quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O Partido dos Trabalhadores teve no ano de 2015, o mais difícil de sua história. Porém em vez de diminuir o Número de Filiados, o PT Cresceu....

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No ano mais difícil de sua historia o PT em vez de encolher como apontavam as previsões, aumentou o número de militantes filiados em 2015.
Na maior crise enfrentada desde sua fundação há 35 anos o partido registrou a saída de 18 mil filiados, mas recebeu 46 mil novas pessoas para suas fileiras, de acordo com dados do Sistema de Filiados (SisFil) do PT.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o saldo foi menor - em vez de 28 mil militantes a mais, houve um acréscimo de 3,783 mil, sem contar as mudanças de dezembro, ainda não registradas.



quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Maranhão. Chamada Geral - LEVANTE DA CIDADANIA!!!

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Dia 08/01/2016, militantes sociais, sob a coordenação dos Fóruns e Redes de Defesa dos Direitos da Cidadania, marcharão pelas ruas de São Luís para:

- exigir apuração, pela PF/CGU/MPF, das inúmeras obras abandonadas, inacabadas ou que nem saíram do papel, espelhadas pelo Maranhão inteiro, recursos oriundos da União;

- Cobrar do Incra/MA celeridade na regularização dos assentamentos;

Pela manhã, o compromisso é cobrar, exigir, pressionar. ocupar as ruas e avenidas para mostrar que direito é um processo de conquista permanente.

Na parte da tarde, os militantes participarão do lançamento da "Frente Povo Sem Medo", mobilização nacional dos movimentos sociais contra o golpe e contra o ajuste fiscal, mais direitos, mais avanços sociais, mais democracia direta e participativa.

Na parte da noite, a programação política partidária do PSOL, no Sindicato dos Bancários.

Caravanas que já confirmaram presença: São Bernardo, Santa Quitéria, Belágua, Urbano Santos, Vargem Grande, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Humberto de Campos, Santa Rita, Anajatuba, Cantanhede, São Mateus, Trizidela do Vale, Lago dos Rodrigues, Igarapé do Meio, Santa Luzia, Zé Doca. 

Participe!!!

Vamos mostrar nas ruas que só a organização do povo pode mudar os rumos dessa história.

Povo sempre no comando!!!

Com o povo nas ruas
nós vamos ganhar.
Quando a luta é justa
jamais recuar!!!

Fóruns e Redes de Defesa dos Direitos da Cidadania do Maranhão 

Divulguem.....

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Fim dos "Autos de Resistência" e "Resistência seguida de Morte" nos boletins policias é o que determina a Resolução Conjunta publicada hoje pelo Conselho Superior de Polícia e pelo Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil.

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil.

Uma resolução conjunta do Conselho Superior de Polícia, órgão da Polícia Federal, e do Conselho Nacional dos Chefes da Polícia Civil publicada hoje (4) no Diário Oficial da União aboliu o uso dos termos "auto de resistência" e "resistência seguida de morte" nos boletins de ocorrência e inquéritos policiais em todo o território nacional.

A medida, aprovada em 13 de outubro de 2015, mas com vigência somente a partir da publicação no DOU, promove a uniformização dos procedimentos internos das polícias judiciárias federal e civis dos estados nos casos de lesão corporal ou morte decorrentes de resistência a ações policiais.

De acordo com a norma, um inquérito policial com tramitação prioritária deverá ser aberto sempre que o uso da força por um agente de Estado resultar em lesão corporal ou morte. O processo deve ser enviado ao Ministério Público independentemente de outros procedimentos correcionais internos das polícias.

Caberá ao delegado responsável pelo caso avaliar se os agentes envolvidos "se valeram, moderadamente, dos meios necessários e disponíveis para defender-se ou para vencer a resistência”. O texto determina que, a partir de agora, todas as ocorrências do tipo sejam registradas como "lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial" ou "homicídio decorrente de oposição à ação policial".

