segunda-feira, 8 de julho de 2013

II Seminário Internacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Segurança Pública.



A Polícia Militar de Santa Catarina, através de Grupo do Pesquisa em Segurança Pública, certificado pelo CNPq,  e a Universidade Federal de Santa Catarina estão promovendo o II Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Segurança Pública, nos dias 07 a 09 de Agosto de 2013, em Florianópolis/SC
Convidamos e solicitamos a possibilidade de divulgar para sua rede de contatos para que os interessados venham participar desta oportunidade de discutirmos Segurança Pública. 

Segue abaixo o link de acesso ao Seminário.



Atenciosamente,

A Coordenação 

Setor de Pesquisa
 
Diretoria de Ensino - PMSC.

Egito. Confrontos ocorridos hoje provocam 42 mortos

Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente interino do Egito, Adly Mansour, criou uma comissão judicial para investigar os incidentes violentos registrados hoje (8), no Cairo, em frente ao Quartel-Geral da Guarda Republicana, que matou pelo menos 42 pessoas e deixou 300 feridas. Os incidentes foram causados por confrontos entre militares, simpatizantes do governo deposto de Mouhamed Mursi e do atual regime.

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Mansour pediu que a comissão judicial anuncie publicamente os resultados da sua investigação. Em nota oficial, o governo expressou  “profunda tristeza” pelas mortes de civis nos incidentes que, segundo fontes oficiais, ocorreram após uma tentativa de invasão do Quartel-General da Guarda Republicana.

Em comunicado, a Presidência da República do Egito apelou aos manifestantes para que fiquem longe das instalações militares do país, ressaltando que a segurança nacional deve ser prioridade. 

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O comunicado ressaltou que o ato de manifestar de forma pacífica é um direito de todos os cidadãos sob a proteção dos órgãos do Estado.

O Exército egípcio informou que os confrontos ocorreram quando um grupo armado tentou entrar no edifício da Guarda Republicana, no Cairo. Mas a versão é contestada pela Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, e assegura que houve "um massacre" pelas Forças Armadas. 

A Irmandade Muçulmana apresentou hoje, em entrevista coletiva, vídeos e cartuchos de bala para provar que os militantes do movimento foram vítimas de disparos do Exército egípcio durante os incidentes ocorridos no Cairo.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante.

Link desta matéria: 

Trabalhadores da Construção Civil, oriundos do Maranhão e de outros estados nordestinos são demitidos, expulsos dos hotéis e recebem solidariedade da CUT em Mato Grosso do Sul.

Na hora H, trabalhador só pode contar com trabalhador organizado em seus sindicatos e federações combativas.  Parabéns FETEMS, que orgulho tenho de vocês que além de fazer a diferença para os profissionais da Educação também sabem ser solidários a outras categorias.
trabalhadoresconstruçãocivil

Mais de 200 trabalhadores são abandonados por terceirizada da Petrobras em Mato Grosso do Sul.
CUT-MS presta assistência e acompanha as decisões judiciais.

Por: Azael Júnior e Karina Vilas Boas, CUT

05/07/ 2013

Leia também: Abaixo a tercerização! 

Alimentação precária, alojamentos distantes da cidade, dificuldade de comunicação com os familiares e ação ameaçadora de seguranças armados no interior do canteiro de obras e nos alojamentos.

 Este é o enredo relatado por parte de cerca de  200 trabalhadores contratados pela empresa UFN3, que estavam construindo a fábrica de fertilizantes nitrogenados da Petrobras, no município de Três Lagoas.

Demitidos, em retaliação após uma greve por melhores condições de trabalho, que começou no dia 17 de junho, os trabalhadores foram trazidos a Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, na última quarta-feira (3), com a promessa de pagamento das rescisões e embarque para os estados de origem. 

No entanto, após três dias hospedados em hotéis da capital sul-mato-grossense, foram deliberadamente despejados dos hotéis nesta sexta-feira (5), sem informação sobre o pagamento dos direitos trabalhistas e a maioria com as carteias de trabalho retidas pela empresa.

Desalojados e sem dinheiro, os trabalhadores em sua maioria provenientes dos estados do Maranhão, Piauí, Bahia e Rio Grande do Norte, receberam o apoio do movimento sociais e sindical de MS, através da CUT/MS (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), da FETRICOM (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Mato Grosso do Sul), do SINTRACOM (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Campo Grande) e da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

Após o despejo dos hotéis os trabalhadores foram acolhidos na sede da FETEMS, por conta da estrutura, para serem tomadas as devidas providências de alimentação, porque a maioria deles estava sem nenhum recurso e sem comer desde manhã. 

