quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mensalão do PT e a Vertigem do Supremo.

22/10/2012  - extraído do blog Brasil 247
- Reportagem de Raimundo Rodrigues Pereira (*),
- um dos mais consagrados jornalistas brasileiros,

- editor da Retrato do Brasil,

- sobre o julgamento da Ação Penal 470.
Amparado em documentos, ele demonstra que o desvio de R$ 73,8 milhões do Banco do Brasil, por meio da Visanet, simplesmente não ocorreu.

Raimundo Rodrigues Pereira é um herói do jornalismo brasileiro, que criou o jornal Movimento e enfrentou a ditadura militar.

Agora, ele abre uma nova frente de combate, desta vez com o Supremo Tribunal Federal, ao demonstrar que o desvio de R$ 73,8 milhões do Banco do Brasil, viga mestra da tese do mensalão, simplesmente não ocorreu.

Leia em primeira mão a reportagem de capa da revista Retrato do Brasil, que vai às bancas em 1º de novembro e que, nesta semana, estará disponibilizada no site da revista, amparada também em documentos:

A VERTIGEM DO SUPREMO

A tese do mensalão como um dos maiores crimes de corrupção da história do País foi consagrada no STF. Veja-se o que diz, por exemplo, o presidente do tribunal, ministro Ayres Britto, ao condenar José Dirceu como o chefe da “quadrilha dos mensaleiros”. O mensalão foi “um projeto de poder”, “que vai muito além de um quadriênio quadruplicado”. Foi “continuísmo governamental”, “golpe, portanto”.

Em outro voto, que postou no site do tribunal dias antes, Britto disse que o mensalão envolveu “crimes em quantidades enlouquecidas”, “volumosas somas de recursos financeiros e interesses conversíveis em pecúnia”, pessoas jurídicas tais como “a União Federal pela sua Câmara dos Deputados, Banco do Brasil-Visanet, Banco Central da República”.

Britto, data vênia, é um poeta.
Na sua caracterização do mensalão como um crime gigante, um golpe na República, o que ele chama de Banco do Brasil-Visanet, por exemplo? É uma nova entidade financeira? Banco do Brasil a gente sabe o que é: é aquele banco estatal que os liberais queriam transformar em Banco Brasil, assim como quiseram transformar a Petrobras em Petrobrax, porque achavam ser necessário, pelo menos por palavras, nos integrarmos ao mundo financeiro globalizado.

De fato, Visanet é o nome fantasia da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, responsável, no Brasil, pelos cartões emitidos com a chamada bandeira Visa (hoje o nome fantasia mudou, é Cielo). Banco do Brasil-Visanet não existia, nem existe; é uma entidade criada pelo ministro Britto [foto].por que, como disse no voto citado, ele a colocou junto com os mais altos poderes do País - a União Federal, a Câmara dos Deputados e o Banco Central da República?

Com certeza porque, como a maioria do STF, num surto anti-corrupção tão ruim quanto os piores presenciados na história política do País, viu, num suposto escândalo Banco do Brasil-Visanet, uma espécie de revelação divina. 
Ele seria a chave para transformar num delito de proporções inéditas o esquema de distribuição, a políticos associados e colaboradores do PT, de cerca de 50 milhões de reais tomados de empréstimo, de dois bancos mineiros, pelo partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.




No dia 13 de julho de 2005, menos de um mês depois de o escândalo do mensalão ter surgido, com as denúncias do deputado Roberto Jefferson, a Polícia Federal descobriu, no arquivo central do Banco Rural, em Belo Horizonte, todos os recibos da dinheirama distribuída.
Delúbio Soares, tesoureiro do PT e Marcos Valério, um empresário de publicidade mineiro, principais operadores da distribuição, contaram sua história logo depois. 
não só eles como mais algumas dezenas de pessoas, também envolvidas no escândalo de alguma forma, foram chamadas a depor em dezenas de inquéritos policiais e nas três comissões parlamentares de inquérito que o Congresso organizou para deslindar a trama.


Todos disseram que se tratava do famoso caixa-dois, dinheiro para o pagamento de campanhas eleitorais, passadas e futuras. Como dizemos, desde 2005, tratava-se de uma tese razoável. Por que razoável, apenas? Porque as teses, mesmo as melhores, nunca conseguem juntar todos os fatos, sempre deixam alguns de lado. A do caixa-dois é razoável.

O próprio STF absolveu o publicitário Duda Mendonça, sua sócia Zilmar Fernandes e vários petistas, que receberam a maior parte do dinheiro do chamado valerioduto, porque, a despeito de proclamar que esse escândalo é o maior de todos, a corte reconheceu tratar-se, no caso das pessoas citadas, de dinheiro para campanhas eleitorais.

E a tese do caixa-dois é apenas razoável, como dissemos também, porque fatos ficam de fora.

É sabido, por exemplo, que, dos 4 milhões recebidos pelo denunciante Roberto Jefferson - que jura ser o dinheiro do caixa dois dele e dos outros, mensalão - uma parte, modesta é verdade, foi para uma jovem amiga de um velho dirigente político ligado ao próprio Jefferson e falecido pouco antes.

Qualquer criança relativamente esperta suporia também que os banqueiros não emprestaram dinheiro ao PT porque são altruístas e teria de se perguntar porque o partido repassou dinheiro ao PTB, PL e PP, aliados novos, e não ao PSB, PCdoB, aliados mais fiéis e antigos. 
Um arguto repórter da Folha de S. Paulo, num debate recente sobre o escândalo, com a participação de Retrato do Brasil, disse que dinheiro de caixa-dois é assim mesmo. E que viu deputado acusado de ter recebido o dinheiro do valerioduto vestido de modo mais sofisticado depois desses deploráveis acontecimentos.

O problema não é com a tese do caixa-dois, no entanto. Essa é a tese dos réus.

No direito penal brasileiro, o réu pode até ficar completamente mudo, não precisa provar nada. É ao ministério público, encarregado da tese do mensalão, que cabe o ônus da prova. E essa tese é um horror. No fundo, é uma história para criminalizar o Partido dos Trabalhadores, para bem além dos crimes eleitorais que ele de fato cometeu no episódio.


O escândalo Banco do Brasil-Visanet, que é o pilar de sustentação da tese, não tem o menor apoio nos fatos.

Essencialmente, a tese do mensalão é a de que o petista Henrique Pizzolato teria desviado de um “Fundo de Incentivo Visanet” 73,8 milhões de reais que pertenceriam ao Banco do Brasil. Seria esse o verdadeiro dinheiro do esquema armado por Delúbio e Valério sob a direção de José Dirceu. Os empréstimos dos bancos mineiros não existiriam. Seriam falsos. Teriam sido inventados pelos banqueiros, também articulados com Valério e José Dirceu, para acobertar o desvio do dinheiro público.




Essa história já existia desde a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios. Foi encampada pelos dois procuradores-gerais da República, Antônio Fernando de Souza e Roberto Gurgel, que fizeram os trabalhos da acusação.

E foi transformada num sucesso de público graças aos talentos do ministro Joaquim Barbosa na armação de uma historinha ao gosto de setores de uma opinião pública sedenta de punir políticos, que em geral considerada corruptos, e ao surto anticorrupção espalhado por nossa grande mídia, que infectou e levou ao delírio a maioria do STF.

Por que a tese do mensalão é falsa?
Porque o desvio dos 73,8 milhões de reais não existe. A acusação disse e o STF acreditou que uma empresa de publicidade de Valério, a DNA, recebeu esse dinheiro do Banco do Brasil (BB) para realizar trabalhos de promoção da venda de cartões de bandeira Visa do banco, ao longo dos anos 2003 e 2004. E haveria provas cabais de que esses trabalhos não foram realizados.