A decisão segue uma resolução aprovada pelo Conselho Nacional de Direitos Humanos em 2012, que recomendava que as mortes causadas por agentes de Estado não fossem mais camufladas por termos genéricos como "autos de resistência" ou "resistência seguida de morte".

"Nós sabemos, inclusive, que as principais vítimas dessas mortes são jovens negros de periferia. A medida então passa a ser mais importante ainda, porque combate o racismo institucional e estrutural e se coloca como um exemplo para as instituições policiais nos Estados da Federação", afirmou o secretário especial de Direitos Humanos do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, Rogério Sottili.

O fim dos autos de resistência é uma reivindicação antiga de grupos de defesa de direitos humanos. Em janeiro de 2015, por exemplo, a organização não governamental Human Rights divulgou relatório em que apontava um aumento de 97% no número de mortes decorrentes de ações policias em São Paulo, que foram de 369, em 2013, para 728 em 2014. No Rio de Janeiro, foram 416 mortes por essas causas em 2013 e 582 em 2014, um crescimento de 40%.

Edição: Luana Lourenço.


ABAIXO SEGUE O TEXTO INTEGRAL DA RESOLUÇÃO CONJUNTA.


DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL
CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA

RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 2, DE 13 DE OUTUBRO DE 2015.

Dispõe sobre os procedimentos internos a serem adotados pelas polícias judiciárias em face de ocorrências em que haja resultado lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial.

O CONSELHO SUPERIOR DE POLÍCIA, no uso da competência que lhe é conferida pelo art., 10 do Regimento Interno do Departamento de Polícia Federal, aprovado pela Portaria nº 2.877, de 30 de dezembro de 2011, do Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Justiça, publicada na Seção 1 do DOU nº 01, de 02 de janeiro de 2012, e O CONSELHO NACIONAL DOS CHEFES DE POLÍCIA CIVIL, no uso das competências estabelecias no art. 1º do Estatuto do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, Considerando a Resolução nº 08, de 21 de dezembro de 2012, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que dispõe sobre a abolição de designações genéricas, como "autos de resistência" e "resistência seguida de morte", em registros policiais, boletins de ocorrência, inquéritos policiais e notícias de crime; e Considerando a necessidade de regulamentação e uniformização dos procedimentos internos das polícias judiciárias, objetivando conferir transparência na elucidação de ocorrências em que haja resultado lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial, resolvem:

Art. 1º Ficam definidos os procedimentos internos a serem adotados pelas polícias judiciárias em face de ocorrências em que haja resultado lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial.

Art. 2º Os dirigentes dos órgãos de polícia judiciária providenciarão para que as ocorrências de que trata o art. 1º sejam registradas com a classificação "lesão corporal decorrente de oposição à intervenção policial" ou "homicídio decorrente de oposição à intervenção policial", conforme o caso.

Art. 3º Havendo resistência à legítima ação policial de natureza preventiva ou repressiva, ainda que por terceiros, o delegado de polícia verificará se o executor e as pessoas que o auxiliaram se valeram, moderadamente, dos meios necessários e disponíveis para defender-se ou para vencer a resistência.

§ 1º Se do emprego da força resultar ofensa à integridade corporal ou à vida do resistente, deverá ser imediatamente instaurado inquérito policial para apuração dos fatos, com tramitação prioritária.

§ 2º A instauração do inquérito policial será comunicada ao Ministério Público e à Defensoria Pública, sem prejuízo do posterior envio de cópia do feito ao órgão correcional correspondente.

§ 3º Os objetos relacionados a evento danoso decorrente de resistência à intervenção policial, como armas, material balístico e veículos, deverão ser apreendidos pelo delegado de polícia.

§ 4º O delegado de polícia responsável pela investigação do evento danoso com resultado morte deverá requisitar o exame pericial do local, independentemente da remoção de pessoas e coisas.

§ 5º O delegado de polícia poderá requisitar registros de comunicação e de movimentação das viaturas envolvidas na ocorrência, dentre outras providências.

