quinta-feira, 9 de junho de 2016

A Terceira Guerra Mundial já começou. Quanto tempo demorará até chegar à etapa quente? Por Paul Craig Roberts.

Washington está agora a efetuar uma guerra econômica e de propaganda contra quatro membros do bloco de cinco países conhecidos como BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O Brasil e a África do Sul estão a ser desestabilizados com escândalos políticos fabricados. Ambos os países estão lotados de políticos e Organizações Não Governamentais (ONGs) financiadas por Washington. Onde a CIA cozinha um escândalo, põe os seus agentes políticos em ação exigindo atuação contra o governo brasileiro e põe suas ONGs nas ruas em protestos. 
Washington tentou isto contra a China com o orquestrado "protesto estudantil" de Hong Kong. Washington esperava que os protestos se propagassem dentro da China, mas o esquema fracassou. Washington tentou isto contra a Rússia com os protestos orquestrados contra a reeleição de Putin e fracassou outra vez. 

Para desestabilizar a Rússia, Washington precisa de um apoio mais firme lá dentro. A fim de obter um apoio mais firme, Washington operou junto a mega bancos de Nova York e junto aos sauditas para deitar abaixo o preço do petróleo, de mais de US$100 por barril para cerca de US$30. Isto pressionou as finanças russas e o rublo. Em resposta às necessidades orçamentais da Rússia, aliados de Washington dentro da Rússia estão a pressionar o presidente Putin a privatizar importantes setores econômicos russos a fim de levantar capital estrangeiro para cobrir o défice orçamental e suportar o rublo. Se Putin ceder, importantes ativos russos sairão do controle russo para o controle de Washington. 

Na minha opinião, aqueles que estão a pressionar pela privatização são ou traidores ou completamente estúpidos. Seja o que forem, eles são um perigo para a independência russa. 

Eric Draitser apresenta alguns pormenores do assalto de Washington à Rússia do ataque de Washington à África do Sul essnews.com/brics-attack-empires-destabilizing-hand-reaches-south-africa/215126/ e do ataque de Washington ao Brasil Quanto ao meu artigo sobre o ataque de Washington à independência latino-americana, ver www.paulcraigroberts.org/... 

Como tenho destacado muitas vezes, os neoconservadores tornaram-se insanos pela sua arrogância e orgulho. Na sua busca da hegemonia americana sobre o mundo eles puseram de lado toda a cautela na sua determinação para desestabilizar a Rússia e a China. 

Ao implementarem as políticas econômicas neoliberais que foram incutidas pelos seus economistas neoliberais treinados na tradição neoliberal ocidental, os governos russo e chinês preparam o caminho para Washington. Ao engolirem a linha do "globalismo", utilizando o US dólar, participarem do sistema de pagamentos ocidental, abrem-se para a desestabilização por entradas e saída de capital estrangeiro, hospedando bancos americanos e permitindo a propriedade estrangeira, os governos russo e chinês tornaram-se maduro para a desestabilização. 

Se a Rússia e China não se desligarem do sistema ocidental e exilarem seus economistas neoliberais, eles terão de ir à guerra a fim de defender sua soberania.

O estupro nosso de cada dia - por Barbara G. Walker.

“…Ao buscar o significado destas sensações no livro “A Velha – Mulher de idade, sabedoria e poder”, Walker revela o que existiu nas sociedades matriarcais e explica  por que as mulheres são violentadas, humilhadas e estupradas por homens que se dizem apaixonados e atraídos por elas. A autora, feminista, detalha fatos históricos. Pesquisa minuciosamente as razões que fazem tantas mulheres serem vítimas da violenta agressão do estupro. Desde sua capacidade de gerar vida até sua sabedoria esculpida na face com as rugas do tempo, esclarece por que o patriarcalismo tomou os espaços das poderosas matriarcas. O estupro parece ter sido o meio de as dominar e sobre elas exercer incontestavelmente seu poder…”

Por Amyra El Khalili*

O estupro é como um castigo; é o nosso “mea culpa” por termos nascido mulher.

Por mais de 30 anos desenvolvi atividades de danças étnicas árabes com diversos grupos de mulheres, que se mesclavam por crenças, cor e região. Conhecida no Ocidente como sedutora, a dança do ventre, entre outras danças árabes, mexe com o imaginário masculino e, nos corpos femininos, provoca sensações e despertares.