Movimentos cutistas na luta. 

De acordo com Genilson Duarte, presidente da CUT/MS, a situação da terceirização em Mato Grosso do Sul é preocupante e é necessário uma maior fiscalização dos órgãos governamentais. “Sabemos que os serviços terceirizados só visam o lucro, através da exploração do trabalhador e é justamente por isso que eles os trazem de longe, os iludem com proposta de bons empregos e os transformam praticamente em “escravos”, vivendo em condições sub-humanas. 

Essa não é primeira vez que acontece esse tipo de situação no estado, em 1997, tivemos um caso parecido com os trabalhadores de uma usina de álcool contratados na região nordeste e que depois precisaram ser resgatados. 

Defendemos que o os trabalhadores já saiam de sua cidade de origem contratados e que o procedimento seja fiscalizado por órgãos públicos”, disse. Já Webergton Sudário, o Corumbá, presidente da FETRICOM, ressaltou que os movimentos vão acompanhar o desenrolar da situação dos trabalhadores. “Vamos cobrar da empresa o pagamento das cláusulas trabalhistas, a passagem para os estados de origem e acompanhar o pagamento de todas as rescisões”, afirma.

Para o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, que interveio junto ao governador, André Puccinelli (PMDB), uma intermediação política para a solução do impasse, a situação é alarmante e indignante. “É inadmissível o que está acontecendo com os trabalhadores em Três Lagoas, demitidos sem rescisão dos contratos. 

Essa situação é consequência do sistema capitalista, que só visa lucros, através da mão de obra barata, a terceirização de serviços é fruto do capitalismo e retrata a exploração indigna do trabalho de brasileiros que sonham com uma vida melhor. 

Uma das coisas que o Congresso em vez de combater, ajuda a fomentar no Brasil, pois é formado, na maioria, por representantes de grupos empresariais que bancaram suas campanhas “investindo” na defesa dos seus próprios interesses mercantilistas”, ressalta.

Após a intervenção dos movimentos sociais e sindicais o Auditor do Trabalho, Leif Naas, chefe da fiscalização do Ministério do Trabalho, em Mato Grosso do Sul, os procuradores do trabalho, Hiran Sebastião Meneghelli Filho e Leontino Ferreira de Lima Jr, estiveram na FETEMS.

Foi estabelecido um acordo entre os magistrados e representantes da empresa.

Segundo ficou acertado na segunda-feira (8), os trabalhadores irão receber as  rescisões. 

O procedimento será no auditório da FETEMS.

Francisco, o Papa tardio.



Texto de Roberto Malvezzi (Gogó).

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Crédito Foto: http://www.adital.com.br/arquivos/2013/07/20130705_malvezzi1.jpg
Quando Francisco decidiu ir à Lampedusa – a ilha Italiana para onde migram os africanos que querem viver na Europa - apenas para celebrar um réquiem pelos mortos das travessias da África para a Europa, sem status de chefe de Estado, sem nenhuma autoridade europeia ou italiana por perto, estava comprovado que ele não veio para a mesmice. Ele vai a um lugar emblemático da crise humana contemporânea. 
Todos os gestos e palavras desse Papa, entretanto, parecem ter chegado tarde demais, sobretudo para nós latino-americanos. 
O melhor de nossa Igreja, aquela intensa diáspora  para as periferias acontecida na década de 70 e 80 do século passado, sofreu uma perseguição insana, numa articulação até hoje não muito clara entre os impérios  do mundo e o Vaticano.

Clérigo Nunzio Scarano, ligado ao Vaticano, é preso por lavagem de dinheiro.

Quando certos escritores escreviam sobre as mundaneidades do Vaticano, ou no Vaticano, parecia mais fantasia que realidade. Mas, o enterro do mafioso Renatino no cemitério dedicado aos cardeais a troco de um milhão de euros, o suicídio de Roberto Calvi – presidente do banco Ambrosiano -, os escândalos no IOR, a recente prisão do Nunzio Scarano, nos colocam diante de fatos, não de imaginações.

Portanto, é claro que o Vaticano ainda é considerado um espaço de influência global e que os poderes do mundo – inclusive o crime organizado - o disputam com toda ferocidade. 

Claro que não deveríamos nos escandalizar, afinal, onde está o ser humano, está sua grandeza e miséria. Acontece que até pouco tempo a Igreja era a “sociedade perfeita”, mesmo Agostinho já tendo declarado que ela era “santa e pecadora”, portanto, cheia de defeitos como qualquer instituição humana. 