A acusação diz isso, há mais de seis anos, porque ela precisa de que esse desvio exista. Porque seria ele a prova de serem os 50 milhões de reais do caixa dois confessado por Delúbio e Valério inexistentes e de os empréstimos dos bancos mineiros ao esquema Valério-Delúbio serem falsos e decorrentes de uma articulação política inconfessável de Dirceu com os banqueiros. 
Ocorre, no entanto, que a verdade é oposto do que a acusação diz e o STF engoliu. 
Os autos da Ação Penal 470 contêm um mar de evidências de que a DNA de Valério realizou os trabalhos pelos quais recebeu os 73,8 milhões de reais.






No nosso site na internet, RB está apresentando, a todos os interessados em formar uma opinião mais esclarecida sobre o julgamento que está sendo concluído no STF, um endereço onde pode ser localizada a mais completa auditoria sobre o suposto escândalo BB-Visanet. 
Nesse local o leitor vai encontrar os 108 apensos da AP 470 com os trabalhos dessa auditoria. 
São documentos em formato pdf equivalentes a mais de 20.000 páginas e foram coletados por uma equipe de 20 auditores do BB num trabalho de quatro meses, de 25 de julho a 7 de dezembro de 2005 e depois estendido com interrogatórios de pessoas envolvidas e de documentos coletados ao longo de 2006.

A auditoria foi buscar provas de que o escândalo existia. Mas, ao analisar o caso, não o fez da forma interesseira e escandalosa da procuradoria geral da República e do relator da AP 470 Joaquim Barbosa, empenhados em criminalizar a ação do PT. 
Fez um levantamento amplo do que foram as ações do Fundo de Incentivo Visanet (FIV) desde sua criação em 2001.

Um resumo da auditoria, de 32 páginas, está nas primeiras páginas do terceiro apenso (Vol. 320). Resumindo-a mais ainda se pode dizer que:

* As regras para uso do fundo pelo BB têm duas fases: uma, de sua criação em 2001 até meados de 2004, quando o banco adotou como referencial básico para uso dos recursos o Regulamento de Constituição e Uso do FIV da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (CBMP); e outra, do segundo semestre de 2004 até dezembro de 2005, quando o BB criou uma norma própria para o controle do fundo.

* Entre 2001 e 2004, a CBMP pagou, por ações do FIV programadas pelo BB, aproximadamente 150 milhões de reais – 60 milhões nos anos 2001-2002, no governo Fernando Henrique Cardoso, portanto; e 90 milhões nos anos 2003-2004, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. E, nos dois períodos, sempre 80% dos recursos foram antecipados pela CBMP, a pedido do BB, para as agências de publicidade contratadas pelo banco.

* O BB decidiu, em 2001, por motivos fiscais, que os recursos do FIV não deveriam passar pelo banco. A CBMP pagaria diretamente os serviços através de agências contratadas pelo BB. A DNA e a Lowe Lintas foram as agências, no período 2001-2002. No final de 2002 o BB decidiu especializar suas agências e só a DNA ficou encarregada das promoções do FIV. Os originais dos documentos comprobatórios das ações ficavam na CBMP, não no BB, em todos os dois períodos.

* O fato de o BB encomendar as ações, mas não ser o controlador oficial das mesmas fez com que, nos dois períodos, 2001-2002 e 2003-2004, fossem identificadas, diz a auditoria, “fragilidades no processo e falhas na condução de ações e eventos”, que motivaram mudanças nos controles de uso do fundo. Essas mudanças foram implementadas no segundo semestre de 2004, a partir de 1 de setembro.

* O relatório destaca algumas dessas “fragilidades” e “falhas”. Aqui destacaremos a do controle dos serviços, para saber se as ações de promoção tinham sido feitas de fato. Os auditores procuraram saber se existiam os comprovantes de que as ações de incentivo autorizadas pelo BB no período tinham sido de fato realizadas.

** Procuraram os documentos existentes no próprio banco – notas fiscais, faturas, recibos emitidos pelas agências para pagar os serviços e despesas de fornecedores para produzir as ações. Descobriram que, para os dois períodos 2001-2002 e 2003-2004 igualmente, somando-se as ações com falta absoluta de documentos às com falta parcial, tinha-se quase metade dos recursos despendidos.

** Os auditores procuraram então os mesmos documentos na CBMP, que é, por estatuto, a dona dos recursos e a controladora de sua aplicação e dos documentos originais de comprovação da realização dos serviços. A falta de documentação comprobatória foi, então, muito pequena - em proporção aos valores dos gastos autorizados, de 0,2% em 2001, 0,1% em 2002, 0,4% em 2003 e 1% em 2004.

* Dizem ainda os auditores: com as novas normas, em função das mudanças feitas nas formas de controlar o uso do dinheiro do FIV pelo BB, entre janeiro e agosto de 2005 foram executadas sete ações de incentivo, no valor de 10,9 milhões de reais e se pode constatar que, embora ainda precisassem de aprimoramento, as novas regras fixadas pelo banco estavam sendo cumpridas e os “mecanismos de controle” tinham sido aprimorados.


Ou seja: o uso dos recursos do FIV pelo BB foi feito, sob a gestão do petista Henrique Pizzolato, exatamente como tinha sido feito no governo FHC, nos dois anos anteriores à chegada de Pizzolato ao banco.

E mais: foi sob a gestão de Pizzolato, em meados de 2004, que as regras para uso e controle dos recursos foram aprimoradas.

Mais reveladora ainda é análise dos apensos em busca das evidências de que os trabalhos de promoção dos cartões Visa vendidos pelo BB foram feitos. E essas evidências são torrenciais. Uma amostra dessas promoções que devem ser do conhecimento de milhares e milhares de brasileiros estão no quadro abaixo.

Em toda a documentação da auditoria existem questionamentos, são apresentados problemas. Mas de detalhes. Não é disso que se tratou no julgamento da AP 470 no entanto.
A acusação que se fez e que se pretende impor através do surto do STF é outra coisa. Quer apresentar os 73,8 milhões gastos através da DNA de Valério como uma farsa montada pelo PT com o objetivo de ficar no poder, como diz o ministro Britto, “muito além de um quadriênio quadruplicado”. Essa conclusão é um delírio.

As campanhas de promoção não só existiram como deram resultados espetaculares para o BB tendo em vista os objetivos pretendidos. O banco tornou-se o líder nos gastos com cartões Visa no Brasil.




Em 2003, o banco emitiu 5,3 milhões desses cartões, teve um crescimento de cerca de 35% no seu movimento de dinheiro através deles, tornou-se o número um nesse quesito entre os associados da CBMP. 
No final do ano, 18 de dezembro, às 14h30 horas, em São Paulo, no Itaim Bibi, rua Brigadeiro Faria Lima 3729, segundo andar, sala Platinum, de acordo com ata do encontro, os representantes dos sócios no Conselho de Administração da CBMP se reuniram e aprovaram o plano para o ano seguinte.

Faturamento esperado nas transações com os cartões Visa para 2004, 156 bilhões de reais. 
Dinheiro do FIV, ou seja: recursos para as promoções dos cartões pelos vários bancos associados, 0,1%, ou seja 1 milésimo, desse total: 156 milhões. 
Parte a ser usada pelo BB, que era, dos 25 sócios da CBMP, o mais empenhado nas promoções: 35 milhões de reais.

Pode-se criticar esse esquema Visanet-BB.

