domingo, 9 de dezembro de 2012

São Luís, mais uma TRAGÉDIA no Trânsito: Três pessoas morrem atropeladas numa parada de ônibus.

09.Dez.2012 - Do Gi Portal (Atualização). Na tragédia ocorrida por volta das 10h da manhã, deste domingo (9), três pessoas morreram no local. O motorista do veículo atropelador seria Rafael dos Anjos.

As vítimas estavam aguardando o transporte coletivo na parada, ao lado do CEPRAMA, na Madre Deus, centro da capital, quando foram surpreendidas e atingidas por um veículo Strada, de cor preta e placas NHH 2384.

Apenas duas vítimas fatais foram identificadas no local do acidente, Ronilson Bruno Penha Pinheiro, natural da cidade Alcântara; Ivone Cristianeide Araújo Almeida, que seria de Barreirinhas; a terceira vitima, também uma mulher, ainda não foi identificada.

O condutor do veículo atropelador foi detido por populares e quase é linchado. De acordo com a polícia, o motorista não estava embriagado e ainda  seria evangélico. Ele também ficou ferido e foi levado para o Socorrão I.


Além das vítimas fatais, que morreram no local, outras três pessoas atropeladas feridas foram levadas para o Socorrão I, entre elas, duas mulheres e uma criança. Esta última teria passado mal, após ver a mãe morrer atropelada.
Segundo a polícia, o condutor da Strada, teria perdido o controle do veículo após tentar desviar de um buraco. Ele perdeu o controle do carro e atingiu as vítimas que estavam na parada.


Uma pessoa que ainda não foi identificada também foi conduzida para o Plantão Policial da Reffsa e autuada por furto. Enquanto populares prestavam socorro às vitimas da tragédia, o elemento estava metendo a mão nos bolsos das pessoas que estavam mortas.

Fonte:http://www.gazetadailha.com.br/2012/12/09/tragedia-tres-pessoas-morrem-em-atropelamento-em-parada-de-onibus/

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Motorista confessa a policia que havia bebido e cochilou.

Motorista - Rafael dos Anjos Alves

Rafael dos Anjos Alves, 27 anos, foi autuado em flagrante por homicídio doloso, no Plantão Policial da Refessa, logo depois de deixar o Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, onde foi examinado depois do acidente ocorrido na manhã deste domingo (9), na Madre Deus.


Ele dirigia o veiculo Strada de cor preta, e placas NHH 2384, que atropelou várias pessoas na parada de ônibus ao lado do CEPRAMA, onde morreram no local Ivone Cristiane Almeida Pinheiro, 37 anos; Ronilson Penha Pinheiro, 25 anos; e Raimunda Joana Penha, 55 anos.


Outras três vítimas ficaram feridas, sendo duas mulheres e um garoto, todos foram levadas para o Socorrão I.


O acusado disse a policia que havia consumido álcool durante a noite, e não teria dormido, e que cochilou e acabou atropelando as pessoas que estavam na parada.


FONTE: IMIRANTE

Fonte: http://www.gazetadailha.com.br/2012/12/09/tragedia-motorista-disse-que-bebeu-e-cochilou/

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 1ª Versão do Acidente...


Na tragédia ocorrida por volta das 9h da manhã, deste domingo (9), três pessoas morreram no local. O veículo atropelador estaria sendo conduzido por Cleilton Costa.


As vitimas estavam aguardando o transporte coletivo na parada, a lado do CEPRAMA, na Madre Deus, centro da capital, quando foram surpreendidas e atingidas por um veiculo, de marca Strada, de cor preta e placas NHH 2384.


Até o momento, apenas duas vítimas fatais foram identificadas, Ronilson Bruno Penha Pinheiro, natural da cidade Alcantara; Ivone Almeda, que seria de Barreirinha; a terceira vitima, também uma mulher, ainda não foi identificada.


O condutor do veiculo atropelador foi detido por populares, e quase foi linchado. De acordo com a polícia, o motorista não estava embriagado, inclusive seria evangélico, e também ficou ferido e levado para o Socorrão I.


