em A marcha da Petrobras, Gonzaga previu que o país seria uma potência mundial — hoje o Brasil é a sexta nação mais rica do planeta.


A lista de músicas que abordam temas econômicos, assim como foi o sucesso do sanfoneiro de Exu, é grande. É bom frisar que parte do norte de Minas pertenceu, há quase dois séculos, à província da Bahia, o que explica as semelhanças climáticas e socioeconômicas da região com o Nordeste.


Em muitas cidades, o progresso sonhado por Gonzaga não é mais utopia. Em Juazeiro do Norte (CE), os arranha-céus mudaram a paisagem local. Em Montes Claros (MG), o distrito industrial atrai grandes empresas. Por outro lado, mesmo com o país batendo recordes na geração de empregos, a seca e outros males cantados à exaustão pelo sanfoneiro ainda ditam o dia a dia de flagelados.

O perigo da investigação secreta

Tendências e debates
Alexandre Manoel Gonçalves, Bruno Titz de Rezende e Edson Fábio Garutti Moreira

09.Dez.2012. Folha de S.Paulo - O Ministério Público é parte no processo. Ao investigar, poderá desprezar provas de inocência e não terá controle externo. Seria um forte retrocesso à sociedade.

A aprovação de projeto de emenda constitucional na Câmara colocou de novo em pauta: que instituição teria poder investigatório criminal?

Há muito ruído e marketing prejudicando os debates. "PEC da impunidade", "PEC da insensatez" e "quanto mais gente investigando melhor" são exemplos de tendenciosas frases de efeito que grudam na mente das pessoas, mas merecem ser depuradas.

O instrumento de investigação criminal de que o Estado brasileiro dispõe atualmente é o inquérito policial. Ele possui duas nobres finalidades: encontrar a verdade dos fatos e garantir os direitos dos cidadãos contra uma inquisição arbitrária.

Para alcançá-las, se vale da imparcialidade e isenção da autoridade que o preside, o delegado de polícia, e do triplo sistema de garantias, devido à tramitação entre três esferas distintas: polícia, Ministério Público e Judiciário -cada qual controlando uma à outra, conforme ideal do filósofo Montesquieu.

O mecanismo de freios e contrapesos é verdadeira conquista da sociedade. Evita-se o uso da investigação criminal para perseguições, produção dirigida de provas e direcionamento político da investigação criminal, entre tantos outros males.

No inquérito policial, vigoram o controle interno, pelas corregedorias de polícia, o controle externo, pelo Ministério Público, e o controle judicial, no que tange às diligências que necessitam de decisão judiciária para implementação, como quebra de sigilo e prisão preventiva.

Certamente existem aspectos a serem melhorados, mas isso vem acontecendo com a reafirmação histórica das polícias brasileiras como órgãos republicanos, a serviço do Estado de Direito, não dos governantes. É o que se verifica nos últimos anos, por exemplo, quando grandes investigações policiais descortinaram diversos escândalos de corrupção nas mais altas esferas dos Poderes federal e estaduais, tal como o caso do "mensalão" e em outros.

Na relevantíssima função de controle da investigação, o Ministério Público pode sujeitar a polícia a cumprir itens fulcrais, como requisitar instauração do procedimento, acompanhar de perto todas as diligências, inclusive requisitando outras que considere úteis, requisitar maiores esforços (recursos humanos e materiais) em determinados casos e também opinar obrigatoriamente em todas as representações policiais dirigidas ao magistrado (nas quebras de sigilo, por exemplo).

O MP ainda participa ativamente da destinação final do inquérito: com oferecimento da denúncia ou pedido de arquivamento ao juiz.

O MP é autor da ação penal e, portanto, parte no processo. Sendo parcial, ao investigar pode desprezar provas favoráveis à inocência do investigado. De outro lado, a investigação realizada pelo MP não possui qualquer controle de outro órgão externo, sendo verdadeira investigação secreta -um retrocesso às conquistas da sociedade brasileira.

Não é preciso "mais gente investigando", mas é fundamental que as polícias judiciárias, que possuem atribuição constitucional para esse mister, estejam equipadas a ponto de oferecer um bom serviço à sociedade -que deve cobrá-la disso.

