domingo, 1 de setembro de 2013

O planejar no Brasil e os movimentos sociais.

1. O planejamento - Brevemente, pode-se dizer que o ato de planejar consiste em observar o passado e o presente para preparar-se para o futuro. Nessa avaliação do que já existe de evidência histórica, estabelecem-se relações de causa e consequência a fim de entender como se dão os processos analisados, sendo eles técnicos, econômicos, políticos, sociais, culturais ou ambientais. 

Desta maneira, assume-se um rumo a ser tomado composto por objetivos, metas e prazos e presume-se que ocorrerão determinados comportamentos (individuais, regionais, nacionais, governamentais, institucionais).

O planejamento é necessário em todas escalas, desde a individual à global, para que as tomadas de decisão tenham coerência entre si e levem à consecução de um objetivo que se julga acertado e legítimo. Agora, focando na gestão de instituições, estabelecer metas de curto, médio e longo prazos costuma ser uma prática positiva, afinal, nem sempre são as mesmas pessoas que ocupam os cargos (há rotatividade) e às vezes a perspectiva mais ampla se perde em detrimento das questões mais cotidianas. 

Sendo necessário então haver uma perspectiva de longo prazo nos planejamentos, é preciso também considerar que deverá haver aporte de recursos para que se alcance o que previamente se estabeleceu como desejo a ser perseguido.

Estes dois parágrafos precedentes apresentam uma visão simples e até determinista do planejamento, o que não é um problema se houver ciência de que o planejamento é um instrumento norteador, definidor e redefinidor das ações a serem efetivadas. 

Isto é, pode ser reajustado ao longo do tempo, desde que não se ajuste o tempo todo de forma que se faça o planejamento caminhar para a realidade presente, ao invés da realidade presente caminhar pelo planejamento. 

No setor público, torna-se ainda mais fundamental pois os cargos de tomada de grandes decisões sofrem periodicamente alterações – o que se é bom pelo lado de possibilitar a alternância de poder, por outro lado, dificulta a continuidade de políticas públicas.

Assim, o planejamento é um importante instrumento de gestão que não deve engessar, mas nortear a ação do poder público, especialmente se considerarmos que frequentemente encontra-se a dicotomia “recursos limitados x necessitadas ilimitadas”. 

Porém, é preciso ter em mente que o planejamento é intrinsecamente anacrônico, tal qual a cidade Fedora de Ítalo Calvino (2003) ilustra, é uma cristalização de desejos. E como não se pode afirmar nada sobre o futuro, apenas supor; quando o futuro chega é natural que o planejamento carregue um certo ar de arcaicidade.
No centro de Fedora, metrópole de pedra cinzenta, há um palácio de metal com uma esfera de vidro em cada cômodo. Dentro de cada esfera vê-se uma cidade azul que é o modelo para uma outra Fedora. São as formas que a cidade teria podido tomar se por uma razão ou por outra, não tivesse se tornado o que é atualmente, Em todas as épocas, alguém, vendo Fedora tal como era, havia imaginado um modo de transformá-la na cidade ideal, mas, enquanto construía o seu modelo em miniatura, Fedora já não era mais a mesma de antes e o que até ontem havia sido um possível futuro hoje não passava de um brinquedo numa esfera de vidro.
2. Planejamento burocrático e planejamento democrático - Já posta a importância do ato de planejar em si, é importante esclarecer que há várias formas de se planejar e que cada uma reflete seus pressupostos e concepções, levando a diferentes resultados. A seguir são abordados o planejamento burocrático e o democrático.

O planejamento burocrático calca-se em uma concepção de administração centralizadora que tem eco na economia planificada implantada na antiga União Soviética (LÖWY, 2009), uma referência “socialista”, e também é constatada na administração pública brasileira, uma referência de país capitalista. 

Ou seja, embora o planejamento burocrático reflita conceitos de centralização e  autoritarismo, não é necessariamente atrelado a um modelo econômico específico ou apenas ocorre onde não há rotatividade de  poder. Sua principal característica é a centralização em poucos atores, geralmente do governo[1], das tomadas de decisão em  relação aos rumos da nação. O processo decisório é verticalizado e não há garantias que demandas populares serão consideradas.

O planejamento democrático implica a previsão de ferramentas institucionais de gestão participativa. Isso significa que  cidadãos(ãs) são co-gestores na formulação e deliberação das diretrizes de políticas públicas, juntamente com o executivo e o  legislativo. 

A participação da sociedade a alça a um papel protagonista tornando seus membros responsáveis não só pelo próprio  futuro, individual, mas também pelo coletivo. Se o objetivo do planejamento é a antecipação de ações e ações são empreendidas por  alguém, é estratégico para seu sucesso envolver os alguens necessários tanto à adoção das medidas quanto afetados por elas.

Já existem alguns instrumentos como orçamentos participativo, audiências públicas, conselhos, conferências, referendo, iniciativa  popular e plebiscito além da utilização de meios digitais para promover participação. 