Além das vitimas fatais, que morreram no local, outras três pessoas atropeladas feridas foram levadas para o Socorrão I, entre elas, duas mulheres e uma criança, esta última teria passadou mal após ver a mãe morrer atropelada.


Segundo a polícia, o condutor da Strada, teria perdido o controle do veículo, após tentar desviar de um buraco perdeu o controle do carro e atingiu as vítimas que estavam na parada.


Uma pessoa que ainda não foi identificada, também foi conduzida para o Plantão Policial da Refessa, e autuada por furto. Ele, enquanto populares prestavam socorro às vitimas da tragédia, o elemento estava metendo a mão nos bolsos das pessoas que estavam mortas.

Agentes da Polícia Federal pedem o fim do inquérito policial.

Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil.
Brasília – Policiais federais pediram na manhã de hoje (9), na capital federal, mudanças nos processos de investigações criminais e o fim do inquérito policial. 

Para simbolizar a reivindicação, eles usaram um balão inflável no formato de um elefante branco, de quase 3 metros de altura, onde está escrita a expressão “inquérito policial”.

“No mundo todo, somos o único país que trata a questão criminal com esse instrumento. Será que somos os únicos certos ou será que estamos ultrapassados? Isso tem que acabar. Polícia tem que investigar, relatar e passar os fatos para o Ministério Público. Polícia não tem que julgar”, defendeu o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sinpol/DF), Jonas Leal.

Durante todo o dia de hoje (9), um grupo de agentes ficará em frente à Torre de TV, uma das principais atrações turísticas da cidade, para iniciar a campanha na capital federal. Nos próximos dias, os moradores de Brasília poderão se deparar com o balão, que será instalado em diferentes locais da cidade. O elefante branco já passou pelas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Agentes federais relataram que o inquérito tem sido usado em ações corruptas. Segundo eles, o processo facilita o objetivo de pessoas que têm interesse em retardar o julgamento de crimes ou ainda esconder as investigações. “As consequências do inquérito são sempre a impunidade e corrupção”, disse Leal.

O presidente do Sinpol/DF acrescenta que o procedimento representa pouca qualidade na apuração dos fatos. Ele lembra que, durante o inquérito, não existe direito de defesa das partes acusadas. “É só inquisitório, só pergunta. 

O acusado só pode apresentar a defesa quando chega à Justiça”, disse o policial, destacando que, até o caso chegar aos tribunais, o acusado pode ficar preso por dias sem que exista comprovação de seu envolvimento no crime.

“Não seria mais prático fazer o relatório e entregar para o Ministério Público que avalia e manda para o Judiciário? Teria mais celeridade. Nos Estados Unidos, as coisas chegam a ser julgadas no mesmo dia. Aqui, você chega às delegacias e tem pilhas de inquéritos acumuladas ao longo de meses”, criticou Leal.

Edição: Juliana Andrade 

Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-09/agentes-da-pf-pedem-fim-do-inquerito-policial

Ônibus é incendiado na zona norte de SP e duas pessoas morrem carbonizadas.

09.Dez.2012. Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil.

São Paulo – Duas pessoas morreram carbonizadas em um ônibus incendiado no Parque Edu Chaves, na zona norte de São Paulo, na madrugada de hoje (9). Eles não conseguiram descer do veículo antes que os desconhecidos colocassem fogo no coletivo.

Segundo informações da Polícia Militar, o motorista estava chegando ao ponto final, por volta das 4h da manhã, quando criminosos, com os rostos cobertos, começaram a quebrar o veículo com paus e pedras. Momentos depois, jogaram material inflamável no veículo e atearam fogo.

O motorista do veículo disse à Polícia Militar que um dos criminosos fugiu com a roupa em chamas. O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros. O caso foi encaminhado para o 73º Distrito Policial.

A economia cantada por Luiz Gonzaga.


