segunda-feira, 31 de março de 2014

PRIMEIRO-MINISTRO RUSSO VISITA A CRIMEIA.

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Foto - Brasil 247.

domingo, 30 de março de 2014

Russia - O “sono profundo” do Sistema Perímetro que possibilita contra-ataque nuclear.

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Introdução do 15E601 Perímetro“ em 1983
Adormecido em tempos de paz, sistema possibilita contra-ataque nuclear até mesmo em caso de destruição total dos pontos de comando e linhas de comunicação com a Força Estratégica de Mísseis (sigla em russo RVSN). Na Rússia recebeu o nome de “Perímetr”, mas ficou conhecido nos EUA como “Dead Hand” (“mão morta”, em tradução livre).
Silo de lançamentos e seus dispositivos/sensores e antena para recepção de sinal para disparo autônomo individual de cada silo/míssil.
O principal sistema de controle de mísseis estratégicos é o Kazbek, conhecido graças ao sistema portátil Cheguet (“maleta nuclear”). O Perímetr é um sistema alternativo de comando das forças nucleares da Rússia e está preparado para ser controlado automaticamente em caso de ataque nuclear maciço.
 O desenvolvimento de um sistema de contra-ataque começou no auge da Guerra Fria, quando ficou claro que os meios de guerra eletrônica em constante evolução seriam, em um futuro próximo, capazes de bloquear os canais regulares de comando das forças nucleares estratégicas. Era preciso criar um método de backup de comunicação que garantisse o envio do comando aos dispositivos de lançamento.
 
Foi então que surgiu a ideia de usar um foguete de comando equipado com um poderoso dispositivo transmissor de rádio como meio de comunicação. Ao sobrevoar a União Soviética, esse míssil iria transmitir a ordem de lançamento dos mísseis não só aos pontos de comando da RVSN, mas também diretamente aos dispositivos de lançamento.
Em agosto de 1974, por ação de um decreto governamental, a empresa de projetos Iujnoe (KB Iujnoe), em Dnepropetrovsk, que criava mísseis balísticos intercontinentais, ficou encarregada da construção de tal sistema.
A base de trabalho era o míssil UR-100UTTH, conhecido na classificação da Otan como Spanker. Os testes de voo começaram em 1979 e o primeiro lançamento com transmissor foi realizado com sucesso em dezembro do mesmo ano. As provas confirmaram a interação de todos os componentes do sistema Perímetr, bem como a capacidade da ogiva de manter a trajetória pré-definida.
Em novembro de 1984, o míssil de comando lançado de Polotsk transmitiu a ordem ao dispositivo de lançamento no silo subterrâneo de mísseis balísticos RS-20 (SS -18 Satan), em Baikonur. O Satan foi lançado e, depois de trabalhadas todas as fases, foi registrado a queda da ogiva em um determinado quadrado no campo de teste Kura, em Kamtchatka.
Antena receptora do sinal do míssil de comando.
No ano seguinte, o Perímetr foi incorporado ao serviço do Exército. Desde então, foi modificado várias vezes e, atualmente, os modernos mísseis balísticos intercontinentais são usados como mísseis de comando.
Carregamento em silo de míssil ICBM 5 ª geração PT 2PM2 Topol-M”
Quatro verificações
A base do sistema são os mísseis balísticos de comando. Eles não são lançados contra o agressor, mas antes sobrevoam várias regiões da Rússia e, em vez de cargas termonucleares, suas ogivas transportam poderosos emissores que enviam sinais de controle a todos os sistemas de mísseis de combate disponíveis, instalados em silos, aviões, submarinos e outros sistemas móveis com base em terra. O sistema é totalmente automatizado.
A decisão de lançar os mísseis de comando é feita por um sistema autônomo de controle – um complexo sistema de inteligência artificial que analisa os variados dados recebidos: a atividade sísmica e radioativa, a pressão atmosférica, a intensidade do tráfego de sinais de rádio das frequências de rádio militares, além de controlar a telemetria a partir dos postos de monitoramento das RVSN e os dados do sistema de alerta de mísseis.
Conjunto de sensores ao lado do silo
Ao detectar, por exemplo, várias fontes pontuais de radiação eletromagnética e ionizante, e depois de as comparar com os dados sobre abalos sísmicos daquelas mesmas coordenadas, o sistema identifica a possível existência de um ataque nuclear em grande escala. Nesse caso, o Perímetr pode iniciar uma retaliação, mesmo passando ao lado do Kazbek.
Outra variante é que, ao receber do Sistema de Aviso de Ataque de Mísseis (SAAM), a informação de um lançamento de mísseis efetuado em território fora das suas fronteiras, os dirigentes do país colocam o Perímetr em “modo de combate”. Se passado algum tempo não chegar a ordem de desligamento do sinal de alerta, o sistema dará início ao lançamento dos mísseis. Essa solução permite eliminar o fator humano e assegurar um contra-ataque, mesmo em caso de morte de todos os comandantes políticos e militares ou de destruição completa dos dados de lançamento.
Em tempos de paz, o Perímetr fica “adormecido”, sem deixar, no entanto, de analisar e processar as informações recebidas. Ao passar para o modo de combate ou ao receber o sinal de alarme do SAAM, do RVSN e de outros sistemas, ele ativa o monitoramento da rede de transmissores para detectar sinais de explosões nucleares.
A liderança da Federação Russa já por várias vezes assegurou aos Estados estrangeiros a inexistência de risco de lançamento acidental ou não autorizado de mísseis. Antes de executar o algoritmo de retaliação, o Perímetr deve cumprir quatro condições. Primeiramente, a existência comprovada de um ataque nuclear contra a Rússia. Em seguida checa a existência de comunicação com o Estado-Maior – em caso de ligação o sistema é desligado. Se o Estado-Maior não responder, o Perímetr envia um pedido para o Kazbek. Se o Kazbek também não responder, a inteligência artificial transmite o direito de tomar a decisão para qualquer pessoa que se encontre no bunker de comando. E só depois disso é que entra em ação.
Publicado originalmente pela Rossiyskaya Gazeta