Alguns carecem de regulamentação ou mesmo  alteração da regulamentação existente para tornarem-se viáveis (como os referendos, iniciativas populares e plebiscitos[2]), outros  precisam precisam ser aprimorados como os conselhos, que não existem em diversos municípios, e as audiências públicas, cujos  resultados não exigem obrigatoriedade de serem considerados.

Constata-se então que no Brasil há iniciativas isoladas e movimentos institucionais mais sólidos também na migração de um planejamento burocrático para um participativo – o que não quer dizer que não tenha-se muito a avançar ainda na questão.

3. Celso Furtado e o planejamento brasileiro - É impossível falarmos de planejamento no Brasil e não falarmos de Celso Furtado e desenvolvimento nacional. Para Celso Furtado, fundador da escola econômica conhecida como estruturalismo, tem em sua teoria um grande ponto forte: “a economia brasileira e  suas estruturas são historicamente determinadas”. 

E assim como um país é um produto histórico, assim também é o homem, como ele próprio, um fruto de historicidades. Desta forma, foi um economista que floresceu numa época cujas preocupações eram o  crescimento econômico e o pleno emprego – colocando assim o Estado em papel determinante para atingir essas metas.

Na década de 1950 Furtado foi representante do Brasil na CEPAL[3], onde permaneceu por oito anos e teve contato com Raúl  Prebish, que distanciou-se das concepções hegemônicas dos economistas latino-americanos para elaborar a teoria do sistema centro-periferia. 

Portanto, influenciado tanto por Prebish como pelo keynesianismo e pelo marxismo, Furtado formula sua teoria  sobre desenvolvimento e subdesenvolvimento, título de seu livro publicado em 1961. Nessa obra, ele apresenta uma teoria do  desenvolvimento integrado e tece considerações sobre seus limites nos países subdesenvolvidos.

No contexto da CEPAL, Furtado fez parte do grupo Misto CEPAL-BNDE no biênio 1953-1954 cujos trabalhos subsidiaram o Plano  de Metas do governo JK, a primeira experiência de planejamento no Brasil – empreendida pelo Estado. 

Essa necessidade do  economista de entender o subdesenvolvimento brasileiro para superá-lo foi o que o motivou a, em 1959, criar a SUDENE[4] que  catalisaria as ações do planejamento regional do Nordeste brasileiro nos anos 1960. Saiu do país por causa da Ditadura Militar e retorna após a anistia, filiando-se ao PMDB em 1981 e fazendo parte da Comissão do Plano de Ação do governo de Tancredo Neves.

Percebe-se que o início da história de planejamento do Estado Brasileiro passa necessariamente pela de Celso Furtado. Para ele a intervenção estatal e o planejamento eram remédios necessários para a quebra do ciclo que mantém o Brasil no  subdesenvolvimento, na periferia do sistema. E se, no início tratou-se de um planejamento burocrático, centralizado em algumas  instituições com seus coordenadores e consultores, mais tarde permaneceu um paradigma pavimentador para um planejamento  regional democrático, como pode-se perceber pela instituição da nova SUDENE que vem apostando “no planejamento regional  participativo para impulsão do desenvolvimento nacional”.

4. Planejamento e os movimentos sociais - Apesar dos enormes aspectos positivos proporcionados pelo planejamento democrático, como as cooperativas agrícolas  conquistadas pelo movimento camponês brasileiro (MST) ou o bem-sucedido orçamento participativo em Porto Alegre, o foco nesta  seção será nas consequências negativas do planejamento verticalizado, centralizado e com parco diálogo entre governo e sociedade civil / movimentos sociais. 

O movimento de educação aponta como consequências da “ideologia autoritária de planejamento na educação pública, nas últimas décadas, as seguintes características” (SERPA, 2000):

• enfraquecimento da unidade escolar;

• desvalorização do professor;

• crescimento de quadros técnico-burocráticos nos diversos níveis de gestão da educação;

• desvinculação da unidade escolar pública da sociedade e consequente valorização da unidade escolar privada.

Para superação desses problemas aponta a necessidade de participação nos três níveis administrativos (municipal, estadual e federal) do poder público no que tange à educação pública, incluindo a formulação de planejamento estratégico[5].

Outro exemplo vem do movimento por transporte público. As recentes manifestações que ocorrem pelo Brasil desde 18 de fevereiro[6] foram inicialmente convocadas pelo MPL (Movimento Passe Livre). Trata-se de um movimento nacional que luta por transporte público e que tem como “uma das principais bandeiras a migração do sistema de transporte privado para um sistema público, garantindo o acesso universal através do passe livre para todas as camadas da população”.

Independentemente da exequibilidade ou não da proposta do movimento, o eco que houve na população paulistana por conta do aumento da tarifa de R$3,00 para R$3,20 foi impressionante. 