O que parece ser deslumbrante entre os ritmos e o desenrolar de movimentos durante as rodas nos exercícios aplicados é, na verdade, uma regressão ao inconsciente da mulher pelos amores vivenciados, por suas expectativas e, especialmente, seus muitos sofrimentos.

Ao buscar o significado destas sensações no livro “A Velha – Mulher de idade, sabedoria e poder”, Walker revela o que existiu nas sociedades matriarcais e explica  por que as mulheres são violentadas, humilhadas e estupradas por homens que se dizem apaixonados e atraídos por elas. A autora, feminista, detalha fatos históricos. Pesquisa minuciosamente as razões que fazem tantas mulheres serem vítimas da violenta agressão do estupro.

Desde sua capacidade de gerar vida até sua sabedoria esculpida na face com as rugas do tempo, esclarece por que o patriarcalismo tomou os espaços das poderosas matriarcas. O estupro parece ter sido o meio de as dominar e sobre elas exercer incontestavelmente seu poder.

A autora, em suas pesquisas, explora a face mais cruel da realidade humana. Mostra como as mulheres são excluídas das posições de destaque e como, os homens paridos e por elas criados, são capazes de as oprimir e massacrar, numa relação paradoxal de amor e ódio.

O estupro não se materializa apenas no ato propriamente dito. Vale-se de uma maneira mais letal e sutil: a palavra. Por ela, penetra sorrateiramente no inconsciente coletivo feminino e nele se aloja.

Os depoimentos de diversas mulheres durante as oficinas de dança revelam outras formas, não menos cruéis, como a abordagem que desqualifica o corpo, a estética, lhes rebaixa a moral e a dignidade. É evidente que a agressão física, como fato em si, é dolorosa; lamentavelmente, essa agressão, porém, não se limita ao aspecto físico. Nas rodas de danças há risadas, cantos, gritos, lamentos e choradeira. Quando a regressão encontra o ponto mais sensível do corpo, os sentimentos explodem e são compartilhados por todo o grupo. As mulheres se solidarizam, pois a dor de uma é a dor de todas Reagem em grupo como que em defesa da “espécie”.

Combater a cultura do estupro exige de todas nós muito mais posicionamentos políticos, críticas e ações proativas. Exige sobretudo apoio dos homens, além de reconhecimento e tratamento dos agressores, para reverter seus traumas e suas experiências, para curar uma chaga tão profunda na história que faz deles monstros.

Identificar a doença, suas causas e suas consequências é o primeiro passo para superarmos esse mal, que causa tantas vítimas e nos faz sentir culpadas por termos nascido mulher.

Amyra El Khalili é Fundadora do Movimento Mulheres pela P@Z!. Ministra a oficina de danças étnicas árabes “Dança pela Água em missão de Paz” no Brasil e no exterior.


Referências: WALKER, Barbara G.A Velha – Mulher de idade, sabedoria e poder. Tradução: Dinah de Abreu Azevedo. A Senhora Editora. 2001.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Promotoria Itinerante encerra atividades no bairro da Aurora

Foto - MPMA
Em audiência pública realizada na noite desta terça-feira, 7, na sede da Associação dos Moradores do Bairro da Aurora, a 1ª Promotoria de Justiça Itinerante de São Luís encerrou as atividades na região do referido bairro, que inclui também as comunidades da Vila Isabel Cafeteira, Residencial João Alberto, Pingão e adjacências.

O núcleo do Ministério Público do Maranhão prestou atendimento aos moradores desde o mês de março. Ao todo, foram registrados 75 atendimentos entre coletivos e individuais.

Do MPMA, participaram da audiência os promotores de justiça Vicente de Paulo Silva Martins (titular da 1ª Promotoria de Justiça Itinerante) e Gilberto Câmara França Júnior (representante da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão – Ampem); e o subprocurador-geral de justiça para Assuntos Jurídicos, Francisco das Chagas Barros de Sousa.

Foto - MPMA
RELATÓRIO - Na audiência, o promotor de justiça Vicente de Paulo Martins apresentou relatório sobre as respostas dadas aos encaminhamentos feitos pela Promotoria Itinerante aos órgãos responsáveis, principalmente os da Prefeitura de São Luís. 

As principais demandas dos bairros atendidos foram relativas à infraestrutura das ruas, abastecimento de água, saneamento básico, reforma e construção de unidades de saúde e logradouros públicos.