Francisco tem rosto humano, nele o reconhecimento dos próprios limites é uma força para os mais fracos. Ele não teme admitir os problemas graves do Vaticano.
 

A Igreja dos pobres e para os pobres, como quer Francisco, aquele que vai a Lampedusa, parecia ter ficado no passado, ainda que restasse sempre “uma semente nalgum canto de jardim”. Ele parece extemporâneo. 

A América Latina parece ter chegado tarde demais a Roma. Mas, o que é justo tem sua própria força e os injustiçados existem aos bilhões.

Além do mais, Deus tem seu próprio “time”. 

Manifestação do dia: Moradores interditam trecho da BR-135, na Vila Maranhão.


BR 135
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Moradores da Vila Maranhão interditaram na manhã desta segunda-feira (8), trecho da BR-135, no sentido Itaqui/Pedrinhas. 

Os manifestantes colocaram fogo, pneus e pedaços de galhos de árvores para bloquear a rodovia e provocar engarrafamento na região.

Márcio Farias, um dos organizadores do movimento, disse que os moradores estão reivindicando melhoria no transporte público e na saúde, além de defender a instalação da 5ª Companhia da Polícia Militar para inibir a violência na Vila Maranhão.

“Temos consciência do erro em tirar o direito de ir e vir do cidadão. Mas, é o único mecanismo que temos para reivindicar. Aqui temos um transporte público precário, falta policiamento. Desde 2005 que estamos aguardando a instalação da 5ª Companhia de Policiamento prometida pelo governo do Estado.

Na área da saúde dispomos de um posto de saúde da Prefeitura de São Luís em que falta médico e não dispõe de material. A Vila Maranhão está numa situação difícil. 

Por causa disso, resolvemos realizar essa manifestação pacífica que só terminará com a presença das autoridades competentes para que atenda as nossas reivindicações”, assegurou.

(Com informações do Imirante)

Link desta matéria: http://www.luispablo.com.br/maranhao/2013/07/moradores-interditam-trecho-da-br-135-na-vila-maranhao/

Dilma lança hoje o programa Mais Médicos.

"Mais médicos em nosso país significa mais saúde para a população. Esse é o nosso grande objetivo, e é para isso que estamos trabalhando com muita determinação".

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http://cafe.ebc.com.br/cafe/arquivo/mais-medicos

Segundo a presidenta Dilma Rousseff, a prioridade é atender as periferias das grandes cidades e os municípios do Norte e do Nordeste. Para as vagas que não forem preenchidas pelos médicos brasileiros, o governo federal vai autorizar a vinda de médicos estrangeiros, que deverão trabalhar exclusivamente nos postos de saúde por um período de 3 anos. 

Além do programa Mais Médicos, a presidenta Dilma falou também sobre os investimentos do governo para construir e reformar postos de saúde, UPAs e hospitais, e sobre a expansão das vagas nos cursos de Medicina e na residência médica.

Transcrição

Apresentador: Olá, bom dia! Eu sou o Luciano Seixas e começa agora mais um Café com a Presidenta Dilma. Bom dia, presidenta!
Presidenta: Bom dia, Luciano! E bom dia para você que nos acompanha aqui no Café hoje!

Apresentador: Presidenta, hoje, eu queria falar aqui no Café sobre saúde, que foi um dos cinco pactos que a senhora propôs ao Brasil, e hoje a senhora lança um programa importante para levar à frente esse pacto, não é mesmo?

Presidenta:
Olha, Luciano, o pacto pela saúde contempla a aceleração dos investimentos já contratados para melhorar a estrutura da rede pública do Brasil. Estamos investindo R$ 7,4 bilhões na construção, reforma e compra de equipamentos para postos de saúde, Unidades de Pronto Atendimento, as UPAs, e os hospitais. E, no ano que vem, nós vamos investir mais R$ 5,5 bilhões em novas unidades. Para que tudo isso funcione bem, Luciano, e para que possamos dar um tratamento digno e eficiente à população, vamos precisar de mais médicos para trabalhar, principalmente nas periferias das grandes cidades, no interior do país e nas regiões Norte e Nordeste, onde mais faltam médicos. Por isso, nós estamos lançando hoje o programa Mais Médicos.

Apresentador: Como é que esse programa vai aumentar o número de médicos atendendo à população, presidenta?