Acompanhando a movimentação nas redes sociais é recorrente a seguinte frase “não é (só) por causa de 20 centavos que estou indo lá” complementada por uma série de relatos de desrespeito de direitos que deveriam ser minimamente assegurados pelo Estado e não são. 

Mas daí a haver uma mobilização de milhares[7] de pessoas nas ruas antes das 18h (fim do expediente de trabalho) há um caminho que foi percorrido. Ou melhor, não há canais suficientes, ou suficientemente legítimos de diálogo e participação da população, que precisa lançar mão de arriscar sua segurança[8] para que simplesmente seja ouvido que estão insatisfeitos.

5. Conclusão - Bastante se discutiu sobre planejamento burocrático ou democrático e um ponto fundamental é a existência de mecanismo de controle do plano a todos os níveis – local, regional, nacional, continental e, até internacional[9] – por parte da população, organizada em movimentos sociais ou ONGs, ou não. 

Não se trata de abolir uma hierarquia no planejamento, assim como não se defende aqui abolir a democracia representativa. Trata-se de entender a complementaridade que a participação exerce no planejamento corrigindo vácuos de diálogo e legitimidade, fortalecendo a democracia como um todo, inclusive porque o planejamento democrático é corolário do próprio Estado Democrático de Direito consignado na Constituição Federal Brasileira.
São interessantes diretrizes para um planejamento democrático:

• considerar ao menos os três níveis intra-nacionais de governo;

• construir a agenda de forma ampla e participativa, abarcado necessariamente dimensões sociais, culturais, políticas e ambientais;

• garantir canais permanentes de comunicação entre governo e sociedade, de forma a manter processos contínuos e envolventes;

• fomentar debate e munir de informações precisas a população;

• garantir poder de deliberação nos processos de planejamento.

Vale lembrar que um planejamento bem sucedido depende do engajamento de todos atores sociais envolvidos, então um planejamento democrático não apenas intensifica a democracia, como torna todo o processo mais eficaz, dado que pessoas e instituições dispostas a colaborar muitas vezes são a diferença entre um bom plano acontecer ou não.

6. Referências bibliográficas.

CALVINO, I. “As Cidades Invisíveis”, São Paulo: Folha de São Paulo, 2003. pp.16 Disponível em: http://www.marcodejacob.com/uploads/1/6/2/6/16264412/italo-calvino-as-cidades-invisiveis.pdf

GUIMARÃES, J., “As culturas brasileiras da participação democrática”. In: AVRITZER, L. (Org.) A Participação em São Paulo. São Paulo: UNESP, 2005.

GUIMARÃES, Juarez. “A trajetória intelectual de Celso Furtado”. In: TAVARES, Maria da Conceição (Org). Celso Furtado e o Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. pp.15-32. Disponível em: http://www.fpa.org.br/uploads/Celso_Furtado_e_o_Brasil.pdf

GUIMARÃES, Juarez. A construção de um novo paradigma. 

Mimeo LÖWY, M. “Ecossocialismo e planejamento democrático”, In: Crítica Marxista, n.28, 2009. pp.35-50. Disponível em: http://www.ifch.unicamp.br/criticamarxista/arquivos_biblioteca/artigo164Artigo3.pdf

VIERA, F.L. R., “Celso Furtado, pensador do Brasil”. In: CONCEITOS, Julho de 2004 I Julho de 2005.

SERPA, L. F. P. “O Paradigma de Anísio Teixeira: Uma Educação para um Estado Democrático”, 2000. Disponível em: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/livro6/paradigma_at.html

SINGER, P. Introdução à Economia Solidária. Disponível em: http://www.incoop.ufscar.br/Links/textos/paul-singer-2002-fundamentos.

Notas:

[1] Geralmente porque muitas vezes os governos eleitos acabam tendo grande intersecção com grandes grupos econômicos que explicitamente participam de ações de entes do governo, como pode ser constatado no episódio do lobby da Casa Civil (http://www.dgabc.com.br/Noticia/209818/-lobby-causa-desconforto-diz-chinaglia?referencia=buscas-lista) ou no da aprovação da MP dos Portos (http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2013/05/27/camara-quer-restringir-entrada-de-lobistas-no-plenario/)

[2] Campanha em Defesa da Democracia e da República: http://www.adocontb.org.br/index.php?codwebsite=&codpagina=00014286



[5] O Plano Nacional de Educação (PNE) é fruto de grande debate nacional, mas não há comprometimento do governo em seu cumprimento nem mecanismo que vise assegurar isso. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=16478&Itemid=1107

[6] Protestos contra o aumento das tarifas de transporte público no Brasil: http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestos_contra_o_aumento_das_tarifas_de_transporte_público_no_Brasil_em_2013

[7] Para a manifestação de 17/junho/2013 houve mais de 190mil pessoas confirmadas no evento do Facebook.

