sábado, 26 de novembro de 2011

CONAB - Portal da Transparência facilita acesso a dados públicos.

A Conab, em parceria com o Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa), lançou no ultimo dia 24 de novembro, no auditório do prédio matriz, o Portal da Transparência. 

A ferramenta vai permitir que o público externo acesse informações atualizadas sobre posição, aquisição, remoção, venda e doação dos estoques públicos. 

Também será possível acessar dados relativos a perdas no estoque, tanto em quantidade quanto em qualidade, além de verificar desvios apurados na armazenagem. 

O evento contará com a presença do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que estará retornando às atividades, do presidente da Conab, Evangevaldo Moreira dos Santos, além de diretores e técnicos da estatal.

O portal contempla as operações dos estoques públicos de produtos agropecuários amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), com recursos das Operações Oficiais de Crédito (OOC), assim como os estoques estratégicos de apoio aos programas sociais, nos seguintes instrumentos e operações: Aquisição do Governo Federal (AGF); Contrato de Opção de Venda efetivamente exercido; Compra de produtos para atendimento a programas sociais ou de abastecimento; Venda de produtos dos estoques públicos e com subvenção, como o Valor para Escoamento do Produto (VEP); Venda e compra simultânea (troca) para atendimento aos programas sociais; Venda em balcão; Venda Refap (Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos); Doação para atendimento emergencial; Programas sociais e de ajuda humanitária e de movimentação dos estoques públicos.

Além disso, o novo aplicativo também permite o acesso às operações de apoio à segurança alimentar realizadas no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que envolvem instrumentos como a compra direta, Cédula de Produto Rural (CPR) nas modalidades CPR-Doação e CPR-Estoque.

É possível consultar as operações realizadas pelo nome ou CNPJ/CPF do produtor rural, cooperativas e demais agentes econômicos como: adquirente, beneficiário, fornecedor, consumidor, entre outros, com as correspondentes quantidades de produtos e valores financeiros envolvidos. As informações disponíveis são relativas a janeiro de 2011 em diante, a partir das notas fiscais lançadas e emitidas pela Companhia na gestão dos estoques públicos.

Matéria copiada: http://conab.gov.br/imprensa-noticia.php?id=24620

Brasil - Mais de 87% aprovam maioridade aos 16 anos

Recente enquete promovida pelo DataSenado mostrou que mais de 87% dos internautas que participaram são a favor do estabelecimento das maioridades civil e penal aos 16 anos de idade. Por outro lado, quase 13% manifestaram-se contra essa proposta. A enquete foi realizada de 16 a 31 de outubro de 2011 e contou com um total de 4.109 votos.

Alguns dos participantes, além de registrar o voto, enviaram comentários sobre o projeto. Um cidadão relatou que "isso já era para estar em vigor. Como uma pessoa de 16 anos pode cometer vários crimes e responder como menor (de idade)?"

Em contraponto, outro cidadão fez a seguinte consideração: "os jovens precisam mesmo é de educação, esporte e lazer. Com a maioridade, poderão ser presos e ficar à toa no sistema prisional que apenas os afasta do convívio da sociedade”.

A idéia de reduzir para 16 anos as maioridades civil e penal foi apresentada pela PEC 83/2011, de autoria do Senador Clésio Andrade. A proposta, atualmente em apreciação pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, torna os maiores de 16 anos penalmente imputáveis e capazes de exercer diretamente todos os atos da vida civil, incluída a obrigatoriedade do voto.


Matéria copiada: http://www.senado.gov.br/noticias/DataSenado/noticia.asp?not=58

Brasilia - 77% dos congressistas ignoram e-mails de eleitores

77% dos congressistas ignoram e-mails de eleitores

Só 25% têm sites e publicam comentários de internautas...

...pesquisa mostra Câmara e Senado distantes do mundo online.


Extensa pesquisa feita pela agência digital Medialogue sobre como os senadores e os deputados federais se comportam na internet mostra que a maior parte do Congresso Nacional ainda vive num mundo analógico.

Foi realizado um teste: cada senador e cada deputado recebeu um e-mail com perguntas sobre como encontrar mais informações sobre o seu trabalho na internet, como gastos de gabinete, agenda oficial e outros endereços de contato.

Dos 81 senadores, apenas 11 (14% do total) se dispuseram a dar alguma satisfação. Dos 513 deputados, só 124 (24% do total) responderam. Ou seja: dos 594 políticos que compõem o Congresso Nacional, 77% ignoram mensagens de interessados em seu trabalho.


Entre os 135 que responderam aos e-mails, apenas 63 o fizeram no mesmo dia. Outros 53 responderam em menos de uma semana, e 19 demoraram uma semana ou mais.