Dividir recursos públicos com outros órgãos enquanto é notória a carência crônica de recursos humanos e materiais em algumas forças policiais é, no mínimo, um desperdício. 

ALEXANDRE MANOEL GONÇALVES, 36, mestre em direito econômico pela Universidade Mackenzie, BRUNO TITZ DE REZENDE, 38, mestre em direito penal pela PUC-SP, e EDSON FÁBIO GARUTTI MOREIRA, 35, são delegados de Polícia Federal.

Filipinas - Sobe para 540 número de mortos pelo furacão Bopha.

tufão, vítimas, Filipinas
Foto: EPA

As autoridades das Filipinas aumentaram neste domingo para 540 o número de pessoas que morreram após a passagem do tufão Bopha pelo sul e centro do país, além de haver deixado 827 desaparecidos e 5,4 milhões de desabrigados em 30 províncias.

O primeiro boletim do dia do Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres inclui 368.672 pessoas dependentes dos centros de evacuação, embora apenas 177.801 morem no interior das instalações.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou no sábado estado de calamidade nacional para agilizar a utilização dos fundos oficiais, a concessão de empréstimos a juros preferenciais e controlar os preços dos alimentos nas regiões prejudicadas, entre outras coisas.

Pablo, o nome local que deram os filipinos ao tufão, destruiu 25.201 casas, e causou danos em outras 21.227.

-Folha Online.


sábado, 8 de dezembro de 2012

F-X2 - Avião de Caça americano F-18 E/F. A escolha da FAB?

Documentos obtidos por ISTOÉ revelam preferência da Aeronáutica pelo caça americano F-18. A tendência é de que Dilma Rousseff atenda aos anseios dos militares.
Claudio Dantas Sequeira.
Foto: www.aereo.jor.br

Um relatório de análise da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) da Força Aérea Brasileira (FAB), obtido com exclusividade por ISTOÉ, deve provocar uma reviravolta na concorrência para a compra dos caças, que se arrasta desde o governo FHC. O documento mostra que, contrariando as especulações em torno do programa F-X2, a FAB optou pelo caça americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing. Entre os concorrentes estão o modelo francês Rafale e o sueco Gripen NG.

O relatório estava pronto havia dois anos, mas tinha sido engavetado pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, o ministro levou ao Palácio do Planalto a preferência pelo Rafale, uma opção política que não considerou as análises técnicas contidas no documento produzido pela Aeronáutica. O ex-presidente Lula chegou a tornar pública uma preferência pelos franceses e com frequência emitia sinais de exagerada proximidade com o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy. 



Diante da predileção da FAB pelo avião americano, resta saber agora qual será a decisão final da presidenta Dilma Rousseff. A tendência é acompanhar o relatório técnico. Dilma revelou a assessores que está disposta a bater o martelo sobre os caças antes do vencimento das propostas comerciais no próximo dia 31. O que lhe interessa, tem dito a presidenta, é saber qual negócio oferecerá mais vantagens ao desenvolvimento do País. E a FAB garante que a compra do modelo americano é a mais vantajosa.

Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil.

O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o F-X2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.

Outro documento também obtido pela reportagem da ISTOÉ poderá pesar na decisão da presidenta. Trata-se de uma minuta de cooperação estratégica firmada em sigilo entre a Embraer e a Boeing, pela qual a companhia americana – maior fabricante mundial de aeronaves – se compromete a entregar o maior programa de off-set (contrapartida) já oferecido pelos EUA a qualquer país fora da Otan.

O acordo estabelece, por exemplo, apoio à comercialização dos Super Tucanos A-29 e do avião de transporte KC-390 em mercados inacessíveis ao Brasil. Também está prevista a construção conjunta de um avião de treinamento para pilotos, que poderá ser vendido a países da América Latina, a integração de armamentos nos Super Tucanos e o desenvolvimento de um jato multiemprego de quinta geração para ser comercializado em nível mundial.