O governo está querendo que as taxas cobradas dos estabelecimentos comerciais pelos uso dos cartões sejam reduzidas. 
Na conta feita no parágrafo anterior, dos 156 bilhões de reais a serem movimentados pelos cartões em 2004, o dinheiro que iria para o esquema Visanet-BB seria de 4% a 6% desse total, ou seja, ficaria entre 6 a 10 bilhões de reais (ou seja, a verba programada para o fundo de incentivos na promoção dos cartões foi pelo menos 40 vezes menor).



A procuradoria da República e o ministro Barbosa sabem de tudo isso.

 Se não o sabem é porque não quiseram saber: da documentação tiraram apenas detalhes, para criar o escândalo no qual estavam interessados.

 
Fonte:
Fonte:

O Projeto de lei que tentou proibir o Candomblé em Piracicaba.

Por Eva
 

Apesar de vetado, o projeto existiu.... mais um exemplo de afronta a liberdade religiosa!

Uma observação: recebemos esta notícia e confirmamos a publicação na fonte citada ao pé dela. Entretanto, a leitora Gabriela Pessoa (a quem agradecemos) escreveu informando que o prefeito vetou o projeto, já que era inconstitucional.  

E Renata Maria Fantim (a quem igualmente agradecemos) nos enviou o link para a notícia informando que a Câmara dos Vereadores acatou o veto (ver AQUI). 

Não gosto de ver o blog se equivocando, mas, por outro lado, nas (felizmente pouquíssimas) vezes que isso acontece, é um prazer verificar a atenção e o cuidado de tod@s! Acho que mostra o quanto estamos afinad@s na luta! Maurílio Ferreira da Silva*

No interior de São Paulo a assembléia de Inquisidores Evangélicos passou por cima da Constituição que garante aos brasileiros liberdade religiosa e aprovou por unanimidade uma lei proibindo a prática do candomblé, religião essa que é brasileira por criação.

Lá em Piracicaba/SP os seguidores desta religião terão que ir a outro município para professar sua fé ou pagarão multa no valor de R$ 2.000,00 e R$ 4.000,00 se houver reincidência. Vereadores de vários partidos se sentiram a vontade para aprovar esta lei sob o comando do prefeito psdbista Barjas Negri.

A Câmara Municipal de Piracicaba/SP, por unanimidade, com o apoio dos vereadores dos seguintes partidos: PT, PDT, PP, PPS, PTB,PR, PMDB, PRB, PSDB, aprovou em 7/10, o PL 202/2010 do vereador Laércio Trevisan (PR).

Comentários em Piracicaba, informam que o referido PL. é parte de um MOVIMENTO chamado “ALIANÇA PARA A SUPREMACIA CRISTÔ, que tem por objetivo levar este projeto a outras cidades do Estado de São Paulo, depois, independente de quem seja eleito, encaminhar para a Câmara dos Deputados, através de deputados federais dos partidos envolvidos. Estes deputados, no momento, são mantidos no anonimato.

O referido projeto de lei aguarda pela sanção ou veto do Sr. Prefeito Municipal Barjas Negri, por favor mandem e-mail, telefonen para o prefeito/ secretário de governo e demais autoridades solicitando o veto ao PL. tendo em vista que o referido PL. entre outras coisas, atenta contra a liberdade religiosa e fomenta o racismo.

1- Integra do PL. 202/2010;

2- E depois, Nomes, fones, e-mails do vereadores de piracicaba:

1- Íntegra do PL. 202/2010:  

PROJETO DE LEI Nº 202/10 – Proíbe o uso e o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Município de Piracicaba e dá outras providências.

Art. 1º Fica proibido o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Município de Piracicaba.

Art. 2º O descumprimento do disposto na presente Lei ensejará ao infrator, a multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) dobrado a cada reincidência.

Parágrafo único A multa a que se refere o caput deste artigo será reajustada, anualmente, com base no índice do INPC – IBGE , adotada pelo Poder Executivo através de Lei.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificativa

Primeiramente cabe ressaltar que independente de credo religioso e o respeito aos costumes de crença, ou seja, barbáreis como sacrifício de animais em rituais religiosos são inconcebíveis, e contraria a nossa Lei maior a qual é a garantia de vida e bons tratos para com os animais .

Precisamos sim, que as pessoas de bem, que gostam de animais, defenda–os, em principal em leis municipais, estaduais e federal através de seus legisladores.

Por outro lado, compete aos municípios de acordo com a – Constituição Federal – Art. 30 – I – Legislar sobre assuntos de interesse local.

Também cabe ressaltar que, o município pode legislar em assuntos de seu próprio interesse local de acordo com C.F Art. 30 – I e respaldado na lei orgânica do município de Piracicaba – Artigo 25 XXII .

Isto posto, felizmente a consciência de que a proteção aos animais também é uma obrigação do município.

Inobstante em Piracicaba através da Lei n.º 6647/09 já proíbe a instalação de circos que contenha animais, sendo um grande avanço em defesa dos animais.

Somos sabedores que há pessoas que realizam o sacrifício de animais em cultos religiosos, e isso é inaceitável, e deve ser observada com atenção por parte não só desta Casa Legislativa, mas também por todos os municípios .

Assim pelo alcance do Art. 225 d 1º, VII da C.F para a proteção dos animais, o interesse humano social, apresento este Projeto de Lei .

No ensejo, que o mesmo seja aprovado por unanimidade pelos pares, e que caminhemos em direção do bem, da proteção dos animais e os clamores da população e das ONGs de proteção com os animais.

Sala de Reuniões, 21 de junho de 2010.

Vereador Laércio Trevisan Júnior

2- Lista dos vereadores:
- André Gustavo Bandeira – PSDB
- Ary de Camargo Pedroso Jr – PDT
-Bruno Prata – PSDB
- Capitão Gomes – PP
- Carlos Alberto Cavalcante PPS
- João Manoel dos Santos – PTB
- José Antonio Fernandes Paiva – PT
-José Aparecido Longatto – PSDB
- José Benedito Lopes – PDT
- José Luiz Ribeiro – PSDB
- José Pedro Leite da Silva – PR
- Laércio Trevisan Jr – PR
- Marcos Antonio de Oliveira – PMDB
- Paulo Henrique Paranhos Ribeiro – PRB
- Walter Ferreira da Silva – PPS
 
Att.
Maurílio Ferreira da Silva. Movimento Negro Unificado – Campinas/SP/ Presidente do Secretariado de Negros do PSDB Campinas/SP, Membro da Comissão de Religiosos de Matrizes Africanas de Campinas e Região- CRMA.

Fonte: DELDEBBIO

Veja 10 erros que podem fazer o aluno ir mal ou ser eliminado do Enem.

Pular o almoço e não visitar o local de prova antes podem custar caro. É permitido apenas o uso de caneta transparente de tinta preta.

Homem segura portão da Uninove para estudante entrar para o Enem (Foto: Nelson Antoine/FotoArena/AE)

Ir para a balada na véspera e perder a hora da sair de casa para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Achar que em uma hora dá para chegar tranquilo para o exame e dar de cara com o portão fechado. Comer demais. Comer de menos. Esquecer os documentos. De nada adianta estudar o ano inteiro se na hora do Enem você cometer estes e outros erros.

Pode parecer bobeira, mas programar o despertador para o horário certo, e garantir que você não voltará a pegar no sono de manhã podem ser cruciais para chegar a tempo no local de provas. Thiago Nascimento, de 21 anos, sabe bem como é a sensação. Na edição de 2009 do Enem, o morador de São Paulo foi a uma festa em Santos na sexta-feira, véspera da primeira prova. "Naquela época estava mais ou menos morando sozinho, porque no final do ano meus pais se mudam para a praia. Voltei da festa, dormi e perdi o horário", conta ele, que programou o despertador, mas só acordou às 14h.