Presidenta: Olha, Luciano, nós já temos hoje um grande número de médicos fazendo atendimento da população na rede pública de saúde, o nosso SUS. Nós sabemos que os nossos médicos estão comprometidos com a qualidade do serviço público, mas, infelizmente, eles ainda são em número insuficiente para garantir atendimento em toda a rede pública de saúde. Essa falta de médicos é um problema muito sério, que irá ficar mais grave na medida em que aumentamos os investimentos na construção de novas unidades de saúde. Nós já falamos aqui no Café que o Brasil tem menos médico por habitante, por exemplo, do que a Argentina, o Uruguai, Portugal e Espanha. E esse problema se torna ainda mais grave nas regiões mais pobres e mais distantes do país. Por isso, Luciano, tomamos uma série de providencias. Uma delas é aumentar as oportunidades para os jovens que querem estudar Medicina ou fazer uma especialização na área.

Apresentador: E quantas vagas já foram abertas a mais nos cursos de Medicina, presidenta?

Presidenta: Olha, Luciano, nesses dois anos e meio do meu governo, nós já criamos 2.400 novas vagas nos cursos de Medicina, e isso é só o começo, porque nós vamos continuar aumentando as oportunidades para os nossos jovens brasileiros. Estamos abrindo mais 11 mil vagas nos cursos de graduação e 12 mil vagas na residência médica para formar especialistas que estão em falta no Brasil, como pediatras, neurologistas, ortopedistas, anestesistas, cirurgiões e cardiologistas. Até o final de 2014, serão mais 6 mil na graduação e mais 4 mil na residência médica. A residência, é bom lembrar, Luciano, ela estimula a permanência do médico recém-formado na região onde faz a sua especialização e começa a sua vida profissional. E, para contribuir com a formação de novos médicos, serão construídos 14 novos hospitais, com um investimento de R$ 2 bilhões até 2017, fora todos os hospitais privados que, porventura, também sejam construídos.

Apresentador: Mas formar um médico leva tempo, não é, presidenta? E quem precisa de atendimento de saúde não pode esperar.

Presidenta: Ah, você tem toda a razão, Luciano. A verdade é que são necessários seis anos para se formar um médico na faculdade, e mais outros dois ou três anos, às vezes até cinco anos, de residência médica para ele se tornar um especialista. Só aí, Luciano, são mais de dez anos para formar um médico especialista. É exatamente por isso que estamos tomando algumas medidas emergenciais para resolver o problema de quem não tem atendimento médico hoje. Uma grande mobilização de médicos, Luciano, começa hoje com o lançamento do programa Mais Médicos.

Apresentador: Como o programa Mais Médicos vai funcionar, presidenta?

Presidenta: Olha, Luciano, o programa Mais Médicos tem duas iniciativas importantíssimas: primeira, vamos lançar um edital nacional para selecionar os municípios que querem receber novos médicos. A prioridade, como eu já disse, são as periferias das grandes cidades e aqueles municípios do interior e, também, os municípios mais distantes, principalmente os municípios localizados no Norte e no Nordeste do país, onde há mais falta de médicos. Agora, para a prefeitura participar do programa, ela precisa ter postos de saúde com bons equipamentos e equipes de saúde para trabalhar junto com os médicos. Por isso, o município que participar do Mais Médicos vai ter que assumir o compromisso de acelerar os investimentos na construção, na reforma, na ampliação das suas Unidades Básicas de Saúde, porque são nas UBS, enfim, nos postos de saúde que os médicos vão trabalhar Um posto bem equipado é fundamental para que o médico tenha condições de fazer um bom atendimento a quem precisa. Nós temos, em nosso país, postos de saúde em perfeitas condições de receber, hoje, mais médicos. Por isso, a segunda iniciativa é que hoje nós vamos lançar um outro edital, para que os médicos brasileiros interessados em trabalhar nesses lugares mais distantes possam se inscrever e escolher o município para onde querem ir.

Apresentador: E quais são os incentivos para o médico que quiser participar do programa, presidenta?

Presidenta: Olha, Luciano, o governo federal vai pagar R$ 10 mil por mês para o médico que participar do programa Mais Médico, e esse pagamento será feito pelo próprio Ministério da Saúde. Além disso, pagaremos uma ajuda de custo conforme a região na qual o médico estiver estabelecido. Também o governo federal pagará R$ 4 mil para reforçar equipes de saúde integradas por enfermeiros e técnicos de enfermagem. O médico, Luciano, vai trabalhar 40 horas por semana no posto de saúde, e ainda poderá fazer uma especialização em Atenção Básica. Agora, o nosso objetivo é essas vagas para médicos sejam preenchidas e a população possa ter atendimento garantido o mais rápido possível. Por isso, se as vagas disponíveis não forem todas preenchidas por médicos brasileiros, nós vamos autorizar a vinda de médicos estrangeiros.