§ 6º O delegado responsável pela investigação representará pelas medidas cautelares necessárias à identificação de todos os policiais envolvidos na ação, ainda que não figurem entre aqueles qualificados na comunicação do fato.

§ 7º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, o delegado poderá requisitar a apresentação dos policiais envolvidos na ocorrência, bem como de todos os objetos que possam interessar à investigação, sob pena de responsabilidade administrativa e criminal em caso de descumprimento da requisição.

§ 8º No caso de morte do resistente, é obrigatória a juntada do respectivo laudo necroscópico ou cadavérico aos autos do inquérito policial.

Art. 4º Nas hipóteses do art. 3º, os fatos serão noticiados preferencialmente ao delegado da Delegacia de Crimes contra a Pessoa ou da repartição de polícia judiciária, federal ou civil, com atribuição assemelhada.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, seguindo assinada pelos membros do Conselho Superior de Polícia, Superintendentes Regionais da Polícia Federal e membros do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil.

LEANDRO DAIELLO COIMBRA
Presidente do CSP

ERIC SEBA DE CASTRO
Presidente do CONCPC

JOSÉ LUIZ POVILL DE SOUZA
Diretor Executivo da PF Substituto

MAURICIO LEITE VALEIXO
Diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado PF

ROBERTO MÁRIO DA CUNHA CORDEIRO
Corregedor-Geral da PF

SANDRO LUCIANO CARON DE MORAES
Diretor de Inteligência Policial da PF

LUIZ PONTEL DE SOUZA
Diretor de Gestão de Pessoal da PF 

OMAR GABRIEL HAJ MUSSI
Diretor de Administração e Logística Policial da PF

JOSÉ JAIR WERMANN
Diretor Técnico Científico da PF

BERNARDO GONÇALVES DE TORRES
Superintendente Regional da PF

RIEDEL BATISTA DOS SANTOS REINALDO
Membro do CONCPC

MARCELO SÁLVIO REZENDE VIEIRA
Superintendente Regional da PF

JULIO CEZAR DOS REIS
Membro do CONCPC

RENATO CASARINI MUZY
Superintendente Regional da PF

ROGER KNEWITZ
Membro do CONCPC

ROBINSON FUCHS BRASILINO
Superintendente Regional da PF

EVERTON DOS SANTOS
Membro do CONCPC

ALEXANDRE SILVA SARAIVA
Superintendente Regional da PF

ARTUR NITZ
Membro do CONCPC

CHANG FAN
Superintendente Regional da PF

ENIO GOMES DE OLIVEIRA
Membro do CONCPC

RAIMUNDO SOARES DE FREITAS
Superintendente Regional da PF

STÊNIO PIMENTEL FRANÇA SANTOS
Membro do CONCPC

DANIEL JUSTO MADRUGA
Superintendente Regional da PF

RILMAR FIRMINO DE SOUSA
Membro do CONCPC

ÉLZIO VICENTE DA SILVA
Superintendente Regional da PF

ROBERVAL MAURÍCIO CARDOSO RODRIGUES
Membro do CONCPC

UMBERTO RAMOS RODRIGUES
Superintendente Regional da PF

AUGUSTO BARROS NETO
Membro do CONCPC

SÉRGIO BARBOZA MENEZES
Superintendente Regional da PF

GRACIMERI VIEIRA SOEIRO DE CASTRO GAVIORNO
Membro do CONCPC

MARCOS ANTÔNIO FARIAS
Superintendente Regional da PF

LUCI MONICA MOURA RIBEIRO RABELO
Membro do CONCPC

ILDO GASPARETTO
Superintendente Regional da PF

FERNANDO DA SILVA VELOSO
Membro do CONCPC

RICARDO CUBAS CÉSAR
Superintendente Regional da PF

WANDERSON GOMES DA SILVA
Membro do CONCPC

ROSALVO FERREIRA FRANCO
Superintendente Regional da PF

ADRIANO PERALTA MORAES
Membro do CONCPC

ANTÔNIO TARCÍSIO ALVES DE ABREU JÚNIOR
Superintendente Regional da PF

JOÃO CARLOS GORSKI
Membro do CONCPC

KANDY TAKAHASHI
Superintendente Regional da PF

RAIMUNDO DE SOUSA ANDRADE JUNIOR
Membro do CONCPC

ELTON ROBERTO MANZKE
Superintendente Regional da PF




Guerra dos sauditas contra tudo que possa ricochetear no Irã como os mísseis houthis, por exemplo.