"No domingo pensei em ir para a prova, mas falei 'para quê, já perdi o primeiro dia mesmo'", relembra. Thiago afirma que hoje vê a situação com outros olhos. "Eu era muito moleque, tinha acabado de fazer 18 anos. Nessa fase eu estava meio que nem aí para a vida, eu não levei muito a sério. Se tivesse levado a sério, com certeza teria feito a prova", diz.

No ano seguinte, Thiago tentou novamente fazer o Enem, mas acabou chegando 15 minutos atrasado ao local de prova. "Foi o caos, todos os lugares estavam congestionados. Eu saí umas 11h de casa e não consegui chegar ali do lado", contou o jovem, que vive em Santana, na Zona Norte de São Paulo, e foi alocado pelo Inep para fazer o Enem em uma faculdade na Vila Guilherme, a poucos quilômetros do local. O jovem acabou desistindo do Enem e chegou a cursar Universidade Presbiteriana Mackenzie, mas hoje trabalha com importação e ainda não sabe se voltará para a faculdade.

O G1 listou dez bobeiras que os 5,7 milhões de candidatos inscritos para as provas devem evitar fazer para não jogar o Enem 2012 pelo ralo.

1- CHEGAR ATRASADO

As provas serão neste sábado (3) e domingo (4), a partir das 13h no horário oficial de Brasília. Nos estados que não adotam o horário de verão, a prova vai começar às 12h ou às 11h (horário local).

Não existem exceções para a reabertura dos portões. O candidato que chegar após o fechamento não poderá fazer a prova e ficará com nota zero.

No sábado, a prova terá 4h30 para o candidato resolver 90 questões de ciências humanas e ciências da natureza. No domingo, o candidato terá 5h30 para mais 90 questões de matemática, linguagens e códigos, e mais uma redação.

2- ESTUDAR ATÉ O ÚLTIMO MINUTO

A dois dias do Enem, não adianta mais tentar aprender o que não deu tempo até agora. É possível, porém, dedicar algumas horas para a leitura de jornais e revistas sobre temas que estiveram na mídia durante o último ano, aproveitando que o Enem traz muitas questões com assuntos da atualidade. Mas, como as provas foram preparadas há meses, notícias mais recentes como, por exemplo, o resultado das eleições municipais, não serão abordadas.

Fazer as provas de anos anteriores no formato de simulados também é pouco produtivo e cansativo. É importante relaxar e procurar reter o conhecimento já estudado durante os últimos meses, além de preparar os nervos para enfrentar a maratona.

Em entrevista à GloboNews, o professor de história Renato Pellizzari explica por quê não basta apenas aprender o conteúdo: "Um bom aluno nervoso faz uma prova ruim, um aluno mediano calmo faz uma excelente prova e às vezes tem uma nota melhor que um aluno mais preparado", diz.

3- DORMIR TARDE E PERDER A HORA

Um corpo descansado é fundamental para que o cérebro consiga resolver uma prova tão longa. Por isso, dormir tarde na véspera, principalmente depois de beber álcool, pode sair caro no dia do Enem. Segundo a nutricionista Priscila Rosa, da Equilibrium Consultoria, o álcool ingerido em bebidas leva em média três dias para deixar a corrente sanguínea.

Um de seus piores efeitos é provocar a desidratação do corpo, o que afeta diretamente o funcionamento do cérebro e o rendimento na prova. Beber em excesso pode provocar dor de cabeça e indisposição.

4- CONFIAR DEMAIS NO TRÂNSITO

Como cada local de provas recebe centenas e às vezes milhares de candidatos, o trânsito ao redor do local, mesmo no fim de semana, será movimentado. Além disso, ônibus, trens e metrô circulam com menos frequência e, por isso, vale a pena antecipar o pior cenário para garantir a chegada a tempo.

A orientação do MEC é "conhecer previamente o trajeto até o local do exame". Para checar onde você vai fazer a prova, acesse o site do Enem 2012 (é necessário inserir o CPF e a senha de inscrição). Os candidatos podem chegar ao local de provas até as 13h (de Brasília). "No entanto, recomenda-se chegar com uma hora de antecedência para evitar atrasos e contratempos", afirmou o MEC, em nota oficial.

5- COMER DEMAIS (OU DE MENOS) ANTES DA PROVA

A nutricionista Priscila Rosa explica que o sistema nervoso necessita de nutrientes para funcionar melhor e, por isso, entrar na sala de provas sem comer é um erro que pode custar caro na hora de conferir a nota final. Como o Enem tem início às 13h de Brasília (12h, nos estados que não têm horário de verão), o ideal é optar por uma de duas alternativas: um café-da-manhã tardio e reforçado ou um almoço leve.

Na primeira opção, ela recomenda suco natural, iogurte leve e pão integral com fatias de frios light. Na segunda, carne branca (peixe ou frango) cozidos ou grelhados (evitar empanados, fritos e milanesas) misturados com legumes coloridos cozidos e carboidratos de lenta absorção, como arroz e massa integral.

Nos dois casos, o candidato deve levar um lanche para consumir durante as provas, que têm mais de quatro horas de duração. Priscila recomenda iogurte em garrafinha, sucos com extrato de soja em caixinha, biscoito integral salgado ou doce, frutas desidratadas, chocolate em dose pequena (30g) e, principalmente, água para maner o corpo e o cérebro hidratados. "O ideal seria tomar pelo menos dois copos antes da prova e durante ficar com uma garrafinha e ir bebendo no decorrer do tempo", diz.

Os grandes inimigos no fim de semana são, no almoço, massas recheadas e com molhos pesados, como canelones, lasanhas e molhos com carne, e feijoada. No lanche, salgadinhos, batatas fritas, refrigerante e barras de chocolate são alguns dos alimentos que acabam pesando no estômago ou causando desconforto e letargia.

6- ESQUECER O DOCUMENTO

De nada adianta dormir cedo, levantar no horário, sair de casa com antecedência e carregar consigo um lanche leve para comer durante a prova se você esquecer o RG em casa. Além da identidade, serão aceitos apenas documentos originais de identidade emitidos por órgãos oficiais que contenham foto (por exemplo, a habilitação de motorista e a carteira de trabalho).

Sua carteirinha de estudante e o crachá do seu trabalho não são permitidos. Se você perdeu ou teve o RG roubado, pode apresentar um boletim de ocorrência com menos de 90 dias e preencher um formulário especial disponível no local de provas.

7- LEVAR LÁPIS, CANETA AZUL, RELÓGIO E ELETRÔNICOS

O edital do Enem é claro sobre os objetos permitidos: a folha de respostas só pode ser preenchida com caneta esferográfica de tinta preta e material transparente. Canetas de outras cores e lápis não são aceitos nem em cima da mesa ou para a elaboração do rascunho da redação.

Bonés, chapéus, gorros, óculos escutos, livros, manuais e anotações de qualquer tipo estão proibidos, além de dispositivos eletrônicos como telefones, relógios (mesmo os analógicos), calculadoras, agendas eletrônicas, tocadores de arquivos de áudio como mp3, alarmes, tablets ou qualquer transmissor ou receptor de dados e mensagens também estão proibidos. Quem tiver algum desses objetos deverá guardá-lo em um saco plástico transparente entregue pelos fiscais. Todos os aparelhos eletrônicos devem estar desligados para não atrapalharem o andamento da prova.