A arte está com um erro. O desenho do avião é do F-15 Eagle e não do F/A-18 Hornet - Arte - Isto É
Num gesto inédito, a Boeing se compromete ainda a abrir um centro tecnológico no Brasil. Oficialmente, a Embraer diz desconhecer o documento, mas garante que está capacitada para trabalhar em parceria com quaisquer dos fornecedores. Num encontro recente com o comandante da FAB, Juniti Saito, a presidenta Dilma foi enfática. “Precisamos ajudar a Embraer”, disse. Não ficou claro se ela já havia decidido pelo F-18, mas assessores garantem que a análise técnica nunca pesou tanto.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/8940/F-X2---A-escolha-da-FAB

CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA - MEU REMÉDIO É CANTAR.




08.Dez.2012 - Dominique Dreyfus - ESPECIAL PARA O ESTADO.

Luiz Gonzaga completaria 100 anos na próxima quinta-feira, 13 - Reprodução
Luiz Gonzaga completaria 100 anos na próxima quinta-feir
Na França, onde moro, Luiz Gonzaga nunca chegou a ser conhecido. Sua morte em 1989 passou despercebida e hoje não se comenta seu centenário. Num tal silêncio, me dou ao luxo de achar que Seu Luiz continua vivo. “Ô francesa, você pode me chamar de Tio Lua.” 

Mas eu nunca consegui. Para mim, era Seu Luiz mesmo, um homem jocoso, cheio de graça, mas sempre com elegância. Lembrando o dia em que calçou sapato pela primeira vez, ele comentava: “Ah! Eu me senti um lorde.” É era, ainda que desse broncas homéricas e irracionais a torto e à direita. Nem sempre o Rei do Baião era justo. 

Me obrigo a não esquecer esse aspecto de sua personalidade, mas prefiro lembrar dos ecos de sua voz pela casa quando ria ou cantava. A Veraneio, dirigida por Seu Maia (Deus me livre de andar num carro dirigido por Luiz Gonzaga, rei do baião e dos acidentes rodoviários), lhe inspirava–ou não seria a paisagem da caatinga? – aboios nostálgicos.

O aboio é sempre nostálgico. Luiz Gonzaga também era nostálgico. Habitado por uma infinita tristeza, por um sentimento de solidão. Talvez fosse índole. Talvez os acasos da vida lhe arquitetassem sofrimentos. A fama suscita inveja. 

Gonzaga sofreu da inveja dos outros até o fim da vida. Porém, antes do sucesso, houve a infância de menino negro e pobre num mundo dominado por brancos ricos. Luiz Gonzaga é um dos grandes ícones do Brasil, mas ao acompanhá-lo em Exu, percebi quanto, frente aos poderosos, ele não conseguia se desfazer por completo da atitude do filho de morador que fora quando criança. Criança educada para ser submissa. 

Com 17 anos, se alistou. Passou dez no Exército, dez obedecendo cegamente. Por ele, teria sido soldado a vida toda: “Eu sempre gostei de disciplina, de autoridade”. Santana, sua mãe, era fera na questão da disciplina e da autoridade. Já o pai, Januário, era mais sonhador. Tocava o pé de bode ou oito baixos, (enfim, aquilo que na cidade chamam de sanfona) nos forrós do sertão. 

Luiz Gonzaga gostava de autoridade, mas na hora de se tornar gente, puxou ao pai. Começou a namorar a sanfona antes de usar calça. E quando a música se tornou o eixo da vida dele, sua maior felicidade foi andar pelo País dando shows. Não aqueles astronômicos, com enxurradas de luz, de som, de efeitos técnicos, de ingressos vendidos. 

Apenas um espaço onde pousar com o trio com que definira a música nordestina – sanfona, triângulo, zabumba – para quem quisesse escutar, dançar, se divertir. Gonzaga era imensamente generoso e nada organizado. Gostava de disciplina, mas era sumamente indisciplinado. Vai entender o homem, verdadeiro amontoado de contradições. 

Por isso passou tanto tempo sem conseguir se entender com Gonzaguinha. O filho, militando contra a ditadura, perseguido pelo Dops, submetido à incessante censura; o pai defendendo a ditadura, negando a tortura, amigão dos militares. Semianalfabeto, Gonzaga respeitava o poder e admirava o saber, convencido de que se alguém chega a esse nível de responsabilidade, é porque tem algum valor. Não era uma questão de ideologia. 

Gonzaga não tinha ideologia, tinha candura. 