EGITO - Ditadura Militar Egípcia Condena 529 pessoas ligadas a Primavera Arabe, a Pena de Morte.



A chamada Primavera Árabe transformou-se em um pesadelo autoritário no Egito. Mais de 500 integrantes da Irmandade Muçulmana são condenados à morte.

Esquerda.net

Um tribunal egípcio condenou à morte 529 membros da Irmandade Muçulmana, segunda-feira (24), sob acusações de homicídio e outros crimes contra o governo. 

Presidido pelo juiz Said Youssef, o julgamento começou no sábado (22) na cidade de Minya, ao sul do Cairo, e absolveu 16 partidários.

O veredito representa a maior condenação em massa à pena capital na história moderna do Egito, segundo advogados envolvidos no caso, e deve contribuir para um aumento da instabilidade no país.

"Este é o processo mais rápido e o número de sentenciados à morte é o maior na história do Judiciário", afirmou um dos advogados de defesa dos líderes da Irmandade Nabil Abdel Salam, à Reuters. Os mais de 500 condenados podem recorrer.

A maioria dos detidos foi acusada de realizar uma série de ataques a edifícios do governo e vandalismo em esquadras da polícia - confronto em protesto pela violenta dispersão forçada pelos polícias em dois acampamentos da organização no Cairo no dia 14 de agosto de 2013. Na ocasião, a maioria dos réus hoje havia sido presa.

Em protesto, simpatizantes dos condenados atearam fogo a uma escola nas proximidades da corte, informou a televisão estatal.

Para grupos de direitos humanos, as autoridades egípcias pretendem pressionar a oposição. "Um estudante do segundo ano na faculdade de direito jamais iria emitir este veredito", disse Mohamed Zaree, um dos diretores do Instituto para Estudos de Direitos Humanos do Cairo, à Reuters.