Às vésperas do centenário de nascimento do Rei do Baião, a realidade econômica de muitos locais imortalizados nas suas canções mudou para melhor. No interior do Nordeste, porém, a seca ainda é um cruel flagelo para a população Paulo Henrique Lobato (textos) e Alexandre Guzanshe (foto) Enviados especiais a Pernambuco, Bahia e Ceará.
Em Exu (PE), terra de Luiz Gonzaga, a falta d'água ainda castiga o gado e a plantação, trazendo prejuízo para quem persiste no campo
09.Dez.2012. Correio Braziliense - Nascido no Dia de Santa Luzia (13 de dezembro), Luizinho herdou do pai, Januário, a paixão pelo fole. A agilidade com que bulinava sanfonas de oito baixos, ainda na adolescência, animava os arrasta-pés em sua terra natal, Exu (PE), no sopé da Serra do Araripe. Já adulto, depois de servir ao Exército em Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ouro Fino e noutros quartéis Brasil afora, o seu vozeirão, o vasto repertório e a facilidade com que tirava o som do instrumento musical — agora um fole de 120 baixos — conquistaram uma legião de fãs nos quatro cantos do país. Luizinho, então, passou a ser conhecido como Luiz Gonzaga (1912-1989), o rei do baião.


O ritmo musical criado pelo filho de Januário é um marco na cultura nacional. Suas músicas lideraram paradas de sucesso, tal qual o Xote das Meninas. Mas Gonzaga usou o acordeão apenas para divertir o público. Ele aproveitou o sucesso do baião para revelar, como nenhum outro artista da época, um Brasil até então desconhecido de boa parte da população. Em Asa Branca, seu maior sucesso, mostrou o drama da migração forçada pela seca.


Na canção Paulo Afonso, nome da hidrelétrica homônima à cidade baiana, ele ressaltou o desenvolvimento econômico por meio da chegada de energia elétrica em áreas carentes. Em Minas Gerais, o mesmo ocorreu, há 50 anos, com a construção da represa de Três Marias, transformando o então povoado de Barreiro Grande na atual cidade batizada em homenagem à hidrelétrica. Em A marcha da Petrobras, Gonzaga previu que o país seria uma potência mundial — hoje o Brasil é a sexta nação mais rica do planeta.


A lista de músicas que abordam temas econômicos, assim como foi o sucesso do sanfoneiro de Exu, é grande. É bom frisar que parte do norte de Minas pertenceu, há quase dois séculos, à província da Bahia, o que explica as semelhanças climáticas e socioeconômicas da região com o Nordeste.


Em muitas cidades, o progresso sonhado por Gonzaga não é mais utopia. Em Juazeiro do Norte (CE), os arranha-céus mudaram a paisagem local. Em Montes Claros (MG), o distrito industrial atrai grandes empresas. Por outro lado, mesmo com o país batendo recordes na geração de empregos, a seca e outros males cantados à exaustão pelo sanfoneiro ainda ditam o dia a dia de flagelados.

O perigo da investigação secreta

Tendências e debates
Alexandre Manoel Gonçalves, Bruno Titz de Rezende e Edson Fábio Garutti Moreira

09.Dez.2012. Folha de S.Paulo - O Ministério Público é parte no processo. Ao investigar, poderá desprezar provas de inocência e não terá controle externo. Seria um forte retrocesso à sociedade.

A aprovação de projeto de emenda constitucional na Câmara colocou de novo em pauta: que instituição teria poder investigatório criminal?

Há muito ruído e marketing prejudicando os debates. "PEC da impunidade", "PEC da insensatez" e "quanto mais gente investigando melhor" são exemplos de tendenciosas frases de efeito que grudam na mente das pessoas, mas merecem ser depuradas.

O instrumento de investigação criminal de que o Estado brasileiro dispõe atualmente é o inquérito policial. Ele possui duas nobres finalidades: encontrar a verdade dos fatos e garantir os direitos dos cidadãos contra uma inquisição arbitrária.