Sobre recapeamento e pavimentação de ruas, a administração municipal informou ao MPMA que um projeto para a execução dos serviços de manutenção das ruas na Aurora está sendo elaborado pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), mas não há previsão para o início dos trabalhos.

Foto - MPMA
A administração municipal também comunicou que os projetos de substituição de duas pontes de madeira por estruturas maiores de concreto, que permitam a passagem de veículos, estão prontos, mas a execução depende da liberação de recursos.

A respeito do problema do alagamento de residências na comunidade Bom Jardim, durante o período chuvoso, foi explicado que os órgãos responsáveis já estudam o deslocamento de algumas famílias para outros bairros e a elaboração de um projeto para a drenagem do local.

Outra demanda dos moradores era a mudança do itinerário da linha de ônibus Popular/Ipase, única que atende o interior da Aurora. O novo trajeto já foi aprovado mas depende da colocação de novas placas de sinalização no bairro.

A respeito de capina das ruas da região, a Prefeitura informou que o serviço somente será feito após o término dos trabalhos nas avenidas de São Luís.

Na área da saúde, um projeto de construção de uma UPA na Aurora foi encaminhado ao Ministério da Saúde, mas a execução depende da liberação de verbas federais.

Para amenizar o problema da falta de água, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) informou que existe um projeto de construção um poço artesiano no bairro da Aurora, mas não foi dada resposta sobre o cronograma da obra. Por outro lado, o serviço de implantação da rede coletora de esgoto deverá ser iniciado nos próximos meses.

Os moradores da Aurora também reivindicaram a reforma e manutenção dos logradouros públicos do bairro. Sobre o assunto, o Executivo Municipal prometeu que as obras de reforma da praça da União, que inclui o programa Academia da Saúde com a implantação de aparelhos de ginástica, devem ser iniciadas em breve.

"Após a nossa saída daqui, continuaremos a acompanhar e cobrar dos gestores respostas para as demandas. Precisamos de sinalizações mais objetivas do Poder Público, mesmo que negativas", ressaltou o promotor de justiça Vicente de Paulo Martins.

O diretor da União dos Moradores do Bairro da Aurora, José Ribeiro Lopes, agradeceu o empenho e dedicação do Ministério Público em resolver os problemas dos bairros da região e destacou a importância da participação dos moradores na discussão das demandas. "Temos que estar unidos para melhor reivindicarmos aos órgãos responsáveis a solução dos problemas", disse.

Foto - MPMA
Já o líder comunitário da Vila Isabel Cafeteira, Domingos Matos, reclamou da falta de infraestrutura das ruas da comunidade e da pouca atenção dada pelo Poder Público para a região. "Cada dia que passa a buraqueira aumenta mais. A gente fica triste, porque não temos resposta".

No final da audiência, o promotor de justiça Gilberto Câmara enfatizou que o trabalho da Promotoria Itinerante potencializa a voz dos moradores das comunidades de São Luís. "O Ministério Público não vende a ilusão de que vai resolver todos os problemas, mas certamente vai cobrar a solução aos gestores, amplificando a voz do cidadão".

O subprocurador-geral de justiça para assuntos jurídicos, Francisco das Chagas Barros de Sousa, afirmou que qualquer mudança significativa demanda tempo e que é necessário persistir na exigência dos direitos sociais. "A comunidade deve permanecer unida. Não existe transformação sem a participação popular, sem o exercício da cidadania", concluiu.

Redação e fotos: Eduardo Júlio (CCOM-MPMA)

Rose Sales defende em Audiência Pública a criação de um Pacto para gerar empregos a maranhenses.

Foto - Kako de Carvalho 

Foi a partir do Requerimento n° 297 de 2016 da Vereadora Rose Sales que se propôs a realização da referida Audiência Pública para "Tratar sobre a valorização da mão-de-obra local pelas industrias instaladas em São Luís".

A referida audiência teve o proposito de se criar mecanismos que incentivem as empresas locais a preencherem seus quadros de profissionais com profissionais maranhenses. Um verdadeiro pacto para gerar vagas de trabalho a residentes no Maranhão a ser firmado entre os poderes executivos municipal e estadual e as empresas que queiram se instalar em São Luís e na Região Metropolitana.