A turbulência no Egito ganhou novas proporções no dia 3 de julho, quando o Exército realizou um golpe militar contra o primeiro presidente democraticamente eleito da história do país, Mohamed Morsi, da Irmandade Muçulmana. Desde então, milhares de seguidores do grupo foram detidos e dezenas deles condenados, mas até agora a pena de morte não tinha sido decretada.

A Irmandade Muçulmana foi fundada no Egito em 1928 com a intenção de defender os ensinamentos e as regras do Corão e renunciou à violência no fim dos anos 70. Embora perseguida, manteve a sua atividade sob o regime de Mubarak e desempenhou um importante papel na revolta da “primavera árabe” a partir da Praça Tahrir, formando uma aliança com os democratas para depor Mubarak.

Créditos da foto: Al Jazeera

Fonte: Carta Maior.

AFRICA - Novo Código Penal de Angola reduz idade de imputabilidade (responsabilidade criminal) de 16 para 14 anos.

justiça, Angola, África, código penal
Foto: Flickr.com/Erik Cleves Kristensen/cc-by - Na foto: Luanda, capital de Angola
A elaboração do novo Código Penal iniciou-se em 2004 e pretendeu adaptar-se à nova realidade social angolana, passando a contemplar crimes como a corrupção, terrorismo ou a transmissão de doença infeciosa.
No novo Código Penal foram introduzidas normas penais para novos delitos, como os de natureza informática, assédio sexual, peculato, burla, delinquência juvenil e terrorismo.
No futuro Código Penal de Angola, as molduras penais deixarão de ter uma função apenas sancionatória, como no de 1886, passando a privilegiar a reeducação e reinserção do cidadão na sociedade, a prestação de serviços à comunidade, o pagamento de multas, a liberdade vigiada, entre outras.
-- Diário Digital / Lusa.

Agentes da PRFs lotados no Maranhão apreendem mais de uma tonelada de maconha no Mato Grosso do Sul.

Foto - Blog do Marcial Lima
Seis policiais rodoviários federais lotados no Maranhão, acompanhados de mais dois do Mato Grosso do Sul, realizaram a apreensão de 1100 quilogramas de maconha durante a “Operação Sentinela”, desencadeada no estado pantaneiro. 

A ação policial aconteceu às 23h de quinta-feira, dia 27, na BR 163, em um dos postos de fiscalização da PRF na capital daquele estado. 

Enquanto realizavam abordagens perceberam que um veículo Tucson de cor preta empreendeu fuga após realizar bruscamente um retorno. 

Os policiais saíram em perseguição com duas viaturas e conseguiram abordar o veículo a um quilômetro depois. O condutor do veículo foi identificado como Amsterdã Araujo da Silva, 21 anos, que apresentou identidade falsa, mas foi reconhecido por ter passagem pela polícia por roubo e receptação (Art. 157 e 180 do Código de Processo Penal). 

Para a droga caber no veículo foram retirados o banco traseiro, o pneu de estepe e alguns acessórios do Hyundai Tucson, que foi transformado em uma espécie de caminhoneta.

Segundo o motorista Amsterdã Silva, a droga é proveniente do município de Amambai-MS, cidade próxima a Ponta Porã e ao Paraguai, e tinha como destino a capital do Mato Grosso do Sul, onde seria distribuída. Estima-se que 80% da maconha produzida no país vizinho tenham como destino o Brasil. 

Os policiais também apreenderam com o condutor uma pistola 9mm Doty, de origem tcheca, municiada; 128mg de haxixe e o veículo Tucson, que havia sido roubado em São Paulo. 

A ocorrência foi conduzida para o DENARC – Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos – em Campo Grande. Os policiais são lotados nas delegacias PRF de Pedrinhas (São Luís), Santa Inês, Caxias, Imperatriz e Balsas. E os dois sul-mato-grossenses em Campo Grande.

A Operação faz parte da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras, que desenvolve trabalhos de policiamento ostensivo em todo território nacional priorizando o fortalecimento da segurança pública, incrementando o enfrentamento à criminalidade na fronteira do Brasil com os países sul-americanos, com foco no combate ao narcotráfico. 

