domingo, 17 de fevereiro de 2013

Presos três suspeitos de assassinar policial civil em São Luís.

Os suspeitos foram detidos nas adjacências do bairro Vila São José. Policial foi morto após uma briga de trânsito, no bairro do Maiobão. Do G1 MA.

Henrique Garcia foi morto a tiros no Maiobão
Três suspeitos de terem participado do assassinato do policial civil Henrique Garcia Lopes, ocorrido na tarde de sábado (16), foram detidos. 
 
Henrique foi morto após uma briga de trânsito, no bairro do Maiobão, em Paço do Lumiar.

A informação foi confirmada pelo superintendente de Polícia Civil da capital, Sebastião Uchôa na manhã deste domingo (17). 
 
Os três foram detidos nas adjacências do bairro Vila São José, na noite de sábado (16), e estão foram interrogados na Delegacia de Homicídios.

Entenda o caso
Segundo informações da Polícia, o policial Henrique Garcia Lopes estava de carro acompanhado da noiva quando iniciou uma discussão com dois homens que estavam em uma moto. 
 
Após ser atingido por um disparo, o policial ainda socorrido por pessoas que passavam pela rua, mas chegou morto à Unidade Mista do Maiobão.
 
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Vereador de Imperatriz acredita que a ausencia do Estado é a verdadeira causa do exterminio dos indigentes.



Vereador Carlos Hermes

Já chegou a oito o número de moradores de rua assassinados em Imperatriz. 

Muito embora a mídia tenha noticiado, a repercussão e o sentimento da sociedade quanto a essa barbárie me parece ser de bem menor impacto do que realmente o caso requer. 

Afinal, são seres humanos assassinados em plena luz do dia, na escuridão da noite, nas ruas, praças e avenidas de nossa cidade.

É comum  sentir o ódio de certas pessoas contra aqueles que moram nas ruas ou nas praças. Esse sentimento se expressa muitas vezes através de uma frase solta numa conversa informal, ou mesmo em comentários nas redes sociais. O sentimento é quase sempre de que são seres desprezíveis, que enfeiam a cidade, ladrões, vagabundos, violentos, indigentes...

Talvez muitos dos adjetivos acima tenham reflexo na compreensão superficial e imediatista do fenômeno social. O que na maioria das vezes não se busca analisar é o processo social que os levou a esse patamar de indignidade humana.

Ou seja, o mesmo que condena e muitas vezes até mata fisicamente, é o mesmo que alimenta e reproduz o sistema social e político excludente que causa o que alguns teóricos vão chamar de "lixo do capitalismo", ou vitimas do darwinismo social.

O inconsciente coletivo que ignora o extermínio humano, é o mesmo que ajuda a matar lentamente aqueles que não se adaptam ao padrão social de consumo. É mais fácil matá-los a pauladas, balas e facadas e achar que estão ajudando a limpar a cidade do que perceber que outros e outros sempre virão enquanto o Estado se ausentar de sua responsabilidade diante dos excluídos.

Como vereador e cidadão de nossa grande Imperatriz, digo que a cidade já deveria ter uma "Casa Abrigo", é preciso ter uma política social que ampare e dê um direcionamento a estas pessoas.

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MA - Imperatriz. Sete detentos fogem da Regional de Segurança e apenas um é recapturado .

Aproveitando a grande movimentação e a chuva na noite de sábado e madrugada de domingo, sete detentos fugiram da Regional de Segurança, a fuga aconteceu nas celas 05 e 06, os presos serraram as grade das duas celas em seguida a grade da área de sol e fugiram, dos sete apenas um foi recapturado na manhã de domingo dentro da casa de uma moradora que fica ao lado da Regional. 

Renan Araujo Nascimento, FUGITIVO.
Os fugitivos das celas 06 foram:
Edmar Silva Costa;
Renan Araújo Nascimento;
Clóvis Pereira dos Santos, e
Nilson Batista.
Nilson Batista foi recapturado as 6:00 horas da manhã pelo policial Kadet dentro da casa de sua mãe.
Os outros fugitivos foram da cela 05, são:
Proste da Silva Mesquita;
Clayton Simão de Oliveira;
José Ribamar Lopes Filho

MA - Paço do Lumiar. Investigador da Polícia Civil é assassinado após discussão no trânsito.