A criação de leis concedendo incentivos públicos, foi defendido na terça-feira, 7, em audiência pública, na Câmara de Vereadores. Trabalhadores desempregados, autoridades estaduais e vereadores concluíram que esta seria uma saída para evitar a substituição da mão de obra local pela de fora trazida por empresas que se instalam na região para realizar obras. Trabalhadores e autoridades apontaram esta solução na audiência pública proposta e realizada pela vereadora Rose Sales (PMB) no plenário da Câmara. 

Estiveram presentes os vereadores Ricardo Diniz (PCdoB), Professor Lisboa (PCdoB), Honorato Fernandes (PT) e Carioca (PRTB), o secretário adjunto de Estado de Indústria e Comércio, Lúcio Maia, o coordenador do Sine (Secretaria de Estado do Trabalho), Claudio Bezerra, e o diretor de Operações da Empresa Maranhense de Administração Portuária, João Magalhães. O vereador Dr. Gutemberg justificou a ausência.

A vereadora Rose Sales justificou o evento da tribuna afirmando que São Luís tem o segundo maior contingente de desempregados do Brasil, cuja capital conta com 70% de sua mão de obra sem vínculo empregatício e lembrou que um povo sem condições de sustentar suas famílias não tem perspectiva nenhuma.  Ela frisou que o trabalho é fundante do ser humano e lamentou a irrisória destinação, no Orçamento deste ano da Prefeitura, de R$ 10 mil ao Fundo Municipal de Emprego e Renda, que até agora não foi gasto nenhum real.

O vereador Honorato Fernandes, por sua vez, disse que se tem algo que dignifica a pessoa é o trabalho e a correspondente remuneração garante a existência do trabalhador e de sua família. Ele ressaltou que “os trabalhadores da construção civil pesada do Maranhão estão sendo desconsiderados pelas empresas que aqui se instalam, para realizar obras, e trazem na bagagem, nos seus contêineres, como mercadorias, trabalhadores de outros lugares”.

PRESSÃO

João Rodrigues, Marcone Pereira do Nascimento, Antonio Manoel Lopes Bahia, Marco Antonio Pacheco, dentre outros, confirmaram, indignados, esta realidade, conclamaram por maior ação sindical para pressionar autoridades e dirigentes daquelas empresas, relataram que também por isso os maranhenses têm de migrar à procura de trabalho em outros Estados.  Ao mesmo tempo eles concordaram que o pacto, proposto por Rose Sales, pode ser a saída para diminuir a discriminação contra os maranhenses.


Cobrados, o coordenador do Sine, Claudio Bezerra, e o secretário adjunto de Indústria e Comércio, Lúcio Maia, explicaram o que a administração do Estado tem feito para minorar a situação. Maia frisou que os governos anteriores se preocuparam mais com a atração de empresas que se dedicassem exclusivamente à exportação de soja, minério de ferro, ferro gusa e alumínio, sem que delas se cobrasse a transformação, mínima, de parte dessas matérias primas aqui no Maranhão. Ele salientou que agora, com a nova lei de incentivo fiscal (ICMS), o Estado está exigindo as devidas contrapartidas e que, nas contratações de serviços e obras pelas secretarias, estão sendo firmados acordos por contratações mínimas de mão de obra local.

Claudio Bezerra, por seu turno, ressaltou que o Sine é um órgão de intermediação entre as empresas e os trabalhadores e que, não tendo função de fiscalizar, fica de mãos atadas. Contudo, ele destacou o esforço que vem sendo feito para que as empresas tragam para o órgão suas demandas por mão de obra para que as ofertas sejam oferecidas à mão de obra local. 

Texto: Cícero da Hora/ Câmara de Vereadores de São Luís.



Rose Sales participou de caminhada promovendo a luta contra às drogas.



No ultimo dia 4 de junho, data que marca a luta nacional de combate às drogas, em São Luís não se podia deixar passar em branco. 



A Vereadora Rose Sales esteve lado a lado com o ministério da Assembleia de Deus - Campo Tirirical, na caminhada que percorreu à Avenida Santos Dumont e as ruas dos bairros do João de Deus, São Bernardo e Ipem São Cristóvão, declarando que a droga é um mal que não vale à pena para a vida, no entanto, CRISTO é o verdadeiro sentido e plenitude de vida.