[8] 24 Momentos dos protestos em São Paulo que você não verá na TV: http://www.melhorquebacon.com/24-momentos-protesto-sao-paulo/

[9] O âmbito internacional se justifica principalmente nas questões ambientais já que, por exemplo, desequilíbrio de ecossistemas e aquecimento global não respeitam fronteiras administrativas.

 

Deu no 247 - Globo se desculpa pelo passado. Mas e o presente?

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Foto - Brasil 247.

Em editorial histórico, jornal O Globo reconhece que errou ao apoiar o golpe militar de 1964, mas diz que outros veículos de comunicação, como Folha e Estado, fizeram o mesmo; mea culpa acontece um dia depois de a emissora ser alvo de um protesto violento de Black Blocs, que atiraram esterco na emissora; ao longo de sua história, Roberto Marinho andou de mãos dadas com os generais, como na foto com João Batista Figueiredo; será mesmo que a Globo se arrependeu ou são lobos que se vestem de cordeiros para aplacar a fúria das ruas?

31 de Agosto de 2013 às 21:58.

sábado, 31 de agosto de 2013

Polícia Federal, onda de suicídios assusta. Em um ano, 11 agentes da PF tiraram a própria vida.

Onda de suicídios assusta - Em um ano, 11 agentes da PF tiraram a própria vida. Atualmente, policiais morrem mais por suicídio do que durante combate ao crime. Conheça as possíveis causas desse cenário dramático.

Josie Jerônimo e Izabelle Torres.
 

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DRAMA - Em 40 anos, 36 policiais federais perderam a vida no cumprimento da função.
Um terço desse total morreu por suicídio apenas entre 2012 e 2013.
Vista do lado de fora, a Polícia Federal é uma referência no combate à corrupção e ainda representa a elite de uma categoria cada vez mais imprescindível para a sociedade. Vista por dentro, a imagem é antagônica. 

A PF passa por sua maior crise interna já registrada desde a década de 90, quando começou a ganhar notoriedade. Os efeitos disso não estão apenas na queda abrupta do número de inquéritos realizados nos últimos anos, que caiu 26% desde 2009. 

Estão especialmente na triste história de quem precisou enterrar familiares policiais que usaram a arma de trabalho para tirar a própria vida. Nos últimos dez anos, 22 agentes da Polícia Federal cometeram suicídio, sendo que 11 deles aconteceram entre março de 2012 e março deste ano: quase um morto por mês. 

O desespero que leva o ser humano a tirar a própria vida mata mais policiais do que as operações de combate ao crime. Em 40 anos, 36 policiais perderam a vida no cumprimento da função. 

Para traçar o cenário de pressões e desespero que levou policiais ao suicídio, ISTOÉ conversou com parentes e colegas de trabalho dos mortos. O teor dos depoimentos converge para um ponto comum de pressão excessiva e ambiente de trabalho sem boas perspectivas de melhoria.

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FALTA DE ESTRUTURA - Agentes trabalham amordaçados em protesto contra condições desumanas de trabalho
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB) no ano passado mostrou que por trás do colete preto, do distintivo, dos óculos escuros e da mística que transformou a PF no ícone de polícia de elite existe um quatro grave. 

Depressão e síndrome do pânico são doenças que atingem um em cada cinco dos nove mil agentes da Polícia Federal. Em um dos itens da pesquisa, 73 policiais foram questionados sobre os motivos das licenças médicas. 

Nada menos do que 35% dos entrevistados responderam que os afastamentos foram decorrentes de transtornos mentais como depressão e ansiedade. “O grande problema é que os agentes federais se submetem a um regime de trabalho militarizado, sem que tenham treinamento militar para isso. Acreditamos que o problema está na estrutura da própria polícia”, diz uma das pesquisadoras da UnB, a psicóloga Fernanda Duarte.
O drama dos familiares dos policiais que se suicidaram está distribuído nos quatro cantos do País. A última morte registrada em 2013 ainda causa espanto nas superintendências de Roraima, onde Lúcio Mauro de Oliveira Silva, 38 anos, trabalhou entre dezembro do ano passado e março deste ano. 

Mauro deixou a noiva no Rio de Janeiro para iniciar sua vida de agente da PF em Pacaraima, cidade a 220 quilômetros de Boa Vista. Nos 60 dias em que trabalhou como agente da PF, usou o salário de R$ 5 mil líquidos para dar entrada em financiamento de uma casa e um carro. 

O sonho da nova vida acabou com um tiro na boca, na frente da noiva. Cinco meses se passaram desde a morte de Mauro e o coração de sua mãe, Olga Oliveira Silva, permanece confuso e destroçado. “A Federal sabia que ele não tinha condições de trabalhar na fronteira. Meia hora antes de morrer, ele me ligou e disse: Mainha, eu amo a senhora. Perdoa eu ter vindo pra cá sem ter me despedido”.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Marta Suplicy lança Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes.