O evento é também um treinamento do efetivo para os grandes eventos, como a Copa do Mundo, visando a padronização no emprego de técnicas e procedimentos policiais.

Mulheres Violadas - "Se Jesus perdoou Maria Madalena, por que me crucificam?".

"Se Jesus que é Jesus perdoou Maria Madalena, por que estão me crucificando?", questiona estudante de 20 anos filmada tirando a roupa. O vídeo foi compartilhado incontáveis vezes na internet.
Um strip-tease registrado por smartphones e compartilhado incontáveis vezes colocou a estudante de enfermagem Priscila Lopes, 20 anos, no olho do furacão em Cuiabá.

A estudante de enfermagem Priscila Lopes, que fez “streap” em evento (Laura Petraglia / Olhar Direto)
“Se Jesus que é Jesus perdoou Maria Madalena, por que estão me crucificando tanto?”, questiona a jovem que tirou a roupa durante o festival sertanejo Vila Mix, realizado no último final de semana na capital.

Ela contou em entrevista ao portal Olhar Direto que estava embriagada na ocasião e não imaginou que seria filmada e teria tanta exposição porque tirou a roupa em um local restrito.

“O julgamento familiar é o que mais dói. Hoje eu já estou feia de tanto chorar, sabe? As pessoas julgam a gente pela aparência, mas ninguém sabe o que você passa por dentro. As pessoas falam que eu fiz isso para aparecer, mas em momento algum eu quis fama, não imaginei que ia dar isso”, declarou.

O strip-tease aconteceu após a saída dela do camarim do cantor Gustavo Lima, uma das atrações da noite. “Me perguntaram se eu queria ir lá ver ele [Gustavo lima] e eu falei ‘quero’, então me levaram”, lembra. “[Na hora do vídeo] eu estava na frente do ônibus dele. Ele tava indo embora e eu fui dar tchau e alguém falou: ‘tira a roupa’. 

E eu conto até três e já tem gente me filmando, essa é a prova que já estavam me incentivando e eu fui, mas não pensei que ninguém ia filmar, quando eu vi aquele montão de telefone, eu entrei em desespero. E lá não tinha pessoas que foram assistir ao show, só tinha pessoas da produção”, lembra.

Priscila lembra que bebeu wisky a noite toda e desconfia que alguém possa ter colocado algo em sua bebida, mas não acusa ninguém. “Eu me lembro que eu estava tomando wisky com energético e não lembro [se alguém colocou algo no copo]. A gente tem mania de deixar copo nos lugares, mas eu nunca tinha bebido ao ponto de ficar daquele jeito”, argumenta.

Mas nem só más lembranças sobraram do Vila Mix para Priscila. “Conheci o Gustavo Lima mesmo, fui no camarim mesmo. Eu falava, ‘nossa, você é tão magrinho’, porque ele parece bombado, né? E ele só caia na risada”, lembra a fã do sertanejo.

Exemplo e lição -  Priscila resolveu dar entrevista sobre sua exposição para ‘encarar de frente’ o problema. Ela enxerga que pode tirar uma lição do caso e até servir de exemplo para que o erro não se repita com outras pessoas. “Dá pra tirar de lição para nós jovens pararmos de beber tanto, né? De perder o controle, tomar mais cuidado na vida”.
A garota recebeu toda a sorte de mensagens e ligações desde que foi exposta. Mas destaca uma em especial. Uma menina já teve suas fotos nua vazadas na internet entrou em contato para confortar Priscila.

“Achei bem bonito, ela me deu uma mensagem de esperança, que eu posso passar por isso. Ela falou que lançaram a foto dela pelada e ela passou pela mesma crítica que eu to passando, mas que era pra eu ter fé em Deus que Deus ia me ajudar”, disse emocionada.

Nesta terça-feira (25), Priscila se viu em uma situação embaraçosa. Estava na fila do banco e viu uma mulher mostrar o vídeo para a outra, na sua frente. Ao invés de sair de perto, tirou os óculos escuros e falou para a dupla: “pois é, essa moça sou eu”.