Quando se trata de interagir com os eleitores via internet as coisas também não são muito positivas. Dos 459 congressistas que possuem sites em funcionamento (69 senadores e 390 deputados), apenas 152 permitem a publicação de comentários dos eleitores. Outros 307 optam por uma comunicação de via única: eles falam e escrevem e os internautas só podem ouvir ou ler –mas não opinar.

Mais notícias desalentadoras quando o assunto é transparência dos gastos de gabinete: 83% dos congressistas não dão essas informações em seus sites.

E blogs? Só 158 congressistas entraram na blogosfera e têm blogs. Outros 436 permanecem fora.

A Medialogue é responsável pelas pesquisas “Político 2.0 – 81 senadores” e “Político 2.0 – 513 deputados federais”. Esses são os estudos nos quais estão as informações apresentadas neste post. O responsável é o jornalista Alexandre Secco.

ExceçõesHá, é claro, alguns congressistas que se destacam e são extremamente ativos no mundo virtual. O estudo da Medialogue tem uma tabela na qual atribui uma pontuação para cada político.

Entre os senadores, os 15 melhores colocados são os seguintes:


Entre os deputados, os seguintes:


O blog no Twitter.
Por Fernando Rodrigues
 
Matéria copiada: 
http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2011-11-20_2011-11-26.html#2011_11-26_06_33_33- 9961110-0

Franklin Martins: “Ninguém pode engavetar a Constituição”

por Luiz Carlos Azenha

O ex-ministro Franklin Martins quer que o Partido dos Trabalhadores apresente um marco regulatório das comunicações baseado no cumprimento da Constituição de 1988.

“Não se arranha a Constituição, mas não se deixa a Constituição na prateleira. Ninguém pode ferir a Constituição. Ninguém pode engavetar a Constituição. Devemos ter no marco regulatório a Constituição na forma de marco. Na íntegra”.

Franklin usou uma cópia da Constituição como “prop” durante boa parte de sua apresentação; ao final, diante de militantes e jornalistas, leu os trechos da Constituição relevantes para o debate. “Está tudo ali”, disse, antes da leitura.

O ex-ministro gastou um bom pedaço de sua fala com um tema antigo: a tentativa das corporações de mídia de interditar o debate, alegando que a proposta de um marco regulatório equivale a censurar a imprensa ou ameaçar a liberdade de expressão.

Franklin lembrou que é filho de um jornalista que foi preso cinco vezes durante a ditadura Vargas. O jornal do pai foi censurado. O ex-ministro disse também que todos os que lutaram contra a ditadura militar no Brasil, que nos infelicitou de 1964 a 1985, também lutaram contra a censura. Sem ironia, lembrou que alguns dos que se arvoram defensores da liberdade de imprensa e de expressão, hoje, colaboraram com o regime militar ou pregaram a derrubada do governo constitucional de João Goulart.


Franklin disse que o quadro regulatório do setor, hoje, é o do “jeitinho”, dos “laranjas”, um “cipoal de gambiarras”, a “terra de ninguém”, a “lei da selva”. Lembrou que o Código Brasileiro de Telecomunicações, que rege o setor de rádio e televisão, em breve vai completar 50 anos: é de 1962.

Disse que os empresários brasileiros da radiodifusão, a um debate aberto, amplo e transparente, parecem preferir um acerto de bastidores entre eles, as empresas de telefonia e alguns funcionários do governo. Franklin definiu este acerto entre quatro paredes como um “rachuncho”. Disse que um acerto do gênero não daria certo em uma sociedade sofisticada como a brasileira.

Se não houver acordo e, portanto, marco regulatório, Franklin previu que as empresas de radiodifusão serão engolidas pelas teles. Motivo? Em 2010, lembrou o ex-ministro, as teles faturaram 180 bilhões de reais, contra 13 bilhões de reais do setor de radiodifusão.

O ex-ministro enfatizou que o marco regulatório se refere às “comunicações eletrônicas”, não afetando a mídia impressa.

De qualquer forma,  disse que o governo Lula “comeu o pão que o diabo amassou” com a mídia brasileira e lembrou três episódios que, segundo ele, deixaram explícito que Lula e o PT respeitam o direito mesmo de uma imprensa ruim: o jornal que sugeriu que o presidente da República era um estuprador; o jornal que publicou na capa uma ficha falsa da candidata Dilma Rousseff; a emissora de TV que gastou sete minutos para provar a existência de um petardo disparado contra um candidato a presidente. Franklin não mencionou os nomes do jornal, da emissora ou do candidato da oposição.

Ele voltou a destacar o papel da blogosfera como “grilo falante” e, para dar a medida da importância dos blogueiros, citou como exemplo um episódio desta sexta-feira. A carta em que o diretor de redação da revista Veja, Eurípedes Alcântara, anuncia a saída do editor Mário Sabino, começa assim:“Meus caros, antes que prevaleçam a maledicência e a desinformação, matérias-primas dos bucaneiros da internet, gostaria de esclarecer o que existe de factual sobre a decisão do Mario Sabino de deixar o jornalismo e, como consequência, seu cargo de redator chefe de VEJA”.