Nem por isso vamos desculpar lhe a indulgência para com a ditadura. Mas vale lembrar o repertório e a ação dele. Gonzaga, apontando logo na primeira parceria com Humberto Teixeira, Asa Branca, o problema da seca e da miséria. E mais tarde, com Zé Dantas, retratando o Nordeste ignorado pelo resto do País, denunciando injustiças, pedindo pelo povo. 

Não foram os parceiros letrados que levaram Gonzaga nesse caminho, foi Gonzaga que procurou parceiros capazes de acompanhá-lo pelo caminho que ele imaginara. Com seu olhar aguçado sobre a vida, era um visionário: entrou na vida artística com um objetivo. 

Em geral, o objetivo do artista é se projetar. O de Luiz Gonzaga era projetar o Nordeste. Foi o que ele fez. Ajudou o Nordeste a ser conhecido e a música nordestina a desabrochar. E quem tivesse talento – Luiz Gonzaga sabia discernir quem – podia contar com seu apoio. “Acho que dei umas 200 sanfonas a jovens iniciantes.” Deu também conselhos, ensino, chance de subir no palco, casa e comida. 

Contudo, o mestre sempre deixou bem claro que não tinha inventado nada: a música nordestina já existia antes dele. “Eu apenas dei uma vestimenta.” Figurinista de alto nível! Que levou a matutinha acanhada do sertão para desfilar nos palanques das cidades grandes… E abriu espaço para que, depois dele, outros costureiros a vestissem também. 

Será que haveria Dominguinhos, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Fagner, Tom Zé, Geraldo Vandré, Chico Science, Lenine, Silvério Pessoa e Siba sem Luiz Gonzaga? Claro que sim, haveria, mas talvez não fossem exatamente como são.

DOMINIQUE DREYFUS É AUTORA DA BIOGRAFIA VIDA DE VIAJANTE: A SAGA DE LUIZ GONZAGA 
Fonte: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha 



 

Vídeo 01 - Nasce Luiz Gonzaga - Rei do Baião : Asa Branca (forró)


Vídeo 02 - Raul Seixas - White Wings (Asa Branca)


Vídeo 03 - Luiz Gonzaga canta "Pra não dizer que não falei das flores"

 

Vídeo 04 -Luiz Gonzaga canta "De Teresina à São Luís"

Luiz Gonzaga do Nascimento[Nota 1] (Exu, 13 de dezembro de 1912Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o Rei do Baião.[2]

Foi uma das mais completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira. Cantando acompanhado de sua sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado

Admirado por grandes músicos, como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias,[3] ganhou notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950).[2]

Pastor preso por envolvimento com milícia prometia cura da AIDS.

por Carlos Neto
Pastor Integrante de Milícia e Agiota Dijanio Aires Diniz.
Dijanio Aires Diniz, o pastor que se entregou na manhã desta sexta-feira (7) à Polícia Civil depois de ser descoberto como líder de uma milícia e bando de agiotas, prometia curas milagrosas na igreja em que pregava, em Campo Grande.

Entre as doenças que eram curadas pelos “especialistas” estavam até mesmo a surdez e a AIDS. 

- Há quanto tempo a senhora estava surda desse ouvido esquerdo – pergunta o pastor em um dos vídeos postados em seu canal no YouTube. A fiel responde: – Há treze anos. Estou ouvindo perfeito (agora).

Em um outro vídeo o pastor promove uma sessão de exorcismo para tirar “o espírito da aids” de um homem. 

Falando alto, ele ordena: Sai Caveirinha, sai Pomba Gira. Você que está colocando aids nele, não adianta! Sai espírito da AIDS.

De acordo com o Ministério Público (MP), o pastor e seus cúmplices usavam as dependências da igreja como escritório do crime, fazendo empréstimos e cobranças no local, a uma taxa de juros que chegava a 30%.


DO MEIO NORTE, COM EDIÇÃO DO GI PORTAL

Fonte: http://www.gazetadailha.com.br/2012/12/07/pastor-preso-por-milicia-prometia-cura-da-aids/

SE VOCE QUIZER MAIS DETALHES SOBRE ESTA MATÉRIA ACESSE O LINK ABAIXO:

http://maranauta.blogspot.com.br/2012/12/pastor-agiota-e-mais-dez-acusados-sao.html