Os fiscais contratados pelo MEC são os responsáveis pelo cumprimento do edital do Enem. Ignorar suas orientações pode acarretar até na eliminação do candidato. Na edição de 2011 do Enem, o MEC afirmou que 11 candidatos foram desclassificados do exame por usarem o Twitter através do celular durante a prova.

8- PERDER TEMPO DURANTE A PROVA

A prova do sábado (3) tem quatro horas e meia de duração. A de domingo, cinco horas e meia. Pode parecer muito, mas a média a ser gasta por questão é de menos de três minutos, para que sobre tempo para passar as respostas para o cartão-resposta. A redação não deve levar mais que uma hora entre o rascunho e a versão final.

Não existe regra fixa para aproveitar o tempo, mas responder as questões mais fáceis e deixar as difíceis para o fim é uma estratégia que pode garantir uma boa pontuação. "Se o nível de dificuldade da questão é muito alto, pula aquela questão, sinaliza bem para não errar na hora de passar para o cartão, ou chuta logo. O que não pode é chutar uma questão fácil", afirmou o professor Renato Pellizzari, em entrevista à GloboNews.

Ele explica que chutar a resposta de questões fáceis porque não há mais tempo pode acarretar em uma penalização maior, já que o peso de acertos e erros do Enem é baseado na Teoria de Resposta ao Item (TRI) e varia de acordo com o nível de dificuldade de cada questão.

9- FUGIR DO TEMA DA REDAÇÃO

Na prova de redação, o candidato pode ter nota zero se fugir do tema proposto na prova de redação, entregar a folha em branco ou escrever sete linhas ou menos, copiar textos trazidos na prova para subsidiar o tema, usar palavrões ou desenhos e desrespeitar os direitos humanos.

Para receber uma boa pontuação nesta prova, é importante demonstrar conhecimento de competências exigidas no edital, como domínio da norma culta, saber selecionar e relacionar informações, conhecimento de técnicas de construção de argumentos e elaborar uma proposta de intervenção. Veja mais dicas para se dar bem na redação.

10- PREENCHER O CARTÃO-RESPOSTA COM ERRO

O cartão-resposta do Enem é a folha em que o candidato deve indicar, com caneta preta, a resposta das questões de múltipla escolha --são 90 questões no sábado e 90 no domingo. De acordo com o edital publicado pelo Inep, todos os candidatos devem anotar, no espaço reservado no cartão-resposta, a cor de seu caderno de questões e a frase anotada na capa do caderno. Também é necessário assinar o cartão de cada dia de prova, além da fora da redação, a lista de presença, a folha do rascunho e os demais documentos entregues pelos fiscais.

Uma linha pulada pode significar pontos perdidos em todo o resto da prova. Por isso, para evitar confusões, faça, no caderno de questões, marcas de identificação claras nas perguntas que você não soube responder.

Fonte: G1
 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Fraude bancária de US$15 trilhões no Reino Unido e US$6 trilhões na Itália. (Notícias de Ontem - I).


Começam a aparecer os nomes dos envolvidos nas fraudes bancárias trilionárias que a humanidade desconhece totalmente.

Como vêm sendo publicado neste blog, a causa de todos os problemas são os bancos, que por sua vez, são controlados por famílias de banqueiros sionistas. Todos estes banqueiros controlam o FED(Federal Reserve) dos EUA, o banco central dos EUA.

Acontece que estes banqueiros vêm criando dinheiro do nada há décadas além de obterem empréstimos combinados a juros de 0% e praticando fraudes no sistemas financeiro para aumentar ainda mais o poder acumulado por este grupo criminoso.


As fraudes inclusive já eram de conhecimento do FED, porém, os únicos nomes que foram divulgados são de dois desconhecidos chamados Yohannes Riyadi e Wilfredo Saurin.

Consta registrado que estes sujeitos emitiram cheques de valores na faixa dos bilhões de dólares! O esquema fraudulento inclui vários documentos que possuem as assinaturas de vários oficiais da Federal Reserve, incluindo a de Ben Bernanke!!



Conforme alega o denunciante James Blackheath,”O dinheiro teria vindo, antes de tudo a partir da conta de Riyadi ao Federal Reserve Bank de Nova York, e do Federal Reserve Bank de Nova York através do J.P Morgan Chase e daí para os bancos em Londres.


Autoridades italianas disseram na sexta-feira que mais de US$ 6 trilhões de falsos títulos do Tesouro americano foram confiscados pela polícia na Suíça, levando à prisão de oito pessoas acusadas de fraude internacional e outros crimes financeiros.

Segundo a Bloomberg, a descoberta dos títulos falsos – feitos para olhar como se estivessem impressas pelo Federal Reserve dos EUA em 1934 – foi realizada por autoridades italianas e suíças depois de uma investigação de um ano.

A operação foi “a maior para este tipo de investigação”, disse Giovanni Colangelo, o chefe do escritório da promotoria na cidade de Potenza, no sul da Itália, a repórteres.

“A falsificação de títulos, a transferência das caixas de depósito de Hong Kong para a Suíça, a viagem global (dos suspeitos) teve um custo enorme, e acreditamos que os interesses estão em um nível elevado”, disse Colangelo.

Embora as autoridades ainda continuem incertas sobre o que exatamente a turma estava pensando em fazer com os títulos falsos, que valiam quase metade do total da dívida nacional dos EUA, eles dizem que a fraude coloca “graves ameaças” à segurança financeira global.

Sexta-feira foi de nenhuma maneira a primeira apreensão de títulos norte-americanos falsos pelas autoridades italianas, mas, de longe, aquele com o maior valor de face.

Em setembro de 2009, a polícia italiana apreendeu US$ 116 bilhões em títulos falsos e prendeu dois cidadãos filipinos levando-os no aeroporto de Milão.

Em junho do mesmo ano, a polícia deteve dois cidadãos japoneses na fronteira ítalo-suíça carregando títulos do Tesouro americano com um valor nominal de US$ 134 bilhões.
Fonte: inquisitr

Como o esquema criminoso de lavagem de dinheiro dos banqueiros está sendo exposto, os principais CEO’s e Diretores dos grandes bancos mundiais estão renunciando em massa para escaparem de serem presos! Confira a lista dos ratos que estão fugindo:

06/02/2012 (Romênia) Primeiro Ministro da Romênia e seu gabinete renuncia em massa
http://www.guardian.co.uk/world/2012/feb/06/romania-pm-cabinet-resign

20/02/12  (Alemanha) Presidente Alemão Christian Ruff renuncia (acusações de corrupção financeira)
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2102524/German-President-Christian-Wulff-forced-resign.html

Renúncias em Bancos Comerciais globais:
(1) 25/09/11 (Suíça) Chefe do Banco UBS renuncia após escândalo de £1.5 bilhão
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2041385/Oswald-Gruebel-resigns-UBS-boss-steps-Kweku-Adoboli-trading-scandal.html

(2) 29/10/11 (China) Renúncias sugerem troca em banco da China
http://online.wsj.com/article/SB10001424052970203687504577003734190522426.html

(3) 11/01/12 (Índia) Mais diretores do banco distrital Beed renunciam
http://www.thenews.coop/article/more-directors-beed-district-bank-resign

(4) 21/11/11 (Japão) Chairman Matsui do banco UBS’s Japan Investment Banking renuncia
http://www.bloomberg.com/news/2011-11-22/ubs-s-japan-investment-banking-chairman-yasuki-matsui-to-resign.html

(5) 29/11/11 (Irã) CEO do Banco Iran’s Bank Melli renuncia por escândalo financeiro.