“Ela achou bem diferente, falou ‘meu Deus do céu, é a menina famosa’ e me falou que um amigo de São Paulo que tinha mandado o vídeo para ela e perguntou o que aconteceu e eu disse que foi excesso de bebida”. E é assim que a “peladona” do Vila Mix resolveu lidar com o momento pelo qual tem passado. “Até fotos já pediram parar comigo”, completa.

Lucas Bólico, Olhar Direto.

sábado, 29 de março de 2014

Brasilia - PEC limita a 10 anos mandato de ministros do STF, do TCU e de TCEs.


Arquivo/Beto Oliveira
Zé Geraldo
Zé Geraldo: PEC também estabelece novos critérios para a escolha dos ministros do STF.
Os mandatos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal de Contas da União (TCU) e dos tribunais de contas estaduais (TCEs) poderão ser limitados a dez anos. 
Pela Proposta de Emenda à Constituição 378/14, do deputado Zé Geraldo (PT-PA), também será vedada a recondução e o exercício de novo mandato a detentores do cargo. 
Atualmente, os ministros têm cargos vitalícios, com aposentadoria compulsória aos 70 anos de idade.
De acordo com Zé Geraldo, vários países já adotam mandatos limitados para as cortes superiores. Ele cita a Alemanha, onde o mandato é de 12 anos, e Portugal, que tem mandatos de 9 anos, ambos sem recondução. “Alguns de nossos vizinhos latino-americanos também seguem esse entendimento, como o Chile e a Colômbia, com mandato de 8 anos, vedada a recondução”, acrescenta.
Escolha dos nomes
A PEC também estabelece novos critérios para a escolha dos ministros do STF. Esses ministros serão escolhidos:

- pelo presidente da República – cinco ministros; a escolha deve ser aprovada por 3/5 dos senadores;

- Câmara dos Deputados – dois ministros;

- Senado Federal – dois ministros; e

- Supremo Tribunal Federal – dois ministros.

No caso dos nomes escolhidos pela Câmara, pelo Senado e pelo próprio STF, terão de ser aprovados por, pelo menos, 3/5 dos integrantes de casa uma dessas Casas. A votação será secreta.
Hoje, pela Constituição, os ministros são nomeados pelo presidente da República, após aprovação do nome por maioria absoluta no Senado.
Segundo Zé Geraldo, a nova sistemática “possibilita que a Câmara, instituição representativa da vontade popular, possa conferir legitimidade ao processo de escolha dos guardiões do controle de constitucionalidade”.
Ainda conforme o PEC, após deixar o cargo, os ministros ficarão proibidos de exercer mandato eletivo ou de cargos em comissão em qualquer dos poderes ou entes da Federação. A vedação vale por quatro anos.
Listas tríplices
O texto também determina que a eleição de ministros do Supremo será feita a partir de listas tríplices, apresentadas pelos seguintes órgãos:
- Superior Tribunal de Justiça (STJ);
- Tribunal Superior do Trabalho (TST); 
- Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 
- Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP); 
- Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); 
- órgãos colegiados das faculdades de Direito que mantenham programa de doutorado em funcionamento há pelo menos cinco anos.

Para o preenchimento das vagas que surgirem após a mudança da Constituição, o texto prevê a seguinte sistemática de escolha:

- primeira, quinta, nona, décima e décima primeira, pelo presidente da República; 
- segunda e sexta, pela Câmara dos Deputados;
- terceira e sétima, pelo Senado Federal; 
- quarta e oitava, pelo Supremo Tribunal Federal.

A proposta ainda traz explícito que as novas regras não se aplicam aos ministros que tomarem posse antes da publicação da emenda.
Tramitação
A proposta tramita em conjunto com a PEC 262/08, que será analisada primeiramente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade. Caso aprovada, terá de ser examinada também por uma comissão especial criada especialmente para essa finalidade. Posteriormente, o texto será votado pelo Plenário em dois turnos.

Íntegra da proposta:

Reportagem – Maria Neves
Edição – Pierre Triboli

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