Para alcançá-las, se vale da imparcialidade e isenção da autoridade que o preside, o delegado de polícia, e do triplo sistema de garantias, devido à tramitação entre três esferas distintas: polícia, Ministério Público e Judiciário -cada qual controlando uma à outra, conforme ideal do filósofo Montesquieu.

O mecanismo de freios e contrapesos é verdadeira conquista da sociedade. Evita-se o uso da investigação criminal para perseguições, produção dirigida de provas e direcionamento político da investigação criminal, entre tantos outros males.

No inquérito policial, vigoram o controle interno, pelas corregedorias de polícia, o controle externo, pelo Ministério Público, e o controle judicial, no que tange às diligências que necessitam de decisão judiciária para implementação, como quebra de sigilo e prisão preventiva.

Certamente existem aspectos a serem melhorados, mas isso vem acontecendo com a reafirmação histórica das polícias brasileiras como órgãos republicanos, a serviço do Estado de Direito, não dos governantes. É o que se verifica nos últimos anos, por exemplo, quando grandes investigações policiais descortinaram diversos escândalos de corrupção nas mais altas esferas dos Poderes federal e estaduais, tal como o caso do "mensalão" e em outros.

Na relevantíssima função de controle da investigação, o Ministério Público pode sujeitar a polícia a cumprir itens fulcrais, como requisitar instauração do procedimento, acompanhar de perto todas as diligências, inclusive requisitando outras que considere úteis, requisitar maiores esforços (recursos humanos e materiais) em determinados casos e também opinar obrigatoriamente em todas as representações policiais dirigidas ao magistrado (nas quebras de sigilo, por exemplo).

O MP ainda participa ativamente da destinação final do inquérito: com oferecimento da denúncia ou pedido de arquivamento ao juiz.

O MP é autor da ação penal e, portanto, parte no processo. Sendo parcial, ao investigar pode desprezar provas favoráveis à inocência do investigado. De outro lado, a investigação realizada pelo MP não possui qualquer controle de outro órgão externo, sendo verdadeira investigação secreta -um retrocesso às conquistas da sociedade brasileira.

Não é preciso "mais gente investigando", mas é fundamental que as polícias judiciárias, que possuem atribuição constitucional para esse mister, estejam equipadas a ponto de oferecer um bom serviço à sociedade -que deve cobrá-la disso.

Dividir recursos públicos com outros órgãos enquanto é notória a carência crônica de recursos humanos e materiais em algumas forças policiais é, no mínimo, um desperdício. 

ALEXANDRE MANOEL GONÇALVES, 36, mestre em direito econômico pela Universidade Mackenzie, BRUNO TITZ DE REZENDE, 38, mestre em direito penal pela PUC-SP, e EDSON FÁBIO GARUTTI MOREIRA, 35, são delegados de Polícia Federal.

Filipinas - Sobe para 540 número de mortos pelo furacão Bopha.

tufão, vítimas, Filipinas
Foto: EPA

As autoridades das Filipinas aumentaram neste domingo para 540 o número de pessoas que morreram após a passagem do tufão Bopha pelo sul e centro do país, além de haver deixado 827 desaparecidos e 5,4 milhões de desabrigados em 30 províncias.

O primeiro boletim do dia do Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres inclui 368.672 pessoas dependentes dos centros de evacuação, embora apenas 177.801 morem no interior das instalações.

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino, declarou no sábado estado de calamidade nacional para agilizar a utilização dos fundos oficiais, a concessão de empréstimos a juros preferenciais e controlar os preços dos alimentos nas regiões prejudicadas, entre outras coisas.

Pablo, o nome local que deram os filipinos ao tufão, destruiu 25.201 casas, e causou danos em outras 21.227.

-Folha Online.


sábado, 8 de dezembro de 2012

F-X2 - Avião de Caça americano F-18 E/F. A escolha da FAB?