Imagem do Facebook de Henrique Garcia


Uma discussão no trânsito acabou em assassinato, na tarde deste sábado (16), no Maiobão.

O investigador da Polícia Civil identificado como Henrique Garcia Lopes foi morto a tiros após bater boca com dois homens numa motocicleta na avenida principal do bairro.

De acordo com a polícia, ele estava em companhia da noiva, num Corsa Classic, quando tentou desviar de um buraco, quase atingido o motociclista. 

Houve discussão e, em seguida, troca de tiros. Um dos disparos atingiu o Policial no peito.Ele ainda foi levado para a Unidade Mista do Maiobão, mas não resistiu ao ferimento e morreu ainda à tarde. 

Há suspeitas de que os dois homens na motocicleta – nenhum deles identificado até agora – sejam os autores de um assalto, hoje pela manhã, no Cohatrac.

As delegacias de Homicídios e de Roubos e Furtos (DRF) estão no comando das investigações.

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Congressista brasileiro é o segundo mais caro entre 110 países.

http://f.i.uol.com.br/folha/homepage/images/13047504.jpeg 
O congressista brasileiro é o segundo mais caro em um universo de 110 países, mostram dados de um estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em parceria com a UIP (União Interparlamentar).

Cada um dos 594 parlamentares do Brasil - 513 deputados e 81 senadores - custa para os cofres públicos US$ 7,4 milhões por ano. 

Para permitir comparações, o estudo usa dados em dólares, ajustados pela paridade do poder de compra - um sistema adotado pelo Banco Mundial para corrigir discrepâncias no custo de vida em diferentes países.

O custo brasileiro supera o de 108 países e só é menor que o dos congressistas dos Estados Unidos, cujo valor é de US$ 9,6 milhões anuais. 

Com os dados extraídos do estudo da ONU e da UIP, a Folha dividiu o orçamento anual dos congressos pelo número de representantes - no caso de países bicamerais, como o Brasil e os EUA, os dados das duas Casas foram somados. 

O resultado não corresponde, portanto, apenas aos salários e benefícios recebidos pelos parlamentares. 

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Jornal o Globo destaca que doentes mentais estão presos ilegalmente em todo o Brasil, inclusive São Luís.

Jornal o Globo destaca que doentes mentais estão presos ilegalmente em São Luís.   Ao menos 800 detentos com alguma deficiência deveriam estar em clínicas ou hospitais de custódia. Retratos da vida insana no cárcere : ‘terapia’ tem choque, mas não remédio.

VINICIUS SASSINE (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
Esquecidos. Em São Luís (MA), doentes mentais são mantidos presos 
sem tratamentoAndré Coelho

SÃO LUÍS - Num buraco ao lado de uma criação de porcos, da tubulação de esgoto e do resto da comida servida na Casa de Detenção (Cadet), Cola na Cola passa as noites e cumpre sua pena. 
José Antônio dos Santos não admite mais ser chamado pelo nome, refuta pai e mãe, veste-se com roupas femininas e se considera mulher. Só atende pela alcunha Cola na Cola, uma expressão que ninguém sabe explicar de onde surgiu.

— Fui eu que mandei fazer essa cadeia. E não estou preso. Fico aqui pelo chamado para acabar com a corrupção — diz ele. O Estado nunca diagnosticou seu transtorno mental. 
Nos últimos dois anos, ele não aderiu a qualquer tratamento psiquiátrico, não tomou uma única medicação nem esteve numa consulta médica. O buraco onde mora está na entrada do presídio, na parte de dentro, onde ficam os porcos, as galinhas e o lixo.

No pátio de uma pequena igreja improvisada numa das celas da Cadet, o maior presídio de regime fechado de São Luís, um jovem de 24 anos estende um colchão para passar as noites. Paulo Ricardo Machado tem os olhos esbugalhados, frases aceleradas, uma postura impassível. 
Há dois meses, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide e dependência ao crack. A loucura de Paulo Ricardo explodiu na Cadet depois que um preso introduziu um cabo de vassoura no ânus do jovem. Para conter os surtos, técnicos de saúde da unidade pediram a aplicação de oito sessões de eletrochoque no rapaz. Eles dizem ter sido atendidos.
Num cubículo de cela, sem nada, Francisco Carvalhal, 50 anos, tenta domar a agressividade. 
Ele já foi absolvido uma vez pela Justiça, em razão de a esquizofrenia paranoide ter impedido a compreensão de um ato ilícito.
O juiz determinou que Francisco fosse internado no Hospital Psiquiátrico Nina Rodrigues, o único existente na rede pública em São Luís, para o cumprimento de uma medida de segurança. O hospital rejeitou o paciente. Dias depois, sem medicação e em surto, ele matou a mãe. Para escapar de um linchamento, foi levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) Olho D'Água, onde permanece há dois meses.