O Diário Oficial da União, publicado no ultima dia 29 de agosto 2013, traz a publicação do Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes, para todo o território nacional. As inscrições poderão ser feitas até o dia 14 de outubro de 2013.
 
O referido Edital promoverá a seleção de 80 (oitenta) projetos de ocupação para os Centros de Artes e de Esportes Unificados (CEUs).  Sendo que 27 projetos de ocupação serão contemplados em 2013, e os 53 restantes serão contemplados em 2014.  

Importante frisar que cada projeto de ocupação deverá durar pelo menos 06 (seis) meses e contemplar um mínimo de 04 (quatro) atividades culturais.

No Estado do Maranhão somente dois CEUs estão habilitados a participarem deste Edital e fica um no Município de Açailândia com área construída de 3.000 m2. E o outro fica no Município de Codó tendo também uma área construída de 3.000 m2.      

Conheça mais sobre os CEUs clicando aqui: http://ceus.cultura.gov.br./





Para se inscrever e necessário acessar a plataforma - http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/  

Mais informações em www.funarte.gov.br



Leia mais: Ministra da Cultura, Marta Suplicy, presidiu a cerimônia de posse de Guti Fraga na Funarte, e fez o lançamento do Edital de Ocupação dos CEUs das Artes.

Presidente da Funarte Guti Fraga e a Ministra da Cultura Marta Suplicy – Foto: S. Castellano
Presidente da Funarte Guti Fraga e a Ministra da Cultura Marta Suplicy – Foto: S. Castellano
Presidente da Funarte Guti Fraga e a Ministra da Cultura Marta Suplicy – Foto: S. Castellano

Nesta quarta, 28 de agosto, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, deu posse a Guti Fraga como o novo presidente da Fundação Nacional de Artes – Funarte, na presença de diretores e funcionários da Instituição. Durante a cerimônia, realizada na Sala Funarte Sidney Miller, centro do Rio, a ministra fez o lançamento do Edital Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes e anunciou que o Ministério da Cultura irá liberar recursos para dois importantes editais da Funarte: o Prêmio de Dança Klauss Vianna e o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo.

Marta Suplicy disse que estava muito feliz por Guti Fraga ter aceitado o convite para presidir a Funarte, já que ele deixava “um empreendimento de sucesso para trazer esse espírito novo para a Funarte”.  
A Ministra destacou o papel importante da Fundação Nacional de Artes dentro do Ministério da Cultura – “no nosso ministério é o nosso braço mais importante, com seus editais que regulam, que dão reforço para a cultura brasileira” – e afirmou que colocar a arte na rua também é o papel da Funarte. “E o Guti tem a alma perfeita”, disse a ministra.

Marta Suplicy também agradeceu a Antonio Grassi por sua gestão à frente da Fundação e destacou o sucesso do Ano Brasil Portugal, programa que foi desenvolvido na administração de Grassi. “Foi  graças ao empenho e à dedicação dele que tivemos aquele momento histórico tão importante em Portugal”, ressaltou.

A ministra lembrou que nos dez meses do evento, 2.140 artistas exibiram o seu talento e abriram portas na Europa, durante a programação que contabilizou um público de 6 milhões de pessoas no país luso, além dos 555 mil acessos à página eletrônica do Ano do Brasil em Portugal e das 1.500 matérias publicadas na imprensa.

Marta Suplicy avaliou que esse momento histórico veio reforçar a importância da internacionalização da cultura brasileira e da imagem do Brasil. E citou exemplos de países que trabalham muito para construir sua imagem no exterior através da cultura. “A cultura simboliza a identidade. Nós temos obrigação, como Ministério da Cultura, de levar uma imagem do Brasil mais ampla, construir uma imagem mais forte, enxergar o Brasil além do futebol, do carnaval”, afirmou.

E reiterou o apoio ao chamado ‘soft power’. “Nós somos um país novo, que nunca investiu nisso. E nós vamos investir. Não é uma coisa que vai ter resultado muito rápido, mas com persistência teremos grandes resultados. Nós temos o talento em todas as áreas e nós vamos investir em todas elas”, disse a ministra.

Ainda ressaltou o caráter de inclusão social do governo federal, postura também seguida pelo MinC, pois, como lembrou, “ as pessoas têm fome de cultura (…), de conhecer todas as artes e não têm dinheiro, não têm condições de usufruir”. Marta explicou que essa tem sido a finalidade dos editais e programas lançados pelo ministério, como o Edital de Arte Negra, o CEU das Artes e o Vale Cultura, entre outros.

Marta Suplicy detalhou o programa CEU das Artes e dos Esportes, cujo edital o MinC e a Funarte lançam nesta quinta, dia 29 de setembro. A ministra explicou que no total serão 360 CEUs, distribuídos em todas as regiões do país. Esses espaços recebem material – livros, vídeos e filmes, oriundo das instituições vinculadas, como a Funarte, a Biblioteca Nacional e a Ancine (Agência Nacional do Cinema). Ela informou que o MinC já capacitou dois mil gestores, junto aos municípios interessados no programa.