Ainda acredito que, do ponto de vista dos governantes sauditas, a execução de um bando de tipos da al-Qaeda e do demagogo xiita saudita Nimr Baqr al-Nimr foi movimento esperto para desviar a atenção do público interno para bem longe dos problemas que se acumulam à frente dos governantes sauditas e do recente salto de 40% no preço do gás. Mas a ‘operação’ teve custos que já começaram a subir.
O maior perigo para a família al-Saud que governa ditatorialmente a Arábia Saudita é a validade comprovada de um sistema islamista que não é o deles, sistema alternativo, que facilita a comparação. A República Islâmica do Irã tem esse sistema alternativo, e a integração do Irã ao mundo depois do acordo nuclear mostra bem o alto valor estratégico que tem aquele sistema. 

Com o Irã logo ali, cidadãos e especialistas islâmicos eruditos na Arábia Saudita podem também ter a ideia de criar um sistema no qual todos os votos têm igual valor e as políticas decidem-se em urnas eleitorais. Isso, e extraem de lá a família governante ditatorial cleptocrata; e – o mais importante de tudo –, sem que ninguém seja obrigado a esquecer os valores Islâmicos essenciais.
Por isso, não por alguma questão religiosaos sauditas lutam contra o Irã, sem parar, desde a Revolução Iraniana em 1979. Por isso, fazem de tudo para minar a influência dos iranianos sempre que podem. O que os al-Sauds mais temem é o extermínio da família e respectivas sinecuras.
Aqueles sauditas, aliados a Israel, tentaram de tudo para sabotar o acordo nuclear iraniano. Queriam o Irã bem preso na cela solitária do ‘isolamento’. Agora, infelizmente, já era. Tarde demais. 
Não li uma linha na mídia-empresa ‘ocidental’ hoje que falasse mal do Irã e/ou bem da Arábia Saudita. 
Os ventos da política internacional viraram. Agora é a Arábia Saudita quem está sob pressão. A reação impulsiva dos sauditas reinantes então é escalar e escalar e escalar ainda mais e combater contra o Irã onde o Irã apareça, como no Iraque, na Síria, no Líbano, ou até onde o Irã nem está, como no Iêmen.
Os sauditas dizem que o Irã apoia(ria) os houthis no Iêmen, mesmo que disso não haja nem fiapo de indício. Nunca se encontrou nenhum iraniano no Iêmen, nem armas iranianas. Os houthis contra os quais os sauditas estão em guerra no Iêmen não são xiitas como os iranianos; estão mais próximos do Islã Sunita, que dos xiitas dozistas iranianos. Não há qualquer prova de que os houthis receberam qualquer ajuda do Irã, e as histórias de que o Irã teria embarcado carregamentos de armas para o Iêmen já foram desmascaradas e já se sabe que eram falsas.
Agora, é provável que tudo isso mude.