A plateia riu.

O relato acima reflete uma hierarquização pessoal. Para fazer a sua própria, ouça as gravações (perdemos os minutos iniciais).


Matéria copiada: http://www.viomundo.com.br/politica/franklin-martins-ninguem-pode-engavetar-a-constituicao.html

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Projeto de Lei n° 1.701/2011 cria recompensa para quem denunciar corrupção

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

O cidadão que denunciar crime contra a administração pública poderá receber uma recompensa equivalente a 10% do total de bens e valores recuperados pela Justiça.

A medida consta no Projeto de Lei 1701/11, do deputado Manato (PDT-ES), em tramitação na Câmara. A recompensa será limitada a cem vezes o valor do salário mínimo (atualmente em R$ 545).

O projeto cria o Programa Federal de Recompensa e Combate à Corrupção. Segundo o texto, a denúncia poderá ser apresentada à polícia ou ao Ministério Público por qualquer pessoa com mais de 18 anos. 

A proposta garante o anonimato ao denunciante. Se for necessário, ele poderá ser incluído no Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, instituído pela Lei 9.807/99.

Entre os crimes contra a administração pública estão o peculato (apropriação ou desvio de verbas públicas), a prevaricação (atrasar ou prejudicar o cumprimento de atos públicos em benefício próprio) e a corrupção passiva (recebimento de vantagem indevida).

“O incentivo à denúncia por meio de recompensa auxiliará a polícia e o Poder Judiciário na coleta de provas, agilizando os procedimentos investigatórios e judiciais, e propiciando um aumento na resolução de crimes”, avalia o deputado Manato.

De acordo com a proposta, a União criará o Fundo de Recepção e Administração de bens e valores recuperados em ações transitadas em julgado. Os recursos para o pagamento, também sigiloso, aos denunciantes, sairão do fundo.

Tramitação
O projeto tramita de forma conclusiva nas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Confira a Proposta na Íntegra

Presidenta Dilma lança o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional.



Institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 17 a 21 e § 4o do art. 83 da Lei no 7.210, de 11 de julho de 1984, 

DECRETA: 

Art. 1o  Fica instituído o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional - PEESP, com a finalidade de ampliar e qualificar a oferta de educação nos estabelecimentos penais. 

Art. 2o  O PEESP contemplará a educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos, a educação profissional e tecnológica, e a educação superior. 

Art. 3o  São diretrizes do PEESP:
I - promoção da reintegração social da pessoa em privação de liberdade por meio da educação;
II - integração dos órgãos responsáveis pelo ensino público com os órgãos responsáveis pela execução penal; e
III - fomento à formulação de políticas de atendimento educacional à criança que esteja em estabelecimento penal, em razão da privação de liberdade de sua mãe. 
Parágrafo  único.  Na aplicação do disposto neste Decreto serão observadas as diretrizes definidas pelo Conselho Nacional de Educação e pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. 

Art. 4o  São objetivos do PEESP:
I - executar ações conjuntas e troca de informações entre órgãos federais, estaduais e do Distrito Federal com atribuições nas áreas de educação e de execução penal;
II - incentivar a elaboração de planos estaduais de educação para o sistema prisional, abrangendo metas e estratégias de formação educacional da população carcerária e dos profissionais envolvidos em sua implementação;
III - contribuir para a universalização da alfabetização e para a ampliação da oferta da educação no sistema prisional;
IV - fortalecer a integração da educação profissional e tecnológica com a educação de jovens e adultos no sistema prisional;
V - promover a formação e capacitação dos profissionais envolvidos na implementação do ensino nos estabelecimentos penais; e
VI - viabilizar as condições para a continuidade dos estudos dos egressos do sistema prisional. 
Parágrafo único.  Para o alcance dos objetivos previstos neste artigo serão adotadas as providências necessárias para assegurar os espaços físicos adequados às atividades educacionais, culturais e de formação profissional, e sua integração às demais atividades dos estabelecimentos penais. 

Art. 5o  O PEESP será coordenado e executado pelos Ministérios da Justiça e da Educação. 

Art. 6o  Compete ao Ministério da Educação, na execução do PEESP:
I - equipar e aparelhar os espaços destinados às atividades educacionais nos estabelecimentos penais;
II - promover a distribuição de livros didáticos e a composição de acervos de bibliotecas nos estabelecimentos penais;
III - fomentar a oferta de programas de alfabetização e de educação de jovens e adultos nos estabelecimentos penais; e
IV - promover a capacitação de professores e profissionais da educação que atuam na educação em estabelecimentos penais. 