Num primeiro momento, o edital irá selecionar 80 projetos de ocupação para os Centros de Artes e de Esportes Unificados – CEUs. Em 2013, serão contemplados 27 projetos e a partir de 2014, outros 53. Cada projeto selecionado será contemplado com o valor de R$ 100 mil e o período de ocupação será de seis meses. O total investido pelo Ministério da Cultura nesta ação em 2013 é de R$ 3 milhões.

Em sua fala, o novo presidente da Funarte, Guti Fraga, agradeceu a confiança da ministra Marta Suplicy que “reflete o reconhecimento de uma batalha diária que me imponho há 43 anos: fazer arte no nosso país”. Ele acrescentou que “ estar presidente da Funarte é uma grande responsabilidade e imenso desafio de poder desenvolver um trabalho entre a continuidade e a renovação”. E garantiu que vai lutar para aperfeiçoar os resultados positivos alcançados pela Funarte nos últimos anos, em especial, o esforço da democratização do acesso ao fomento público do país inteiro.

Guti ressaltou que para esse esforço tem mantido encontros com o corpo funcional da Instituição e agentes culturais, como na 1ª Mostra Área Viva de Teatro de Rua e da Floresta entre os índios da qual participou no Acre, além de reuniões com representantes da Rede de Teatro de Rua, da Câmara Setorial de Teatro, da APTR, da Cooperativa Paulista, entre outras áreas da manifestação artística do país.  O novo presidente da Funarte disse que vai abrir os espaços da Fundação para a arte e seus artistas, promovendo também formas alternativas de produção.

Nesse sentido, Guti Fraga anunciou uma de suas primeiras ações: uma série de leituras dramatizadas de textos de dramaturgia contemporânea publicados pela Funarte, com a participação de diretores e artistas, ligados aos movimentos culturais do Rio de Janeiro e de outros municípios. “A Funarte deve ser um lugar que viva a arte”, disse Fraga. E fez um convite: “Queiram se deixar levar pelo mundo da magia, da ilusão da paixão que faz o homem voar e entrar no mundo dos espíritos e conhecer a terra do nunca, do jamais (…). Porque a arte é a grande metamorfose da vida, mas para tanto, é bom que se trate bem dos artistas, pois são o espelho e a crônica de nossa época”.

Ao final da cerimônia, a ministra Marta Suplicy anunciou a liberação de recursos pelo MinC para dois importantes programas da Funarte: o Prêmio de Dança Klauss Vianna e o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo. A notícia foi aplaudida com entusiasmo pelo presidente Guti Fraga e todos os funcionários da Funarte presentes à Sala Sidney Miller.

Compareceram à cerimônia o secretário executivo do MinC, Marcelo Pedroso; o secretário da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), Henilton Menezes. Pela Funarte estiveram presentes a diretora executiva, Myriam Lewin; o diretor do Centro de Artes Cênicas, Antonio Gilberto; o diretor do Centro de Artes Visuais, Xico Chaves; a diretora do Centro de Programas de Artes Integradas, Ana Claudia Souza; a coordenadora de Comunicação, Camilla Pereira; o coordenador-geral de Planejamento e Administração, Paulo Grijó, além de outros diretores, coordenadores e demais funcionários da Instituição. Estiveram também na Sala Sidney Miller o responsável pelas rádios da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) no Rio de Janeiro, Chico Teixeira; o representante da Gerência de Cultura e Arte do Sistema SESI/Firjan, Omar Diniz e o artista e crítico de arte Fernando Cocchiarale.

Sobre Guti Fraga. Jornalista, ator, diretor, Guti Fraga criou em 1986, no Vidigal, Zona Sul do Rio, o Grupo Nós do Morro, associação cultural sem fins lucrativos, do qual é o diretor artístico. O Nós do Morro é integrado por jovens interessados na experiência inovadora da arte cênica e por profissionais da área artística e técnica da Favela do Vidigal e de comunidades do entorno. 
Como ator, Guti Fraga atua na televisão, cinema e teatro. Entre seus trabalhos no teatro estão, Sonho de uma noite de verão, uma intromissão do Nós do Morro no mundo de Shakespeare e Burro sem rabo, ou… – ambos com a Cia de Teatro Nós do Morro; Adorável Julia, com Marília Pêra, direção de Domingos de Oliveira; Escrava Anastácia, direção de Luís Duarte; Sonho de uma Noite de Verão e Robin Hood, direção de Gaspar Filho; e Em Nome do Pai, direção de Ernesto Piccolo.  
No cinema, atuou nos filmes Era uma vez, de Breno Silveira; Cazuza, direção de Sandra Werneck; Diabo a quatro, de Alice Andrade; Maria, mãe de Deus, de Moacyr Góes; Cidade de Deus, de Fernando Meirelles e Kátia Lund; O Guarani, de Norma Benguell; O Primeiro Dia, de Walter Salles, além de outros.