Depois da execução de al-Nimr, alguns iranianos linha dura organizaram um grupo que invadiu e saqueou a embaixada saudita em Teerã. Foi ataque contra o que eles veem como políticas de ‘afrouxamento’ do presidente Rouhani do Irã. Foi estupidez do governo Rouhani não ter previsto esse movimento. A segurança da embaixada teria de ter sido reforçada. O governo Rouhani está fazendo de tudo, sem parar, para desculpar-se pelo incidente, mas até agora sem qualquer resultado positivo.
Os sauditas cortaram relações diplomáticas com o Irã e pressionaram Bahrain e Sudão a fazer o mesmo. Os governantes do Bahrain carecem da proteção dos sauditas, e o Sudão, do dinheiro deles. Os Emirados Árabes Unidos só rebaixaram a presença diplomática em Teerã, de embaixador parachargé d’affaires. Interessante é que os demais países do Golfo não acompanharam a decisão saudita. 
Os sauditas cortaram todos os voos civis entre Irã e Arábia Saudita e proibiram seus cidadãos de visitar o Irã. Negócios entre os dois países serão interrompidos. Iranianos em peregrinação a Meca continuam bem-vindos.
Ainda não se consegue entender com clareza o que os sauditas esperam obter com tudo isso. O que o Irã poderia fazer que levasse os sauditas a desistir dessas medidas sem fazer papel ridículo? Não se sabe. Foi mais um movimento impulsivo, errático, que só fere o povo saudita e a reputação internacional da família reinante.
Aguardam-se mais movimentos idiotas. Os sauditas provavelmente escalarão a guerra por procuração contra o Irã na Síria e possivelmente também no Iraque, dando mais armas e mais dinheiro a jihadistas de todos os grupos e griffes. Um novo governo no Líbano, para o qual Irã e Arábia Saudita acabavam de se acertar, volta a sumir longe no horizonte. 
Os sauditas também escalarão a luta contra os houthis e o apoio que eles deliram que o Irã dê ao Iêmen, embora, depois de nove meses de bombardeio ensandecido contra infraestrutura do Iêmen, já reduzido a pó, não há muito o que escalar. Todos os ataques em solo que os sauditas e seus vários agentes procuradores locais alugados tentaram foram rechaçados, e o impasse é total.
Aí, portanto, é onde o Irã pode escalar, em retaliação. 
O Irã tem a tecnologia e sabe como transferir para os houthis algumas sérias capacidades em mísseis. São mísseis que dariam aos houthis capacidades para alcançar alvos sauditas. Todo o sul da Arábia Saudita ficaria ao alcance do fogo houthi. A Arábia Saudita teria de correr, ou para conseguir qualquer paz, ou para evacuar partes significativas do país.
A execução de al-Nimr e a distração do povo saudita, que passa a preocupar-se com o Irã, ajudarão os governantes sauditas a acalmar as perturbações internas. Sim, mas a escalada está custando preço político internacional muito caro. E pode acabar – se mísseis houthis começarem a descer dos céus sobre a Arábia Saudita – por agravar os problemas internos que, quando tudo começou, os sauditas tanto queriam evitar.*****