Apresentador: Explica para a gente como vai ser isso, presidenta.

Presidenta: Olha, Luciano, nós vamos contratar médicos estrangeiros, bem formados, experientes, que falem e entendam a nossa língua. Aí também estão incluídos médicos brasileiros que se formaram no exterior. Esses médicos vão assinar um contrato com o governo federal para trabalhar por, pelo menos, três anos nos lugares onde mais faltam médicos. Antes de começar a trabalhar, esses médicos estrangeiros serão avaliados por três semanas em nossas universidades públicas. E, durante os três anos, eles serão supervisionados pelas universidades públicas que acompanharão o programa. Nesse período, Luciano, eles vão trabalhar exclusivamente nos postos de saúde, fazendo o atendimento básico da população. Quero repetir que os médicos estrangeiros só vão ocupar as vagas que não forem preenchidas por médicos brasileiros. Daremos prioridade aos nossos médicos, aos médicos formados aqui no Brasil, que são altamente qualificados. Mas, infelizmente, não existem em número suficiente para atender toda a nossa população. Isso significa, Luciano, que ninguém vai tirar o emprego de ninguém. Aliás, a contratação de médicos estrangeiros é muito comum em vários países que têm excelentes sistemas de saúde, como é o caso da Inglaterra, onde 37% dos médicos que trabalham lá se formaram no exterior. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde 25% dos médicos que trabalham lá também fizeram os seus cursos fora daquele país. Veja o contraste, Luciano, nós, aqui no Brasil, temos apenas 1,79% de médicos estrangeiros.

Apresentador: E pode vir médico de qualquer país, presidenta?

Presidenta: Olha, Luciano, nós não vamos aceitar profissionais de países onde também haja falta de médicos ou onde a proporção de médicos por habitante seja ainda menor do que nos Brasil. Fora isso, estamos abertos a receber médicos de qualquer país, desde que o profissional seja capacitado, com registro para atuar nos países onde se formaram, com experiência em atenção básica e com conhecimento do português. Mais médicos em nosso país, Luciano, significa mais saúde para a população Esse é o nosso grande objetivo, e é para isso que estamos trabalhando com muita determinação.

Apresentador: Maravilha, presidenta! Agora, infelizmente, o nosso tempo chegou ao fim. Obrigado por mais esse Café.

Presidenta: Antes de terminar, Luciano, eu quero dizer que essa convocação de médicos para trabalhar nas regiões mais pobres de nosso país é a resposta que estamos dando para o problema da falta desses profissionais nas nossas unidades de saúde. Quem precisa de atendimento médicoo pode esperar e é por isso que estamos autorizando a vinda de médicos estrangeiros. Trata-se de uma medida emergencial para resolver um problema sério e urgente. Ninguém precisa temer, eu jamais tiraria emprego de nossos profissionais ou arriscaria a saúde da população. O que nós queremos, Luciano, é melhorar os serviços públicos que oferecemos à população brasileira. Para isso, nosso governoo vai medir esfoos. Obrigada, Luciano. Uma boa semana para você, uma boa semana para os nossos ouvintes. E até a semana que vem!

Apresentador: Obrigado, presidenta. E você encontra o Café com a Presidenta lá na internet, no site www.cafe.ebc.com.br. Nós voltamos na próxima segunda-feira. Até lá!

Link desta matéria: http://cafe.ebc.com.br/cafe/arquivo/mais-medicos 

Parque Gezi, que motivou protestos na Turquia, será reaberto .

Renata Giraldi*  Repórter da Agência Brasil.

Brasília – O Parque Gezi, em Istambul, na Turquia, que motivou o começo dos protestos no país em maio, será reaberto hoje (8) ao público. Por três semanas, o parque foi cercado pela polícia. 

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O governo turco desistiu de construir um centro comercial no local, após as manifestações contrárias ao projeto. 

A reabertura do parque ocorre no mesmo dia em que foi convocada uma manifestação para reclamar o livre acesso a essa zona verde.

As manifestações contra o governo da Turquia ocorrem em todo o país. Há dois dias, 59 pessoas foram presas e dezenas ficaram feridas durante protesto em Istambul. 

Os policiais usaram gás lacrimogênio, bombas de água e balas de borracha.

No protesto de anteontem (7), os manifestantes queriam ocupar o Parque Gezi. 

As manifestações começaram com a defesa do parque e depois se ampliaram para todo o país contra o regime turco, acusado de autoritarismo.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.  Edição: Graça Adjuto.