800 absolvidos ainda detidos
Cola na Cola, Paulo Ricardo e Francisco somam-se a outros presos portadores de doença mental que vivem à margem das estatísticas oficiais e da lei. 
Na teoria, a existência do transtorno mental e a consequente aplicação de uma medida de segurança a partir da absolvição pelo juiz impedem a permanência de loucos infratores nos presídios.

Levantamento inédito do GLOBO revela a extensão do universo de loucos nos presídios brasileiros — um grupo cuja existência parte da sociedade brasileira prefere ignorar. Pelo menos 800 pessoas absolvidas pela Justiça em razão de transtornos mentais e em cumprimento de medida de segurança estão detidas em presídios e cadeias públicas país afora.
A medida tem um prazo mínimo de um a três anos, é determinada pelo juiz responsável pelo processo — logo após a absolvição do acusado — e deve ser cumprida em hospitais de custódia, clínicas ou ambulatórios. 
Essas pessoas são consideradas inimputáveis ou semi-imputáveis, uma vez que a manifestação dos problemas psiquiátricos impediu a compreensão dos crimes, e deveriam estar em tratamento médico. Na prática, cumprem pena no cárcere.

A quantidade pode ser até três vezes maior: outros 1,7 mil brasileiros acusados de diferentes crimes já receberam indicação da Justiça de que podem ter transtornos mentais e aguardam, além de um laudo psiquiátrico, tratamento médico dentro de presídios, em casa ou nas ruas. Em alguns estados, como São Paulo, a espera numa fila dura mais de um ano. Em outros, o laudo nunca é elaborado.
O levantamento do GLOBO foi feito junto às secretarias de administração penitenciária, defensorias públicas e varas de execução penal nos estados, além de consultas a fontes nos Ministérios da Saúde e da Justiça. 
O Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen), alimentado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, registra a existência de 3,9 mil pessoas em cumprimento de medida de segurança, seja em internação ou em tratamento ambulatorial. Os doentes mentais nos presídios identificados pelo jornal não entram na conta.

Os números oficiais tratam dos 26 manicômios judiciários e alas de tratamento psiquiátrico — anexadas a presídios — ainda em funcionamento em 20 unidades da federação. Cabe a esses hospitais de custódia receber os loucos infratores submetidos a medidas de segurança de internação. 
O Infopen ignora as pessoas que cumprem a medida em prisões e até mesmo os inscritos em dois programas em Goiás e Minas Gerais que pregam a desinternação, como preconiza a Lei Antimanicomial de 2001. Somados os três universos — manicômios, presídios e programas de desinternação —, a quantidade de loucos infratores é de 8,1 mil, mais do que o dobro do que consta no Infopen.
— A situação mais grave envolvendo medidas de segurança é a dos detidos em presídios. A responsabilidade pela integridade física do preso é do Executivo e, pelo andamento do processo, da Justiça. A Lei de Tortura prevê responsabilização por ação e omissão. 
Não há qualquer justificativa para as prisões — afirma o juiz Luciano Losekann, auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário.

Para a produção de uma série de reportagens sobre o assunto, O GLOBO esteve em sete presídios, uma ala de tratamento psiquiátrico e um manicômio judiciário em São Luís, Teresina, Goiânia e Brasília. Nas três primeiras cidades, a equipe conseguiu entrar nas unidades prisionais na companhia de juízes e de um promotor de Justiça. Em Brasília, uma autorização judicial permitiu ter acesso às prisões.
A reportagem flagrou uma realidade de uso contumaz do crack, hipermedicação e inexistência de prontuários em Brasília; a existência de uma ala específica para presos com transtornos mentais num presídio de regime fechado em Goiânia.
Além de pessoas em cumprimento de medida de segurança misturadas com detentos comuns; e doentes mentais nos mesmos espaços de pacientes com hanseníase e aids no manicômio em Teresina. 
Em São Luís, pessoas com transtornos mentais estão presas sem qualquer perspectiva de decretação da medida de segurança. Não há laudos, exames ou psiquiatra: a única que atendia no complexo prisional deixou de ir ao trabalho porque está sem pagamento desde dezembro. Um rol de irregularidades que combinam com o “sistema medieval” descrito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no final do ano passado.