Ebook Gratuito. Ativismo judicial no Brasil e perda de mandato parlamentar. As decisões do Supremo Tribunal Federal sobre infidelidade partidária.

Foto - www2.camara.leg.br
Descrição: José de Ribamar Barreiros Soares analisa com maestria a expansão do controle judicial sobre a atividade política no Brasil, discutindo as correntes favoráveis e desfavoráveis ao ativismo judicial. 
O autor aborda especialmente os casos de perda de mandato em decorrência da troca de partido, buscando identificar as razões pelas quais questões políticas estão sendo, cada vez mais, decididas pela Suprema Corte brasileira. 
Fruto da pesquisa de pós-doutorado realizada pelo autor na Universidade de Coimbra, a obra possui uma linguagem acessível e é voltada para políticos, acadêmicos e setores da sociedade civil interessados no assunto.
Edição: 1ª
Ano: 2015
Páginas: 103
Formatos: PDF e papel
Idioma: português
ISBN: 978-85-402-0392-1
Informações técnicas referentes ao formato PDF. 




segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Brasilianas: desigualdade social no país começa na educação, diz professor.

Da Agência Brasil
As políticas públicas para redução da pobreza e da desigualdade, entre elas o Bolsa Família, são o tema do programa Brasilianas, da TV Brasil, desta segunda-feira (4). O professor Ricardo Paes de Barros, titular da Cátedra Ayrton Senna no Instituto de Ensino e Pesquisa Insper, conversa sobre sua experiência na formulação de políticas sociais e sobre as mudanças ocorridas no país nessa área nos últimos anos. Ele responde a perguntas do apresentador, o jornalista Luís Nassif, e de internautas.
Segundo Paes de Barros, toda sua carreira foi dedicada a desenhar políticas públicas com base em evidências. “Não é muito inteligente desenhar uma política pública que viola a evidência”, defendeu. Na avaliação dele, um dos fatores determinantes para a desigualdade social no país tem sido a desigualdade educacional. “É talvez a maior e mais importante desigualdade que a gente vê no Brasil. O sistema educacional brasileiro, em vez de combater, reproduz essas desigualdades”.
Na visão dele, programas de transferência de renda, como Bolsa Família, ajudam na medida em que permitem aos beneficiários evoluir da situação de necessidade para o planejamento do futuro, envolvendo, inclusive, a educação dos filhos. “Um pobre que não tem comida para amanhã, tem pouca capacidade de reclamar do trabalho, fazer greve ou investimento na educação dos filhos. Qualquer sociedade razoável vai inventar um programa como o Bolsa Família, que garante o mínimo, de modo que a pessoa possa sair da trágica situação de lutar pela sobrevivência”, disse.
De acordo com o especialista, o Bolsa Família foi criado sem um mecanismo específico representando uma porta de saída, ou seja, um caminho permitindo deixar o benefício. No entanto, para ele, os mecanismos foram surgindo ao longo do tempo. “Com o Brasil sem Miséria [outro programa do governo federal], o país está trabalhando de forma muito acentuada para criar portas de saída. Na agricultura familiar há vários programas, temos a qualificação profissional, a intermediação de mão-de-obra. A conexão do Pronatec [programa de qualificação profissional] com o Bolsa Família é um sucesso”, afirmou.
Ele disse ainda acreditar que o programa de transferência de renda não corre risco de ser extinto. “Acho que o Bolsa Família não corre nenhum risco, acreditando no bom senso dos nossos dirigentes de hoje e de amanhã. Acho que o Brasil, hoje, tem mais maturidade para dar continuidade a uma série de programas importantes que construiu”, declarou, defendendo que as ações podem ser aprimoradas. “Não quer dizer que vai ser exatamente igual ao que era. A gente sempre vai ter que melhorar o desenho desses programas”, disse.
Na avaliação do especialista, a resistência de alguns setores da sociedade a ações como o Bolsa Família e as cotas nas universidades deve-se a uma ideia errada de que são programas contrários à meritocracia. “A maior parte dessas pessoas tem a percepção de que essas políticas são incompatíveis com meritocracia. Talvez tenha faltado um pouco demonstrar como não há nada mais meritocrático que o Bolsa Família. O programa alivia a pobreza, de forma que você tenha controle sobre sua própria vida e possa tomar decisões sobre o futuro”, destacou.
O programa Brasilianas vai ao ar hoje, na TV Brasil, às 23h.
Edição: Maria Claudia

Calendário 2016: Brasil terá 9 feriados e 5 pontos facultativos.

Criado em 04/01/16 - Por Portal EBC.

Para quem pretende planejar uma viagem, emendar férias ou simplesmente descansar, uma boa notícia: o governo federal publicou no Diário Oficial da União a lista de feriados e pontos facultativos para o ano de 2016. Confira:
1º de janeiro - Confraternização Universal (feriado nacional);
8 de fevereiro - Carnaval (ponto facultativo);
9 de fevereiro - Carnaval (ponto facultativo);
10 de fevereiro - quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14 horas);
25 de março - Paixão de Cristo (feriado nacional);
21 de abril - Tiradentes (feriado nacional);
1º de maio - Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);
26 de maio - Corpus Christi (ponto facultativo);
7 de setembro - Independência do Brasil (feriado nacional);
12 de outubro - Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);
28 de outubro - Dia do Servidor Público (ponto facultativo);
2 de novembro - Finados (feriado nacional);
15 de novembro - Proclamação da República (feriado nacional); e
25 de dezembro - Natal (feriado nacional)