Art. 7o  Compete ao Ministério da Justiça, na execução do PEESP:
I - conceder apoio financeiro para construção, ampliação e reforma dos espaços destinados à educação nos estabelecimentos penais;
II - orientar os gestores do sistema prisional para a importância da oferta de educação nos estabelecimentos penais; e
III - realizar o acompanhamento dos indicadores estatísticos do PEESP, por meio de sistema informatizado, visando à orientação das políticas públicas voltadas para o sistema prisional. 

Art. 8o  O PEESP será executado pela União em colaboração com os Estados e o Distrito Federal, podendo envolver Municípios, órgãos ou entidades da administração pública direta ou indireta e instituições de ensino. 

§ 1o  A vinculação dos Estados e do Distrito Federal ocorrerá por meio de termo de adesão voluntária. 

§ 2o  A União prestará apoio técnico e financeiro, mediante apresentação de plano de ação a ser elaborado pelos Estados e pelo Distrito Federal, do qual participarão, necessariamente, órgãos com competências nas áreas de educação e de execução penal. 

§ 3o  Os Ministérios da Justiça e da Educação analisarão os planos de ação referidos no § 2o e definirão o apoio financeiro a partir das ações pactuadas com cada ente federativo. 

§ 4o  No âmbito do Ministério da Educação, as demandas deverão ser veiculadas por meio do Plano de Ações Articuladas - PAR de que trata o Decreto no 6.094, de 24 de abril de 2007. 

Art. 9o   O plano de ação a que se refere o § 2o do art. 8o deverá conter:
I - diagnóstico das demandas de educação no âmbito dos estabelecimentos penais;
II - estratégias e metas para sua implementação; e
III - atribuições e responsabilidades de cada órgão do ente federativo que o integrar, especialmente quanto à adequação dos espaços destinados às atividades educacionais nos estabelecimentos penais, à formação e à contratação de professores e de outros profissionais da educação, à produção de material didático e à integração da educação de jovens e adultos à educação profissional e tecnológica. 

Art. 10.  Para a execução do PEESP poderão ser firmados convênios, acordos de cooperação, ajustes ou instrumentos congêneres, com órgãos e entidades da administração pública federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com consórcios públicos ou com entidades privadas.  
 
Art. 11.  As despesas do PEESP correrão à conta das dotações orçamentárias anualmente consignadas aos Ministérios da Educação e da Justiça, de acordo com suas respectivas áreas de atuação, observados os limites estipulados pelo Poder Executivo, na forma da legislação orçamentária e financeira, além de fontes de recursos advindas dos Estados e do Distrito Federal. 

Art. 12.  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 


Brasília, 24 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República. 


DILMA ROUSSEFF
José Eduardo Cardozo
Fernando haddad

Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.11.2011 

PF no DNIT - Operação Anjos do Asfalto visa combater um grupo suspeito de desviar verbas públicas federais no Departamento de Transportes; ação cumpre 27 mandados de busca e apreensão em sete Estados

PF busca grupo suspeito de desviar R$ 30 mi no Dnit

PF busca grupo suspeito de desviar R$ 30 mi no Dnit  
Foto: ANDRE DUSEK/AGÊNCIA ESTADO

Operação Anjos do Asfalto visa combater um grupo suspeito de desviar verbas públicas federais no Departamento de Transportes; ação cumpre 27 mandados de busca e apreensão em sete Estados

Por Agência Estado 

25 de Novembro de 2011 às 11:35
 

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal em Ji-Paraná (RO) desencadearam hoje a Operação "Anjos do Asfalto", com o objetivo de combater um grupo suspeito de desviar verbas públicas federais no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit). O prejuízo aos cofres públicos podem ultrapassar a cifra de R$ 30 milhões.

A operação cumpre 27 mandados de busca e apreensão em sete Estados (Minas Gerais, Rondônia, São Paulo, Rio, Maranhão, Piauí Acre) e no Distrito Federal, envolvendo mais de 160 policiais federais e 20 analistas da Controladoria-Geral da União (CGU). 

Além de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou o imediato afastamento do cargo de cinco agentes públicos que deveriam fiscalizar e acompanhar a execução da obra de pavimentação asfáltica da BR-429, que liga o município de Presidente Médici a Costa Marques, em Rondônia.

Segundo a PF, a empresa executora da obra utilizou material de baixa qualidade, bem como não tem executado serviços nos termos do contrato, descumprindo o projeto. 

Agentes públicos responsáveis pela fiscalização e acompanhamento da execução da obra eram coniventes e omissos em relação às irregularidades, mediante promessa e recebimento de vantagens indevidas, além de atuarem em conjunto com a empresa executora com o objetivo de driblarem a fiscalização de órgãos de controle.

Matéria copiada: http://brasil247.com.br/pt/247/brasil/26483/PF-busca-grupo-suspeito-de-desviar-R$-30-mi-no-Dnit.htm 


Rodovia BR 429 em Rondonia.