(6) 15/12/11 (Reino Unido) Banqueiro privado Sênior se demite [este é um banco exclusivamente privado]
http://www.reuters.com/article/2011/12/15/coutts-fleming-idUSL6E7NF23S20111215 

(7) 22/12/11 (França) Chefe do Societe Generale’s Investment Banking se demite
http://dealbook.nytimes.com/2011/12/22/socgens-investment-banking-chief-steps-down/

(8) 05/01/12 (Reino Unido) Executivo chefe do Saunderson House [Banco Privado] se demite
http://www.ftadviser.com/2012/01/05/ifa-industry/people/saunderson-house-chief-executive-steps-down-M0vEWlpbSqKA3OCLZDCcGM/article.html

(9) 09/01/12 (Suíça) Chefe do Banco Central da Suíça renuncia
http://www.aljazeera.com/news/europe/2012/01/201219145612935171.html

(10) 12/01/12 (Reino Unido) Chefe do Lloyds’ se demite
http://www.bankingtimes.co.uk/2012/02/01/lloyds-head-of-wholesale-quits/

(11) 19/01/12 (Espanha) Chefe do banco espanhol Santander’s Americas se demite
http://www.expatica.com/es/news/spanish-news/spanish-bank-santander-s-americas-chief-quits_202395.html

(12) 20/01/12 (Japão) Chefe do banco Normura’s se demite
http://www.euromoney.com/Article/2959021/Nomuras-head-of-wholesale-banking-quits.html

(13) 29/01/12 (Nova Zelândia) Governador Alan Bollard do New Zealand Reserve Bank renuncia
http://www.bloomberg.com/news/2012-01-29/new-zealand-reserve-bank-governor-alan-bollard-to-step-down-in-september.html

(14) 21/01/12 (Grécia) Negociador chefe dos Bancos se demite
http://www.france24.com/en/20120121-banks-top-negotiator-quits-greece-but-talks-go

(15) 06/02/12 (Índia) CEO Amitabh Chaturvedi do banco Dhanlaxmi renuncia:
http://www.livemint.com/2012/02/06160111/Dhanlaxmi-Bank-CEO-Amitabh-Cha.html

(16) 07/02/12 (Índia) Falguni Nayar sai do Kotak Mahindra Bank
http://articles.economictimes.indiatimes.com/2012-02-07/news/31031134_1_kotak-mahindra-bank-falguni-nayar-shanti-ekambaram

(17) 07/02/12 (Irã) Irã nega rumores em renuncia no Banco Central
http://finance.yahoo.com/news/iran-denies-central-bank-resignation-164154294.html

(18) 09/02/12 (Vaticano) Quatro padres acusados em escândalo no Vatican Banking
http://articles.businessinsider.com/2012-02-09/europe/31040509_1_anti-money-laundering-law-vatican-finances-italian-tv

(19) 10/02/12 (Índia) CEO do Tamilnad Mercantile Bank renuncia
http://www.business-standard.com/india/news/tamilnad-mercantile-bank-md-resigns/464259/

(20) 13/02/12 (Kuwait) CEO do Kuwait Central Bank renuncia
http://www.washingtonpost.com/business/industries/kuwait-central-bank-chief-resigns-amid-political-tensions/2012/02/13/gIQAcxrOAR_story.html

(21) 14/02/12 (Nicarágua) Rosales, do Banco Central da Nicaráqua renuncia
http://www.bloomberg.com/news/2012-02-14/nicaragua-central-bank-head-quits-amid-row.html

(22) 14/02/12 (Reino Unido) Financeiro Hayday se demite do Charity Bank
http://www.socialenterpriselive.com/section/news/people/20120214/social-finance-pioneer-hayday-steps-down-charity-bank

(23) 15/02/12 Zoellick, CEO do Banco Mundial renuncia
http://business.time.com/2012/02/15/world-bank-president-zoellick-resigns/

Será que a Casa Branca dirá que o presidente do Banco Mundial está fora?
http://bosco.foreignpolicy.com/posts/2012/02/15/did_the_white_house_tell _the_world_bank_president_that_hes_out

(24) 15/02/12 (Eslovênia) Dois principais CEO’s do banco da Eslovênia renunciam
http://www.bloomberg.com/news/2012-02-15/slovenia-s-nova-kreditna-banka-maribor-ceo-plos-resigns.html

(25) 15/02/12 (Quênia) Gerente do Kenyan Central Bank renunciará
http://www.centralbanking.com/central-banking/news/2152753/parliamentary-committee-calls-kenyan-governor-resign

(26) 16/02/12 (Gana) Ken Ofori-Atta sairá do cargo executivo do Databank Group
http://business.thinkghana.com/pages/finance/201202/57429.php

(27) 16/02/12 (Arábia Saudita) Diretores administrativos do Saudi Hollandi Banks sairão
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ZVfFZypqVIcJ:www.a1saudiarabia.com/4489-saudi-hollandi-banks-md-quits/+&cd=4&hl=en&ct=clnk&gl=us

(28) 16/02/12 (Austrália) CEO Anz Bank CFO Australia renuncia
http://www.proformative.com/news/1470243/cfo-anz-bank-resigns-amid-turmoill

(29) 16/02/12 (Austrália) CEO Stephen Williams do Royal Bank of Scotland Austrailan renuncia
http://www.theaustralian.com.au/business/wall-street-journal/andrew-chick-to-lead-royal-bank-of-scotlands-australian-arm/story-fnay3vxj-1226272513981

(30) 17/02/12 (Estados Unidos) CEO Blankfein sai da Goldman Sachs no verão
http://finance.fortune.cnn.com/2012/02/17/gary-cohn-goldman-sachs/

(31) 18/02/12 (Paquistão) Executivos da AJK Bank’s saem
http://www.nation.com.pk/pakistan-news-newspaper-daily-english-online/national/18-Feb-2012/ajk-bank-s-executive-steps-down?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+pakistan-news-newspaper-daily-english-online%2F24hours-news+%28The+Nation+%3A+Latest+News%29

(32) 20/02/12 (Rússia) Cabeça do Russian Bank se demite
http://newsley.com/articles/head-of-russian-bank-regulator-steps-down/206711

(33) 20/02/12 (Suíça) Chefe Joseph Tan do Credit Suisse Chief renuncia
http://www.businessweek.com/news/2012-02-20/credit-suisse-s-private-bank-chief-asian-economist-tan-resigns.html

(34) 10/02/12 (Coréia) Chefe do Korea Exchange Bank renuncia
http://english.yonhapnews.co.kr/business/2012/02/10/0503000000AEN20120210005100320.HTML


Se o leitor quiser mais nomes de CEO’s de bancos que estão fugindo basta pesquisar na internet pelas palavras chaves “Bank Resigns” “Bank Quits” e “Bank Steps Down”.

Essa é a realidade do sistema financeiro global, o mundo é governado por banqueiros sionistas criminosos e políticos corruptos que recebem milhões para favorecer os interesses da banca! Ou seja, estamos diante do maior esquema criminoso da humanidade que vêm governando o planeta há décadas!

Aqui estão os rostos dos responsáveis pelas fraudes, guerras e genocícios! Repare nas fotos e tente descobrir o denominador comum aqui:


Globalistas Sionistas - Estes são os que trabalham para a Nova Ordem Mundial: 

1) Senhor Jacob de Rothschild. 

2) Seu filho assustador, Nathaniel. 

3) John Baron de Rothschild, que recentemente disse que eles estão trabalhando para a governança global. 