Na televisão, Guti Fraga participou das minisséries Subúrbia e JK; dos programas Justiça – Caso Herzog e A Grande Família; e integrou o elenco das novelas De Corpo e Alma; Belíssima; América; Senhora do Destino; Explode Coração; Vila Madalena e Malhação.
Também dirigiu os espetáculos teatrais Torturas de um Coração, de Ariano Suassuna; Os Dois ou o Inglês Maquinista, de Martins Pena; Biroska, de Luis Paulo Corrêa e Castro; Hoje é Dia de Rock, de José Vicente; É Proibido Brincar e Noites do Vidigal, de Luis Paulo Corrêa e Castro; Bandeira de Retalhos, de Sergio Ricardo; e Burro sem rabo, ou…; Sonho de uma noite de verão, uma intromissão do Nós do Morro no mundo de Shakespeare e Os dois cavalheiros de Verona, com a Cia. Nós do Morro. Como preparador de atores para o cinema, Guti trabalhou nas produções Cidade de Deus, de Fernando Meireles e Kátia Lund; Didi, o Cupido Trapalhão (Daniel e Patrícia Petcovic), direção de Paulo Aragão e Alexandre Boury; e Didi quer ser criança, direção de Paulo Aragão.

Link desta Matéria: http://www.funarte.gov.br/funarte/guti-fraga-assume-no-rio-como-presidente-da-funarte/

Matéria copiada de:http://culturavivanews.blogspot.com.br/2013/08/marta-suplicy-lanca-edital-funarte-de.html

 

 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Curso de Formação em Gestão Cultural para os Pontos de Cultura do Maranhão tem início na Biblioteca Benedito Leite em São Luís.

Cerimônia de Abertura - Dionílio, Cristina, Olga Simão, Francisco Barros e Raimundo Diniz.
Ocorreu hoje, dia 29, pela manhã, tendo inicio precisamente às 09:00 horas no auditório da Biblioteca Pública Benedito Leite à abertura do Curso do Programa de Formação em Gestão Cultural para os Pontos de Cultura, e integrantes da Sociedade ligados ao segmento cultural.

A solenidade de abertura contou com a presença da Secretária de Estado da Cultura Srª. Olga Simão, além de diversas lideranças dos pontos de cultural, conselheiros estadual de cultura, superintendente de casas culturais.

Vale registrar o apoio irrestrito de Rosinha que é a gestora da Biblioteca Benedito Leite e toda sua equipe que prestou um apoio imprescindível para o sucesso do referido evento. 

Ressaltamos que este curso está sendo ministrado em todo o Brasil pelo Pontão de Cultura "Comunidade Santo Antônio" – COMUNA S. A. 

Conheça um pouco mais sobre o COMUNS e seu trabalho:
O Referido Pontão de Cultura da COMUNA S.A. - é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, sediada em Belo Horizonte/MG e atua, desde 1991, em projetos culturais e educacionais.  

Nestes 22 anos vem desenvolvendo e apoiando atividades de grupo comprometidas com uma filosofia de trabalho voltada para a ação cultural, educacional e política autônoma em favor da melhoria da qualidade de vida urbana, do desenvolvimento social e da garantia e ampliação dos direitos de cidadania.  

Em 2008, a COMUNA S.A. tornou-se Pontão de Cultura por meio de convênio com o Ministério da Cultura/Programa Cultura Viva da Secretaria de Programas e Projetos Culturais (SPPC), para realização do Programa de Formação em Gestão Cultura dos Pontos de Cultura.  

Dionílio representando o Conselho Estadual de Cultura saúda os Presentes
Este programa visa a realização de um processo de formação específica em gestão cultural, direcionado aos Pontos de Cultura conveniados pelo Ministério da Cultura/Programa Cultura Viva. 

Tal iniciativa contempla ações formativas presenciais e complementares de educação à distância (utilizando internet), possibilitando a formação colaborativa entre Pontos de Cultura, professores, monitores e parceiros, compartilhando experiências de maneira planejada.


O Programa de Formação em Gestão Cultural foi estruturado em conjunto com o Programa Cultura Viva, a partir dos seguintes eixos temáticos que norteiam a programação dos encontros presenciais e do processo formativo à distância:


  • Cooperação, articulação de redes e gestão compartilhada: A Rede de Pontos de Cultura.
  •  Planejamento, desenho e avaliação de programas e projetos.
  • Sustentabilidade das iniciativas culturais: fontes de composição de recursos e plano de sustentabilidade.
  • Gestão Organizacional: aspectos jurídicos, administração, contabilidade e prestação de contas 

Após os encontros presenciais, os alunos participarão do processo formativo utilizando plataforma de EAD (Ensino a Distância). 