Parabenizamos o Pastor Presidente, Oziel Gomes, o Pastor Henrique Monteiro, a enfermeira Fátima Sales, enfim, todos os pastores, líderes, obreiros e irmãos da Assembleia de Deus - Campo Tirirical que nasceu com o compromisso de fazer a  diferença no coração e na vida das pessoas.

Ascom/Rose Sales.

Japonês da Federal é preso em Curitiba por contrabando.

Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil.
A Polícia Federal (PF) prendeu ontem (7), em Curitiba, o policial federal Newton Ishii, conhecido popularmente como Japonês da Federal, que ficou conhecido ao  conduzir presos da Operação Lava Jato. 
Ele está detido na Superintendência da PF para cumprir mandado expedido pela Vara de Execução Penal da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
Newton foi condenado a quatro anos e três meses de prisão em virtude da Operação Sucuri, deflagrada em 2003, que investigava o envolvimento de 19 agentes na entrada de contrabando no país através da fronteira com o Paraguai. A defesa do Japonês da Federal chegou a recorrer da condenação, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o recurso na semana passada.
A partir da Operação Sucuri, foram abertos três processos contra Newton, um na esfera criminal, outro administrativo e um terceiro por improbidade administrativa. Eles tramitam sob segredo de justiça.
Agência Brasil entrou em contato com o escritório do advogado Oswaldo Loureiro de Mello Júnior, que defende o Japonês da Federal e outros 14 réus da operação, mas o criminalista não retornou as ligações.
Operação Lava Jato
O policial federal Newton Ishii foi citado durante conversa gravada entre o ex-senador Delcídio do Amaral; o filho de Nestor Cerveró, Bernardo Cerveró; e o advogado Edson Ribeiro. O diálogo foi divulgado em novembro do ano passado e levou à prisão de Delcídio
Na conversa, o ex-senador se refere ao agente federal como “policial bonzinho”. Em seguida, Edson afirma que “o japonês” seria o carcereiro da PF responsável pelo vazamento de informações sigilosas da Operação Lava Jato para a imprensa. Minutos depois, o advogado chega a citar o nome de Newton.
Diálogos
Veja abaixo a transcrição dos trechos da gravação em que o agente é citado:
DELCÍDIO: Alguém pegou isso aí e deve ter reproduzido. Agora quem fez isso é que a gente não sabe.
EDSON: É o japonês. Se for alguém, é o japonês.
DIOGO: É o japonês bonzinho.
DELCÍDIO: O japonês bonzinho?
EDSON: É. Ele vende as informações para as revistas.
BERNARDO: É, é.
DELCÍDIO: É. Aquele cara é o cara da carceragem, ele que controla a carceragem.
BERNARDO: Sim, sim.
(...)
EDSON: Só quem pode tá passando isso, Sérgio Riera.
BERNARDO: Mas eu já cortei...
EDSON: Newton e Youssef.
DELCÍDIO: Quem que é Newton?
BERNARDO: É o japonês.
EDSON: E o Youssef, só os dois. [vozes sobrepostas] O Sérgio, porque o Sérgio traiu...
BERNARDO: Sim. Ele fez o jogo do MP, assinou. Tá..tá
(...)
EDSON: Quem é que poderia levar isso pro André?
BERNARDO: Eu acho que é carcereiro. O cara dá 50 mil aí pra você.
EDSON: A gente num entende, pô!
BERNARDO: Carcereiro, Newton... os caras são muito legais.

Edição: Kleber Sampaio

Michel Temer nomeia Kátia Bogea nova presidenta do Iphan.


Foto - Kátia Bógea - Jornal Pequena.
Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil.
O presidente interino Michel Temer nomeou Kátia Santos Bógea para a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).



Kátia Bógea ocupou a superintendência do instituto no Maranhão por cerca de dez anos e deixou o cargo no ano passado. A nomeação está publicada na edição de hoje (8) do Diário Oficial da União.
Kátia Bógea assume o cargo no lugar de Jurema de Souza Machado que teve a exoneração da presidência do Iphan publicada também na edição de hoje do DOU.
O Iphan é uma autarquia vinculada ao Ministério da Cultura e responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Tem como atribuições proteger e promover os bens culturais do país. O instituto tem superintendências em todas as unidades da federação com escritórios localizados em cidades que são conjuntos urbanos tombados, as chamadas cidades históricas.

Edição: Maria Claudia.