Segurança não garante tratamento

Pelo menos 25 pessoas cumprem medida de segurança nos presídios em São Luís. Não é o caso de Cola na Cola, o detento que vive num buraco na Cadet há três anos. Condenado a 19 anos de prisão pela suposta prática de dois estupros, é a terceira vez que ele passa pelo presídio. Mesmo com um evidente quadro de loucura, nunca houve um exame de insanidade mental.

A medida de segurança não garante tratamento psiquiátrico. Francisco Carvalhal, absolvido num processo por homicídio em razão da esquizofrenia, deveria permanecer internado “pelo tempo necessário à sua recuperação”, como decidiu a Justiça em São Luís. O Hospital Nina Rodrigues deu alta a ele mesmo com a “falta de clareza” sobre a possibilidade de convívio imediato. No mesmo mês, Francisco matou a mãe. Ela relatava desde 2001 ameaças e pedia a internação do filho.

Após a reportagem do GLOBO flagrar as três situações no Maranhão, a Defensoria Pública pediu aplicação de medida de segurança a Cola na Cola e a Paulo Ricardo, e o juiz Douglas de Melo Martins decidiu reencaminhar Francisco ao Hospital Nina Rodrigues. A Secretaria da Administração Penitenciária do estado não respondeu aos questionamentos da reportagem.

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

VALE. MPT-MA propõe uma indenização de R$ 37,8 milhões em Ação Civil contra a Mineradora.

 

Por conta de violações às normas de meio ambiente e segurança do trabalho, o Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) ingressou com uma Ação Civil Pública (ACP) contra a mineradora Vale, na 7ª Vara do Trabalho de São Luís. 

A indenização solicitada por dano moral coletivo chega a 37,8 milhões de reais – valor recorde na história da justiça trabalhista maranhense.

O MPT-MA investiga a Vale desde 2007 e já instaurou seis inquéritos civis para apurar várias denúncias de irregularidades e acidentes de trabalho, que resultaram na morte de cinco funcionários (Nilton Freitas Nascimento, Lusivan Pires Ribeiro, Clemente Rodrigues Neto, Ronilson da Silva e Hécules Nogueira da Cruz Silva).

Na Ação, protocolada no final do ano passado, os procuradores Anya Gadelha, Maurel Selares e Christiane Nogueira recomendaram o cumprimento de 38 obrigações e sugeriram a aplicação de multa de 200 mil reais por medida desobedecida.

“A empresa vem, ao longo dos anos em que está instalada no Maranhão, desrespeitando normas elementares de segurança e saúde no trabalho, construindo cenários macabros de acidentes de trabalho fatais que chocaram a sociedade maranhense”, afirma Anya.

Segundo a procuradora, o valor elevado da indenização busca reparar toda a sociedade, punir a empresa e prevenir a prática de novas infrações. “As irregularidades apontadas nos vários autos de infração lavrados em desfavor da Ré são inadmissíveis para uma empresa do seu porte. Afinal, trata-se da segunda mineradora do mundo, que atua em 37 países e alcançou o lucro recorde em 2011 de R$ 37,814 bilhões”, lembrou ela.

Um dos piores episódios protagonizados pela Vale ocorreu em abril de 2010, quando sete trabalhadores que prestavam serviço no Píer III do terminal portuário da Ponta da Madeira, em São Luís, foram atingidos por uma calha do bandejamento do transportador de minério. Dois deles morreram e os outros cinco sofreram lesões.

Os 37,8 milhões de reais de indenização deverão ser revertidos em projetos sociais e/ou ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). “A reparação por dano moral coletivo adquire uma função social e política, que leva o julgador a fixá-la em montante que signifique uma punição exemplar ao infrator”, pontuou Anya.

Acidentes de trabalho - De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho do Ministério da Previdência Social, o Maranhão registrou um aumento no número de casos de acidentes laborais nos últimos anos. 

Em 2011 foram 6.252 acidentes de trabalho, contra 6.136 em 2010 e 5.957 em 2009.

Fonte: MPT-MA

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