Participantes do Curso.
Tal processo será composto de: 

a) curso à distância para aprofundamento dos temas abordados; 

b) Disponibilização do acervo de midiateca: textos, artigos, vídeos e documentos norteadores da ação cultural em transversalidade com outras áreas; 

c) oferecer um espaço virtual para troca de conhecimentos, discussão sobre temas específicos, motivação à participação dos Pontos para que continuem investindo na qualificação de seus membros e a utilizarem as demais ferramentas e veículos de comunicação e participação do Programa Cultura Viva.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Câmara aprova transformação do "Cultura Viva" em lei.

Sandra Rosado
Arquivo/ Saulo Cruz - Dep. Sandra Rosado acatou substitutivo aprovado na Comissão de Cultura.
Como tramitava em caráter conclusivo, proposta segue para análise do Senado, a menos que seja apresentado recurso para votação também no Plenário.

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta terça-feira (27) proposta que torna lei o programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura (Minc). A medida está prevista no Projeto de Lei 757/11, da deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

A relatora na CCJ, deputada Sandra Rosado (PSB-RN), recomendou a aprovação da matéria na forma do substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Cultura com alterações feitas pela Comissão de Finanças e Tributação. O texto seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisado também pelo Plenário.

As emendas da Comissão de Finanças retiraram do substitutivo itens como a capacitação prévia de integrantes dos núcleos culturais, que seria oferecida gratuitamente, a fim de não criar despesas sem determinar a fonte de recursos, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00). A proposta original não implica aumento de despesas, pois o Minc já conta com reserva de recursos para o programa Cultura Viva.
Transferência direta - O substitutivo também determina que os recursos para financiar o programa sejam transferidos diretamente para as organizações responsáveis por suas ações. Assim, dispensa-se a realização de convênios, acordos ou contratos e o dinheiro é depositado na conta corrente do beneficiário. 

Para garantir “um mecanismo de controle para a transferência de recursos públicos”, a Comissão de Finanças e Tributação aprovou um Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura, que deverá reunir dados das entidades interessadas em receber recursos do Cultura Viva.

O Ministério da Cultura ficará responsável pela coleta dos dados. Além disso, as instituições deverão assinar um termo de compromisso com informações sobre as ações a serem executadas, o cronograma de atuação e as metas de cada ação.

Programa - O programa Cultura Viva é desenvolvido pelo Minc desde 2005 e estimula a produção artística local, além de formar redes de mobilização em torno de projetos culturais. Ele é destinado a estudantes e jovens, comunidades tradicionais indígenas, rurais e quilombolas e agentes culturais, artistas e professores. Atualmente, o público prioritário do Cultura Viva é formado por populações de baixa renda.

A proposta mantém as ações atuais do programa, como:
 
- Pontos de Cultura, para articular os trabalhos culturais;


- Pontões de Cultura, para gerenciar regionalmente os Pontos de Cultura;


- Pontos de Mídia Livre, para desenvolver novas mídias e ferramentas de comunicação compartilhadas e colaborativas;


- Escola Viva, para articular os Pontos de Cultura e instituições de ensino;


- Ação Griô, para valorizar a tradição oral;


- Cultura Digital, para desenvolver plataformas de produção e difusão cultural nos ambientes da internet e suportes audiovisuais;


- Interações Estéticas, para promover diálogo entre artista e comunidade; e


- Agente Jovem de Cultura Viva, para estimular o protagonismo juvenil e difusão de bens e produtos culturais.

Íntegra da proposta:

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Banco da Amazônia é assaltado no São Cristovão.

Polícia investiga assalto a banco no São Cristóvão. 

A Polícia Civil já iniciou as investigações a fim de identificar os envolvidos no assalto ocorrido à agência do Banco da Amazônia, localizada na Avenida Guajajaras, no bairro do São Cristóvão, em São Luis.

De acordo com as informações policiais,  ação foi cometida por dois homens  que adentraram a agência e renderam os funcionários.

Segundo informações do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), a ação ocorreu por volta das 07h30 desta terça-feira (27).

Com base no registro da ocorrência, um dos criminosos permaneceu no caixa de autoatendimento, enquanto o comparsa aguardava a abertura da agência.

Os funcionários foram rendidos à proporção que chegavam ao Banco. Na fuga, a dupla subtraiu a arma do vigilante.

Uma equipe do Departamento de Combate a Roubos de Instituições Financeiras (Dcrif), ligado a Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) esteve no local e colheu informações que contribuirão para a identificação da dupla.

Imagens do circuito interno da agência  já estão em poder da  polícia.

Segundo o delegado Luís Jorge, titular da Dcrif, todos os procedimentos policiais iniciais como depoimentos e analise das imagens estão sendo tomados pela Seic, mas por se tratar de uma empresa pública, ele reforça que as investigações vão ficar a cargo da Polícia Federal.