4) Sir Evelyn de Rothschild. Sua esposa Lynn Forrester é um motor grande e agitador no partido Democrata. 

5) David Rockefeller, sefardita Crypto-teutônico, que é filho de Nick, disse o cineasta Aaron Russo sobre 9/11 com antecedência. 

6) Nathan Warburg. Sua família não era apenas instrumental na criação do Federal Reserve, eles também estiveram por trás da ascensão de Adolf Hitler. 

7) Henry Kissinger, intrigante Globalista genocida. 

8 George Soros, um outro intrigante e manipulador Teutônico e dono de ONG's. 

9) Paul Volcker, Crypto-judeu Globalista há muito tempo e conselheiro econômico de Obama. 

10) Larry Summers, Crypto-teutônico conselheiro econômico de Obama. 

11) Lloyd Blankfein, CEO para o rápido crescimento do gigante banco Goldman Sachs. 

12) Ben Shalom Bernanke, mestre Teutônico atual do Federal Reserve (uma entidade privada).

Fonte da imagem: politicalvelcraft

O denominador comum como se pode perceber claramente na imagem é que todos são JUDEUS!

Esses são alguns dos principais integrantes das famílias nazi-sionistas que tanto se fala na internet. 

Existem outros que não estão na imagem, e muitos sequer são judeus, há sionistas no mundo árabe e cristão, mas os de origem judaica encabeçam o movimento sionista.

Na verdade, todos eles se lixam para religiões, o “Deus” deles é o dinheiro!

É por este motivo que agências sionistas como AIPAC e ADL (o lobby) recebem bilhões para combater o “antissemitismo”, não é para proteger judeus ou religião judaica, de forma alguma, é para financiar o lobby sionista no mundo e proteger os interesses financeiros desses genocidas que enriquecem através de atividades bancárias criminosas.

Assim é muito fácil ser trilionário e dono do planeta, se instala um sistema de escravidão humana(capitalismo) através dos bancos, cobrando juros e endividando o planeta inteiro, vive-se da cobrança de juros extorsivos, com o lucro ilegal compra-se os políticos, corporações e industrias e quando as massas começarem a reclamar, cria-se uma “crise” financeira global seguida por uma guerra mundial, e se resolve o problema.

Esse grupo já vêm governando o planeta pelas sombras há muitas décadas, mas agora eles pretendem eliminar as soberanias de nações para estabelecer um Governo Global governado por eles através dos seus bancos. Essa é a ascensão do IV Reich Nazi-Sionista.

ONU quer combater a superexploração dos oceanos para assegurar a segurança alimentar.


30 de Outubro, 2012 - 11:57 ( Brasília )

Geopolítica  - ONU quer combater a superexploração dos oceanos para assegurar a segurança alimentar.

O relator da ONU sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, lançou nesta terça-feira um apelo para combater a superexploração dos oceanos e assim evitar que a segurança alimentar de muitos países dependentes da pesca seja colocada seriamente em risco. 

"Sem uma ação rápida para proteger os mares de práticas insustentáveis, os pescadores já não poderão desempenhar o seu papel fundamental na garantia do direito à alimentação para milhões de pessoas", alertou Olivier de Schutter em um relatório divulgado nesta terça-feira.

Este relatório aponta para a responsabilidade das frotas industriais na superexploração dos oceanos e solicita o apoio aos pescadores artesanais, com o objetivo de combater os excessos e garantir o acesso aos alimentos para as populações locais. "Os navios industriais podem parecer uma opção econômica, mas apenas porque as frotas recebem grandes subsídios enquanto externaliza os custos da sobrepesca e da degradação dos recursos", disse o especialista.

De acordo com o relatório, o consumo de peixe representa 15% da proteína animal consumida em todo o mundo. Em países de baixa renda, esse percentual é ainda maior (20%), chegando a 23% na Ásia e 50% na África Ocidental. Em pelo menos 30 países, um terço da proteína animal vem da pesca.


Além disso, a pesca é o meio de vida de 12 milhões de pequenos pescadores, especialmente nos países em desenvolvimento. No entanto, os recursos haliêuticos enfrentam ameaças múltiplas: a sobrepesca (repovoamento sem segurança), arrastões que prejudicam o fundo do mar, rejeição maciça de peixes mortos, pesca ilegal (10 a 28 milhões de toneladas), acidificação e poluição de todos os tipos. Globalização

A capacidade da frota mundial, pelo menos duas vezes maior do que deveria ser para permitir o repovoamento, explica em parte esta situação. Além da superexploração dos recursos, a globalização do comércio no setor da pesca fortalece as ameaças à segurança alimentar em alguns países. Hoje, cerca de 40% da pesca mundial é vendida internacionalmente.


A comparar com o arroz (5%) e trigo (20%). Mas a demanda internacional poderia privar as pessoas locais desses recursos alimentares, sem que beneficie realmente da venda da pesca, preocupa-se o relator. A União Europeia, Japão, Estados Unidos, Rússia, mas também China e Coréia do Sul têm frotas comerciais que operam em águas distantes de seu território. Diante desses fatos perturbadores, Olivier de Schutter propõe diversos caminhos.


Ele recomenda a revisão de licenças de pesca para barcos grandes fora de sua zona econômica e reforçar o controle. Criar áreas exclusivas para os pescadores artesanais (como no lago Tonle Sap, no Camboja), envolver as comunidades locais nas políticas de pesca e apoiar a criação de cooperativas de pescadores.


O relatório registra os esforços em algumas frentes: a redução de subsídios para navios-fábrica e a criação de áreas marinhas protegidas. Mas ele também aponta para as dificuldades em parar a pesca ilegal, devido à má governança de certos estados costeiros e da falta de envolvimento dos países que recebem a pesca. "Até agora, o decréscimo na oferta de produtos do mar per capita atingiu apenas a África subsaariana, mas pode salvar os países e territórios do Pacífico", avisa. 

Petistas resistem à tese da renovação

Autor(es): Por Caio Junqueira | De Brasília
Valor Econômico - 30/10/2012 .
 
A eleição de Fernando Haddad para prefeito de São Paulo abriu no PT um debate sobre até onde a ideia do "homem novo para um tempo novo" é apenas um slogan do marketing de sua campanha ou servirá para influenciar as escolhas do partido para os próximos embates eleitorais. 

Em geral, a avaliação é a de que a estratégia conduzida com sucesso pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi muito mais um caso específico para disputar a capital paulista, tendo em vista as circunstâncias locais, do que uma tendência que ganha força daqui em diante.

"Não sou adepto da ideia de que o PT vai viver uma grande renovação com a vitória do Haddad porque o PT já tem na sua origem uma política constante de renovação. Houve uma estratégia eleitoral para a disputa de São Paulo e que deu certo. Mas se for ver na base, há manutenção de poder de antigas lideranças", diz o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS).
Na mesma linha vai o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP): "A renovação foi mal entendida. Ela ocorreria de fato se tivesse sido ampla, se tivesse ocorrido em todos os lugares ou pelo menos na maioria, mas não foi assim. Cada eleição é uma eleição. O discurso da novidade serviu a São Paulo mas não quer dizer que vale a todo o PT."

Partido dos Trabalhadores
Para chegar a essas conclusões, é preciso antes de mais nada dar um critério à avaliação. É certo que o "novo" nunca disputou uma eleição majoritária e, assim, coloca-se como diferente dos que vinham sendo testados anteriormente. 