Documentos obtidos por ISTOÉ revelam preferência da Aeronáutica pelo caça americano F-18. A tendência é de que Dilma Rousseff atenda aos anseios dos militares.
Claudio Dantas Sequeira.
Foto: www.aereo.jor.br

Um relatório de análise da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) da Força Aérea Brasileira (FAB), obtido com exclusividade por ISTOÉ, deve provocar uma reviravolta na concorrência para a compra dos caças, que se arrasta desde o governo FHC. O documento mostra que, contrariando as especulações em torno do programa F-X2, a FAB optou pelo caça americano F-18 Super Hornet, produzido pela Boeing. Entre os concorrentes estão o modelo francês Rafale e o sueco Gripen NG.

O relatório estava pronto havia dois anos, mas tinha sido engavetado pelo então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, o ministro levou ao Palácio do Planalto a preferência pelo Rafale, uma opção política que não considerou as análises técnicas contidas no documento produzido pela Aeronáutica. O ex-presidente Lula chegou a tornar pública uma preferência pelos franceses e com frequência emitia sinais de exagerada proximidade com o ex-presidente da França Nicolas Sarkozy. 



Diante da predileção da FAB pelo avião americano, resta saber agora qual será a decisão final da presidenta Dilma Rousseff. A tendência é acompanhar o relatório técnico. Dilma revelou a assessores que está disposta a bater o martelo sobre os caças antes do vencimento das propostas comerciais no próximo dia 31. O que lhe interessa, tem dito a presidenta, é saber qual negócio oferecerá mais vantagens ao desenvolvimento do País. E a FAB garante que a compra do modelo americano é a mais vantajosa.

Questões como preço, custo de manutenção, prazo de entrega e desempenho operacional são exploradas a fundo pelo relatório. O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três, mas trata-se de um avião em desenvolvimento nunca testado em combate na versão oferecida, pondera a FAB. O caça francês, além de mais caro que os demais, possui valor de hora-voo de US$ 20 mil.

O dobro do jato americano (US$ 10 mil) e três vezes o do sueco (US$ 7 mil). Para justificar a preferência pelos caças americanos, o relatório traz outro dado nunca mencionado nas discussões anteriores sobre o F-X2: o armamento empregado no Super Hornet é mais econômico e possui maior diversidade que o de seus concorrentes. No documento, a FAB alerta também para a necessidade de uma solução imediata sobre o programa de caças, em razão do risco de vulnerabilidade a que o Brasil estará exposto em breve. “A importância estratégica do F-X2 torna-se evidente diante de um quadro de obsolescência”, alerta a FAB.

Outro documento também obtido pela reportagem da ISTOÉ poderá pesar na decisão da presidenta. Trata-se de uma minuta de cooperação estratégica firmada em sigilo entre a Embraer e a Boeing, pela qual a companhia americana – maior fabricante mundial de aeronaves – se compromete a entregar o maior programa de off-set (contrapartida) já oferecido pelos EUA a qualquer país fora da Otan.

O acordo estabelece, por exemplo, apoio à comercialização dos Super Tucanos A-29 e do avião de transporte KC-390 em mercados inacessíveis ao Brasil. Também está prevista a construção conjunta de um avião de treinamento para pilotos, que poderá ser vendido a países da América Latina, a integração de armamentos nos Super Tucanos e o desenvolvimento de um jato multiemprego de quinta geração para ser comercializado em nível mundial.

A arte está com um erro. O desenho do avião é do F-15 Eagle e não do F/A-18 Hornet - Arte - Isto É
Num gesto inédito, a Boeing se compromete ainda a abrir um centro tecnológico no Brasil. Oficialmente, a Embraer diz desconhecer o documento, mas garante que está capacitada para trabalhar em parceria com quaisquer dos fornecedores. Num encontro recente com o comandante da FAB, Juniti Saito, a presidenta Dilma foi enfática. “Precisamos ajudar a Embraer”, disse. Não ficou claro se ela já havia decidido pelo F-18, mas assessores garantem que a análise técnica nunca pesou tanto.
Fonte: http://www.defesanet.com.br/fx2/noticia/8940/F-X2---A-escolha-da-FAB