No caso de Haddad, por exemplo, isso é bem evidente. Desde a fundação do PT, só três nomes se alternavam nas eleições municipais: Luiza Erundina (1988 e 1996), Eduardo Suplicy (1992) e Marta Suplicy (2000, 2004 e 2008). O Haddad, embora um nome indicado e sustentado pela velha liderança, estava fora desse circuito.
Nessa linha, apenas dois casos se igualam em novidade. Márcio Pochmann em Campinas (SP) e Elmano de Freitas em Fortaleza (CE), derrotados, e Marcus Alexandre, vitorioso em Rio Branco (AC), todos fora do grupo que se revezava em candidaturas.
Esse critério, porém, pode ser ampliado para incluir aqueles que, apesar de neófitos em majoritárias, tenham já apresentado seu nome ao eleitorado em eleições proporcionais. É o caso de Luciano Cartaxo em João Pessoa (PB), eleito após quatro vitórias para vereador e uma para deputado estadual. Ou de Ludio Cabral em Cuiabá (MT), derrotado após ter sido eleito duas vezes vereador, e de Adão Villaverde em Porto Alegre (RS), que no terceiro mandato parlamentar perdeu a disputa no primeiro turno neste ano. Houve, portanto, perdedores da nova geração.
Nesse sentido, há dados para todos os gostos quando se avalia o grau de "novidade" que as eleições deste ano levaram ao partido. Os que ganham com essa ideia se entusiasmam com ela. "Vamos viver um momento de renovação, de novas caras, está em gestação uma nova geração de lideranças", afirma o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), provável candidato do PT a governador do Rio em 2014, no critério novidade em majoritária.
Segundo ele, há uma preocupação de Lula, fiador da candidatura Haddad, com o "PT do futuro". "Lula está muito preocupado com a renovação de quadros. Haddad já é um nome para o futuro do PT. Tem ainda a Gleisi [Hoffmann, ministra da Casa Civil e cotada ao governo do Paraná em 2014] e o [Alexandre] Padilha [ministro da Saúde e cotado para o governo de São Paulo em 2014]. Ele já mira o pós-Dilma". Ressalta, contudo, que "o apoio eleitoral de Lula é fundamental nesse processo", ou seja, a força do velho poder.
Assim, abre-se outra questão contrária à tese da novidade. Para prevalecer no processo de escolha do nome que irá disputar a eleição, muito mais do que entrar na onda da novidade é ter o apoio interno de Lula. A questão que se coloca é se a vitória foi do novo ou do poder de Lula. O ex-presidente perdeu disputas para as quais indicou o novo.
Em São Paulo, o ex-presidente deslocou quatro pré-candidatos bem votados na cidade para fazer Haddad candidato. Por outro lado, foi contrário à novidade em Porto Alegre. Defendia a adesão à reeleição de José Fortunati (PDT), bem como em Diadema, onde fez o discurso antinovo.
"A disputa interna continua existindo, mas algumas lideranças têm grande influência. A liderança do Lula é mais do povo que do PT. É a maior liderança popular do país, pesa muito", diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, cotado para disputar o governo de São Paulo em 2014. Nas especulações internas no PT, outros nomes também estão colocados, como Alexandre Padilha, que seria o "novo", e Luiz Marinho, prefeito reeleito de São Bernardo do Campo, que carrega a condição de petista mais próximo do ex-presidente e não se sabe se, depois de dois mandatos, pode ser incluído na categoria de novidade. Mercadante, que disputou o governo do Estado em 2006 e 2010, não se posiciona hoje como candidato.
"A minha responsabilidade hoje é o Ministério da Educação. Não há e não haverá 2014 na minha pauta. Já aprendi que essas coisas se definem na hora certa e de acordo com a conjuntura específica. Em 2010, pretendia ser candidato a senador e fui a governador. Em 1990 queria estudar e fui instado a ser candidato a deputado. Em 1994 queria tentar o Senado e fui candidato a vice-presidente. O nome se define no momento", afirma.
Ele contesta, contudo, a ideia da "nova onda" que possa ser produzida por Haddad dentro do PT. "Haddad não era "novo", ele vinha com um cartão de visitas que era seu trabalho no Ministério da Educação, que é a área mais bem avaliada do governo. É uma renovação com consistência". Ele conclui dizendo que "não existe regra ou padrão nas eleições" na escolha de um candidato. "Eleição não tem regra. Cada eleição é uma eleição. O importante é ter humildade de ver qual o melhor caminho e não sobrepor nenhum interesse pessoal ao coletivo."
O secretário-geral do PT, Elói Pietá, avalia que o partido já há algum tempo usa mecanismos internos de renovação, como cotas para mulheres e jovens, proibição da segunda reeleição parlamentar e da reeleição para dirigentes partidários. Nessa linha, há uma tendência de substituição de poder mas que ainda não está configurada. 

Assim, hoje o PT continua sendo comandado pelo grupo fundador, mas, segundo ele, não irá demorar para que um grupo intermediário, representado por Haddad, passe a dominar a legenda.
Ele inclusive menciona um efeito colateral disso: "A gente nota que a geração mais antiga resiste a essa renovação. Tende a ter um enrosco nesse aspecto e isso é natural, não é privilégio nosso, sempre há um apego ao poder por parte de quem o exerce."

Supremo deve julgar amanhã uso do amianto

Supremo deve julgar amanhã uso do amianto.
 

Autor(es): Por Bárbara Mengardo | De São Paulo

Valor Econômico - 30/10/2012 


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no intervalo do julgamento do mensalão, retomar outro assunto polêmico: o uso do amianto branco (crisotila) pela indústria brasileira. Três ações diretas de inconstitucionalidade (Adins) sobre o tema devem ser julgadas amanhã pelos ministros.

Duas das ações foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) contra leis de São Paulo e do Rio Grande do Sul que proibiram a venda de produtos à base de amianto. O terceiro processo é da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT). A entidade questiona a Lei nº 9.055, de 1995, que autoriza o uso controlado do mineral no país.

Nas ações, a confederação alega que a utilização do amianto é regulada por uma lei federal e, portanto, os governos estaduais não teriam competência para legislar sobre o assunto. Já a ANPT defende que o amianto é prejudicial à saúde, este um direito fundamental previsto na Constituição Federal.

Antes de por a questão em pauta, o Supremo realizou uma audiência pública sobre o tema. Durante dois dias, 35 pessoas levaram seus argumentos contra ou a favor do uso do amianto. 

A audiência foi convocada pelo ministro Marco Aurélio, relator da Adin contra a lei paulista. Segundo ele, os ministros precisavam de elementos técnicos para julgar a questão.

As organizações que defendem a proibição do amianto alegam que as fibras do mineral, quando inaladas por trabalhadores que atuam na produção de caixas d"água e telhas, podem causar doenças como a asbestose e o câncer de pulmão e de pleura. Já as indústrias argumentam que há maneiras seguras para se trabalhar com o amianto.

A possibilidade de o STF proibir o amianto fez as ações da fabricante Eternit caírem ontem no pregão da BM&FBovespa. Elas fecharam o dia em R$ 8,69, o que representou uma queda de 10,9%. O volume negociado ficou em R$ 5,5 milhões, montante superior à média dos últimos 20 dias, de R$ 1,2 milhão.

Por nota, a Eternit afirmou que "garante a qualidade e a segurança de seus produtos e, diante desse cenário, reforça sua crença na Justiça brasileira". "[Esperamos] que sejam consideradas as evidências técnicas e científicas no julgamento de mérito das ações e leis, não cedendo a pressões de grupos favoráveis ao banimento apenas com base na malsucedida experiência europeia". (Colaboraram Nelson Niero e Renato Rostás)